quarta-feira, 26 de setembro de 2012

COMETA BRILHARÁ COMO 15 LUAS EM 2013



Astrônomos russos descobriram um cometa que, segundo cálculos realizados, aparecerá até 15 vezes mais brilhante que a Lua quando se aproximar da Terra em Novembro de 2013.
O astrônomo Leonid Elenin, do observatório ISON NM explicou que os cientistas Vitaly Newsky e Artem Novivhonok descobriram o cometa em setembro do ano passado e agora a comunidade cientifica confirmou o descobrimento.

Os cientistas dizem que por enquanto o cometa é muito pouco visível, já que está no espaço próximo da órbita de Júpiter, mas irá se aproximando da Terra nos próximos meses até que passe a menos de 2 milhões de Km do Sol em 28 de novembro de 2013.

Para você ter uma noção de quanto isso é pouco em Astronomia, 1 UA (uma Unidade Astronômica) corresponde a cerca de 149,6 milhões de quilômetros, a distância média Sol-Terra. Fazendo uma conta rápida, o C/2012 S1 ISON passará a apenas 0,012 x 149,6 = 1,8 milhões de quilômetros do Sol. E, quando isso acontecer, o cometa estará a apenas 0,4 UA da Terra.
Esse tipo de cometa é conhecido como “sungrazer” e existe o risco de que seu corpo – essencialmente formado por uma gigantesca bola de rocha e gelo, se rompa quando chegar próximo do Sol. Mas se conseguir superar esse obstáculo poderá ser visto da Terra e será quase 15 vezes mais brilhante que a Lua, segundo os astrônomos.

Este cometa promete! Bem perto do Sol, ele deve formar uma cabeleira bem brilhante e uma cauda bem longa, ou seja, tem tudo para ser visível a olho nu e poderá ser um show observacional. Por outro lado, cometas são sempre temperamentais e podem nos frustrar. Mas se se confirmarem as previsões será muito mais espetacular que o último visitante brilhante, o cometa McNaught, que competiu nos céus do hemisfério sul com o brilho de Vênus em 2007.

O cometa, batizado de C2012 S1 ISON parece estar em uma órbita quase parabólica que leva os cientistas a crer que está fazendo sua primeira viagem através do Sistema Solar. Isto significa que pode ter sido expulso de um vasto depósito de escombros gelados que se encontra nos limites do Sistema Solar, a Nuvem de Oort. É o limite exterior da nuvem de Oort que define o limite do nosso sistema solar. É aqui que o efeito gravitacional do Sol torna-se mínimo.

A maioria dos objetos chamamos de cometas orbitam o Sol a distâncias imensas, alguns a mais de 50.000 unidades astronômicas (unidade astronômica é definida como a distância do Sol à Terra).

Acredita-se que os objetos, tais como cometas, que agora residem na nuvem de Oort foram criados mais perto do Sol no período de formação do sistema solar. No entanto, os planetas gigantes gasosos (Júpiter, Saturno ,Urano e Netuno ) com seus imensos campos gravitacionais jogaram esses objetos para longe da influência gravitacional do sol.

Esta teoria é apoiada pelo fato de que a composição da maioria destes objetos assemelha-se as quantidades relativas dos compostos, tais como a água, amoníaco e metano, que definem os gigantes de gás (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno).

Fonte: Daily Mail Co - United Kingdon 

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