segunda-feira, 11 de abril de 2011

REVELAÇÃO

Do livro A Coragem da Fé, de Bezerra de Menezes, pelo Médium Carlos A. Baccelli

Filhos, quantos permanecem na expectativa de novas revelações do Mundo Espiritual por suplemento da fé, olvidam que o Evangelho continua sendo a mensagem inédita da vida que todos carecemos assimilar.

A Ciência, sem dúvida, desvendará aos homens novos caminhos e a luz da Verdade gradativamente resplandecerá para as criaturas, todavia os preceitos básicos para a felicidade humana se resumem na lição do amor que o Cristo ensinou à Humanidade.

O maior desafio para o homem não se constitui na conquista do Cosmos ou no pleno conhecimento das leis que regem o mundo material: o seu maior desafio é a conquista de si mesmo, no domínio mais amplo das próprias emoções e dos pensamentos que se originam em seu mundo intimo.

A aplicação das virtudes cristãs no cotidiano - paciência, perdão e solidariedade -, ontem quanto hoje, dentre outras, é constante apelo à autosuperação que a cada dia se renova.

Tendo-nos sido legado há dois mil anos, o Evangelho não perde atualidade, porquanto as palavras do Cristo, expressando a Verdade, que jamais se altera, são de vida eterna.

Assim, não condicioneis a vossa crença na Doutrina às revelações que vos sejam formuladas sem critério pêlos que habitam as dimensões da Vida Mais Alta.

Não façais a vossa fé depender do miraculoso e do sobrenatural, como se, mentes enfermas, sentísseis sempre a necessidade de vos alimentardes do que extrapola os limites do bom senso.

Os espíritos que, de hábito, convosco intercambiam ainda não diferem muito de vós outros e possuem parcos conhecimentos Vida que se desdobra fora da matéria.

Habilitai-vos, em vosso mundo moral, para os acréscimos que desejais ao que já sabeis da Verdade.

Por outro lado, considerando-vos, considerai a falta de instrumentação mediúnica adequada para que as realidades de Além-Túmulo vos alcancem sem alterações significativas e sem comprometimento de sua autenticidade.

Filhos, contentai-vos com o que tendes, convictos de que ainda não sois gleba para mais farta semeadura.

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