Emmanuel
(Do livro "Fonte Viva", 147, Francisco Cândido Xavier, FEB)
"Havia muitos que iam e vinham e não tinham tempo para comer." -
(Marcos, 6:31.)
O convite do Mestre, para que os discípulos procurem lugar à parte, a fim de repousarem a mente e o coração na prece, é cada vez mais oportuno.
Todas as estradas terrestres estão cheias dos que vão e vêm, atormentados pelos interesses imediatistas, sem encontrarem tempo para a recepção de alimento espiritual. Inúmeras pessoas atravessam a senda, famintas de ouro, e voltam carregadas de desilusões. Outras muitas correm às aventuras, sedentas de novidade emocional, e regressam com o tédio destruidor.
Nunca houve no mundo tantos templos de pedra, como agora, para as manifestações de religiosidade, e jamais apareceu tamanho volume de desencanto nas almas.
A legislação trabalhista vem reduzindo a atividade das mãos como nunca; no entanto, em tempo algum surgiram preocupações tão angustiosas como na atualidade.
As máquinas da civilização moderna limitaram espantosamente o esforço humano, todavia, as aflições culminam, presentemente, em guerras de arrasamento científico.
Avançou a técnica da produção econômica em todos os setores, selecionando o algodão e o trigo por intensificar-lhes as colheitas, mas, para os olhos que contemplam a paisagem mundial, jamais se verificou entre os encarnados tamanha escassez de pão e vestuário.
Aprimoraram-se as teorias sociais de solidariedade e nunca houve tamanha discórdia.
Como acontecia nos tempos da permanência de Jesus no apostolado, a maioria dos homens permanece no vaivém dos caminhos, entre a procura desorientada e o achado falso, entre a mocidade leviana e a velhice desiludida, entre a saúde menosprezada e a moléstia sem proveito, entre a encarnação perdida e a desencarnação em desespero.
Ó meu amigo, se adotaste efetivamente o aprendizado com o Divino Mestre, retira-te a um lugar à parte, e cultiva os interesses de tua alma.
É possível que não encontres o jardim exterior que facilite a meditação, nem algum pedaço de natureza física onde repouses do cansaço material, todavia, penetra o santuário, dentro de ti mesmo.
Há muitos sentimentos que te animam há séculos, imitando, em teu íntimo, o fluxo e o refluxo da multidão. Passam apressados de teu coração ao cérebro e voltam do cérebro ao coração, sempre os mesmos, incapacitados de acesso à luz espiritual. São os princípios fantasistas de paz e justiça, de amor e felicidade que o plano da carne te impôs. Em certas circunstâncias da experiência transitória, podem ser úteis, entretanto, não vivas exclusivamente ao lado deles. Exerceriam sobre ti o cativeiro infernal.
Refugia-te no templo à parte, dentro de tua alma, porque, somente aí encontrarás as verdadeiras noções da paz e da justiça, do amor e da felicidade reais, a que o Senhor te destinou.
Adorei seu blog. Achei-o de importância para todos os que aqui entram.
ResponderExcluirTambém tenho um blog que fiz com o objetivo de divulgar meus poemas, refletir sobre certos assuntos e dividir com todos que nele entrarem, me colocar a disposição paraa que pessoas possam desabafar suas dores, aflições, e, porque não, dividir também suas alefrias e esperanças. Enfim desejo ser útil aos meus irmãos de alguma forma. Entretanto não sei como fazê-lo aparecer na pesquisa google e não tenho condições de pagar para que isso ocorra.
Peço então que você me auxilie, se isso não lhe parecer inconveniente, colocando um link do meu blog no seu.
Meu endereço: www.liriodecristo.blogspot.com.br
Se você entrar e gostar, por favor me dê uma força.
Agradeço de coração.