domingo, 28 de maio de 2017

Sophia Love: AO MUDARMOS – NOSSO ATO FINAL

 Ao Mudarmos – Nosso Ato Final
Sophia Love
17/05/2017

Vamos falar sobre perdão. Ele tem dois lados. Um dos lados, primeiro, tem que fazer algo que machuca, prejudica ou perturba o outro. O outro lado, agora que está sendo perturbado, magoado ou ferido - tem que permitir que esteja tudo bem. A culpa ou a retribuição não têm lugar. Não há lugar para vergonha ou necessidade de admoestar. É o amor que lida com os detalhes.

Em um mundo polarizado como a Terra, existem igrejas, escolas, bancos e tribunais construídos para cuidar de tudo que não tem Amor. São lugares de julgamento, dívida, adoração e medição; ritmos fictícios que criamos para que tenhamos réplicas 3D para nossos dilemas internos. Em última análise, começa e termina com a gente mesmo. Não há nada mais, não realmente.

Mas o que isto significa? Acredito que isso significa que estamos aqui agora para nos perdoarmos a um nível mais íntimo. Que nestes dias, onde a exposição diária dos crimes mais hediondos está se tornando norma; estamos finalmente chegando a ele. Pois em todos os casos, eu sou você. Não há pecado ou sacrifício que eu não tenha cometido, nenhum ato repulsivo ou divino a ser desfeito.

Se a unidade é um fato, então Eu Sou Você agora. As vidas e os fractais são meramente restos de retratos quebrados de uma mente - que tenta tratar do infinito. Eu Sou toda possibilidade, sou ausente de limites.

Agora, isso soa bonito e impressionante, mas perceba o escopo de ilimitado - ele alcança para fora em todas as direções. Não é apenas ilimitado nas coisas mais legais.

Assim, nós somos deixados com o no Ser. Outra verdade da unicidade é que cada ato efetua no Eu. O julgamento de qualquer um de nós é sentido por todos nós.

Nosso desejo mais profundo é ser visto e amado. Essas exposições diárias de nossos lados mais escuros estão nos permitindo ser vistos. Até agora, eles não deixaram entrar nenhum Amor. As manchetes nos gritam para culpar e punir. O apelo à polarização nunca foi mais alto ou mais insistente.

O que podemos fazer é começar por dentro. Eu acredito que se nós começarmos lá, a resposta será óbvia.

Se abraçarmos o multidimensional como um atributo pessoal, teremos de considerar uma ideia de que nem todas essas partes eram nosso melhor Eu. Nós fizemos coisas, algumas delas realmente "ruins". O perdão é a nossa única opção.

Se nos mantivermos auto-dirigidos, talvez nós teremos um pouco de sucesso. Afinal, quem te ama e te conhece melhor? É, ou espero que seja, você.

Perdoe-se por tudo que você já fez. Use isso (eu me perdoo), como um mantra. Repita isso com frequência. Enfeite-o. Talvez, uma vez que o auto-perdão se apodere como um plano de ação viável - outros emergirão.

Nós nos permitimos agora terminar uma experiência e construir algo novo. É esta parte nova que eu referencio hoje. Isso será exatamente o que acreditamos ser possível. O perdão é uma resposta, uma possibilidade, e a única opção que não causa mais nenhum dano. O perdão não permite, em qualquer caso, que o dano continue inabalável.

Uma nova ideia, é como esta uma tulipa vermelha. Ele cresce e se mantem sozinha, e floresce. Discutir o perdão enquanto assiste na televisão a uma tempestade de assassinatos, magia negra e pedofilia, é assim. Parece fora de lugar. No entanto, eventualmente, a cor dessa tulipa, sangra no resto e se for forte o suficiente, muda tudo.

Você é tão forte. Eu não sei especificamente qual será a resposta, mas uma coisa é conhecida. Será aquela que promove o crescimento, não a autodestruição. Este campo de tulipas vermelhas parece diferente, mas igualmente tão bonito como a amarela ...

Seja gentil consigo mesmo. Você é o único que você estava esperando.

Com tanto Amor,
~ Sophia


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Sophia Love

Traduzido por Adriano Pereira



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