sexta-feira, 13 de maio de 2011

O PACOTE DE BOLACHA

Uma moça estava a espera de seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto.

Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para passar o tempo. Comprou, também, um pacote de bolachas.

Sentou-se numa poltrona, na sala Vip do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.

Ao lado da poltrona onde estava o saco de bolachas sentou-se um homem, que abriu uma revista e começou a ler.

Quando ela pegou a primeira bolacha, o homem também pegou uma. Sentiu-se indignada mas não disse nada. Apenas pensou: “Mas que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho, para que ele nunca mais se esquecesse desse atrevimento!“

A cada bolacha que ela pegava, o homem também pegava uma. Aquilo a foi deixando indignada, mas não conseguia reagir.

Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou:

“ah.. o que esse abusado vai fazer agora? ”

Então, o homem dividiu a última bolacha ao meio deixando a outra metade para ela.

Aquilo era demais! Ela estava bufando de raiva!

Então, pegou seu livro e suas coisas e se dirigiu ao local de embarque.

Quando ela se sentou confortavelmente numa poltrona já no interior do avião, olhou dentro da bolsa para pegar alguma coisa e, para sua surpresa o seu pacote de bolachas estava lá, ainda intacto, fechadinho!

Ela sentiu tanta vergonha! Percebeu que a errada era ela. Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas em sua bolsa.

O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado.

Enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo a dela com ele. E já não havia mais tempo para se explicar... nem pedir desculpas!

Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo a bolacha dos outros e não temos consciência disso?!

Antes de concluir, observe melhor!

Talvez as coisas não sejam exatamente como pensa!

Existem 4 coisas que não se recuperam ...

·         a pedra depois de atirada,
·         a palavra depois de proferida,
·         a ocasião depois de perdida,
·         e o tempo depois de passado.

Autor desconhecido

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