Jan Paderewski |
Você já ouviu a
célebre frase: Mãe é mãe?
Esta afirmativa
sempre vem para justificar os atos de que uma mãe é capaz, para ajudar seus
filhos.
E o que uma mãe
dedicada não faz por seus pequenos?
Foi assim que uma
dessas heroínas, desejando encorajar seu jovem filho a tocar piano, o levou a
um concerto do polonês Jan Paderewski.
Depois de se
sentarem, a mãe viu uma amiga na plateia e dirigiu-se a ela para saudá-la.
Aproveitando a
oportunidade para explorar as maravilhas do teatro, o garotinho se levantou e
saiu para sua aventura. Seus passos curiosos o levaram a uma porta onde estava
escrito: Proibida a entrada.
Quando as luzes
diminuíram e o concerto estava prestes a começar, a mãe retornou ao seu lugar e
descobriu que seu filho não estava lá.
De repente as
cortinas se abriram e as luzes se acenderam sobre um impressionante piano Steinway,
localizado bem no centro do palco.
Horrorizada, a mãe
viu seu filho sentado ao teclado, inocentemente catando as notas de uma canção
infantil.
Naquele momento, o
grande mestre do piano fez sua entrada. Rapidamente foi até o piano e sussurrou
ao ouvido do menino: Não pare, continue tocando.
Então,
debruçando-se sobre o pianista júnior, Paderewski estendeu sua mão esquerda e
começou a preencher a parte do baixo.
Logo depois
colocou sua mão direita ao redor do menino e acrescentou um belo acompanhamento
de melodia.
Juntos, o velho mestre
e o jovem noviço, transformaram uma situação embaraçosa em uma experiência
maravilhosamente criativa.
O público estava
perplexo. A mãe estava imóvel na poltrona e sua voz havia sumido da garganta.
Mas o veterano pianista não se perturbou e, usando sua capacidade criativa, tirou
de letra, como se diz.
* * *
Algumas pessoas
pensam que ser criativo é somente inventar coisas grandiosas e fantásticas,
capazes de impressionar multidões.
Todavia, ser
criativo significa ter ideias brilhantes que nos tirem de enrascadas ou
situações difíceis.
Assim, podemos
usar a criatividade em nossas tarefas diárias, tornando-as mais úteis e
eficientes.
Quando usamos
caminhos alternativos para escapar da rotina, estamos sendo criativos.
Ou quando
assumimos um comportamento de bondade e compaixão, promovendo a assistência aos
necessitados de toda ordem.
Ou, ainda, quando
buscamos a solução de um velho problema de uma maneira diferente.
Gandhi, por
exemplo, usou a sua criatividade para libertar seus irmãos indianos do jugo inglês,
sem derramamento de sangue, inovando, de forma radical, as estratégias
vigentes.
Assim, você também
pode pôr em prática seu espírito criativo começando a enfrentar os problemas
conhecidos, de forma inovadora.
Seja preparando
uma refeição, tentando arranjar mais espaço no quarto apertado ou criando uma
nova receita, cujos ingredientes sejam os restos que sobraram do almoço, todos
podemos usar nossa criatividade.
Portanto, quando
nos depararmos com uma situação que nos pareça de difícil solução, lembremo-nos
de Jan Paderewski e usemos nosso poder criativo para sair dela com elegância.
* * *
A criatividade é
natural na infância e todos somos criativos.
O que geralmente
acontece é que os adultos acabam prejudicando a criança com julgamentos e
enquadramentos forçados que a impedem de expressar-se livremente.
Por essa razão,
vale a pena refletir um pouco sobre o assunto e buscar incentivar nos pequenos
a sua capacidade criativa.
Redação do Momento
Espírita com base em fato da vida de Ignacy Jan Paderewski (1860-1941).
Em 16.11.2010.
Reblogado do website Momento Espírita
Link desta mensagem: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=645&let=U&stat=0
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