quinta-feira, 9 de junho de 2011

CARMA DE SOLIDÃO

Caminhas, na Terra, experimentando carência afetiva e aflição, que acreditas não ter como superar.

Sorris, e tens a impressão de que é um esgar que te sulca a face.

Anelas por afetos e constatas que a ninguém inspira amor, atormentando-te, não, poucas vezes, e resvalando na melancolia injustificável.

Planejas a felicidade e lutas por consegui-la, todavia, descobres-te a sós, carpindo rude angustia interior.

Gostarias de um lar em festa, abençoado por filhos ditosos e um amor dedicado que te coroassem a existência com os louros da felicidade.

Sofres e considera-te desditoso.

Ignoras, no entanto, o que se passa com os outros, aqueles que se te apresentam felizes, que desfilam nos carros do aparente triunfo, sorridentes e engalanados.

Também eles experimentam necessidades urgentes, em outras áreas, não menos afligentes que as tuas.

Se os pudesses auscultar, perceberias como te invejam alguns daqueles cuja felicidade cobiças...

A vida, na Terra, é feita de muitos paradoxos. E isto se da em razão de ser um planeta de provações, de experiências reeducativas, de expiações redentoras.

Assim, não desfaleças, porquanto é o teu carma de solidão.

Faze, desse modo, uma pausa, nas tuas considerações pessimistas e muda de atitude mental, reintegrando-te na ação do Bem.

O que ora te falta, malbarataste.

Perdeste, porque descuraste enquanto possuías, o de que agora tens necessidade.

A invigilancia levou-te ao abuso, e delinqüiste contra o amor.

A tua consciência espiritual sabe que necessitas de expungir e de reparar, o que te leva, nas vezes em que o jubilo te visita, a retornar à tristeza, rememorar sofrimentos, fugindo para a tua solidão...

Alem disso, é muito provável que, aqueles a quem magoaste, não se havendo recuperado, busquem-te, psiquicamente, assim te afligindo.

Reage com otimismo à situação e enriquece-te de propósitos superiores, que deves por em execução.

Ama, sem  aguardar  resposta.

Serve, sem pensar em recompensa.

O que ora faças no Bem, atenuará, liberará o  que realizaste equivocadamente e, assim, reencontrar-te-ás com o amor, em nome dAquele que permanece ate agora entre nós como sendo o Amor não Amado, porem, amoroso de sempre.

Joanna de Angelis – Psicografado por Divaldo Pereira Franco

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