sexta-feira, 24 de julho de 2015

Judith Coates: DISSOLVENDO O VÉU


DISSOLVENDO O VÉU

Mensagem de Judith Coates
22 de Julho de 2015

Amado, agora nós iremos falar como olhar através do véu da separação, como se mover desta dimensão que parece tão real para a Realidade – “R” com letra maiúscula – além do véu das aparências.
 
Você quer saber: “Quem sou eu? Onde estou? Do que tudo isto se trata?

Você está tendo os pontos de interrogação de como pode ser a vida, e fica se perguntando: “Há mais na vida do que estou experienciando?” E você sabe que a resposta é: “Sim, há muito mais.”
 
Assim, eu lhe digo: O primeiro passo para dissolver o véu é saber, acreditar, aceitar que há mais.
 
Agora, há muitos irmãos e irmãs que lhe dirão: “Isto é tudo o que há. Você nasceu, você cresceu, você vive alguns anos e, então, se tiver sorte, pode deitar o corpo na cama, em paz.”

Se assim não for, você pode ter o que é chamado de acidente ou algo que lhe aconteça.
Na verdade, nada lhe acontece que você já não tenha convidado para estar em sua experiência.

Mas quando você reconhecer que, talvez, haja algo muito mais na vida do que apenas o que você vê diante de você, com os olhos físicos, você já deu o primeiro passo para reconhecer que o véu, como eu o chamei, está realmente se tornando mais fino a cada vez que você tem o que é chamado de experiência de despertar.

Passo número 2 – O 1º passo era reconhecer que há mais. O 2º passo é passar algum tempo em meditação, passar um tempo fora do reino das aparências, interiorizar-se. Eu lhe sugeri que você passasse pelo menos 15 minutos em meditação, todos os dias. E, espero, como eu disse muitas vezes, quando você passar 15 minutos, que seja tão bom que você queira mais, e passe meia hora.

Agora, eu sei que você tem uma agenda lotada, e você pode ter um empregador que espera que você introduza pelo menos oito horas todos os dias e provavelmente mais, mas eu diria que verdadeiramente Aquele que o está empregando - em outras palavras, o seu Eu Superior, gostaria de sugerir que você introduzisse pelo menos 15 minutos, meia hora, talvez até mesmo o estenda para uma hora se puder; depois de algum tempo, não no início.

É como todos os exercícios que você faz. Você começa o exercício com um tempo curto, e então, você aumenta o tempo que pode, para continuar fazendo o exercício. Assim, é a mesma coisa com a meditação, porque quando se senta em silêncio e se interioriza, parece muito estranho o que você traz para experienciar. Às vezes, você fica um pouco impaciente e você quer se levantar e se movimentar, porque é isto o que você sempre experienciou.

Então, ao se interiorizar no espaço tranquilo, a mente lhe dirá que você está “perdendo tempo”. Você deveria estar fazendo alguma coisa. Mas esta é a maneira do mundo, e esta é a linguagem do mundo. Então, você diz para esta voz: “Está bem, mais tarde.” E você se senta lá por algum tempo e escuta.

Isto é tudo o que você tem a fazer. É a própria simplicidade, sentar-se em uma posição confortável. Não o faça se estiver desconfortável e quiser sair desta posição. Sei que há determinadas posições que são, supostamente, mais sagradas do que outras, mas eu lhe digo que se não for confortável, o corpo começará a reclamar e, então, você terá que prestar atenção ao corpo. Portanto, encontre uma posição confortável, onde possa estar tranquilo e possa se interiorizar e ouvir.

No início, é provável que você não tenha grandes revelações. Talvez você diga: “Bem, eu não sei se isto valia alguma coisa. Nada veio para mim, exceto que eu pensei em meu primo Harold, em minha tia, e em meu amigo que está passando por uma certa aventura ou desafio.”

Muitas idéias, pensamentos e visões passam pela mente inicialmente. Não há problema algum. Não tente interromper estas idéias e pensamentos, porque quando você o fizer, estará se concentrando em tentar interromper todas as idéias e a mente ficará muito, muito, ocupada. Assim, permita que todos os pensamentos passem. Não passe muito tempo com eles, mas permita que eles passem. Deixe a mente se fatigar e, então, você chegará ao espaço tranquilo.

Nas primeiras vezes, talvez até mais do que algumas, quando tentar fazer isto, terá muitas idéias e pensamentos diferentes que querem a sua atenção. Permita. E quando praticar isto, você saberá que isto é realmente um presente que você se dá – um presente de um tempo tranquilo. E ainda que não tenha grandes revelações no início, pelo menos você permitiu que o corpo descansasse, e há muitos benefícios nisto.

Mais tarde, você pode perceber que ouvirá uma voz, ou terá uma idéia. Haverá algo que chega até você, que não estava programado, de acordo com a atividade da mente. Será algo que apenas se propõe a você. Ouça. Não tente analisar. Apenas ouça, ou apenas veja, porque você pode ser clarividente e pode ter experiências visuais. Ou pode ouvir algo.

Mas, acima de tudo, esteja atento. Quando algo vier à mente, você pode tomar conhecimento do mesmo e, então, deixá-lo passar. Se for importante, ele retornará para você. Se não for importante e estiver apenas de passagem, ele irá passar. Quando você se permite estar no espaço da receptividade, há muitas coisas que podem chegar a você e que virá a você depois de algum tempo.

No início, é como algo novo, será estranho. Parecerá que: “Por que estou perdendo tempo fazendo isto, quando poderia estar fazendo outra coisa?” Mas quando você se permite interiorizar no silêncio e na voz tranquila, há revelações de novos mundos que vêm até você. Inicialmente, novos mundos, e, então, mais tarde, haverá o espaço vazio, o espaço de cura apenas, o espaço de apenas conhecer, o espaço que não tem que ser preenchido com pensamentos. Você ficará lá por algum tempo, e será muito bom.

Quando você alcançou o sentimento do não pensamento, sem dúvidas, apenas o vazio e se sente confortável, você está atravessando o véu que criou para si mesmo, o véu que diz: “Isto é tudo o que há, apenas as aparências, apenas todas as atividades que os meus amigos e eu estamos vivenciando.”

Você criou uma experiência para si mesmo, que é mais importante. Você experienciou o espaço que está além do conhecimento desta realidade – com “r” minúsculo. Quando você está no espaço do que parece ser o vazio e, no entanto, é como o espaço exterior, o que você chama de espaço profundo entre todos os universos e sistemas solares, você está entrando no que parece ser um território desconhecido, e, no entanto, é um estado que você conhece bem. É um espaço de amor, um espaço onde você se encontra aceito no amor.

Você pode trazer a este espaço uma idéia de alguém, mas, na verdade, é o próprio Amor, o Ser sagrado que você é, e você terá uma enorme sensação de felicidade, de alegria, de aprovação.

Agora, não seja impaciente com você mesmo. Se nada vier no primeiro dia, na primeira semana, ou no primeiro mês, não diga: “Bem, eu tentei e não funcionou.” Isto é o que eu vejo muitas vezes, com outras pessoas. É necessário um pouco de disciplina, um certo espaço de dizer: “Sim, isto vale a pena. Vou perseverar nisto.”

Compartilharei com você que isto é valioso. Era algo que eu conheci quando criança e, no entanto, era algo que eu tive que renovar em minha experiência. Eu era muito feliz nisto, pois tinha pais, amigos e professores que conheciam o valor de uma meditação profunda. Eles me diziam, mesmo quando eu estava em uma idade jovem e ativa, que é bom estar no silêncio. Agora, os jovens não gostam realmente de estarem em silêncio. Eles gostam de ter atenção de imediato, e eles gostam de experimentar a voz.

Assim, como eu já disse, não seja impaciente com você. Saiba que realmente é um prêmio valioso. Sei que não lhe foi ensinado isto em seu mundo. Seu mundo diz que você deve agir, deve realizar, deve ser ativo. Mas, na verdade, eu lhe digo que a coisa importante que irá levar com você, depois de deixar o corpo, é um conhecimento do Amor que você manteve todo o tempo.

Pois, na verdade, quando você vai para a sua própria Luz, quando libera o corpo, você vai para o Amor, e o Amor está esperando o tempo todo a sua aceitação. O Amor está esperando neste estado meditativo e quer presenteá-lo com a aceitação, com o sentimento de dignidade que o mundo não conhece. Neste espaço, você irá encontrar o seu Eu verdadeiro.

Depois que você esteve neste espaço por algum tempo... e isto pode levar algum tempo ou não, assim eu não lhe direi que isto leva um mês, ou um ano. É preciso praticar, estar no espaço tranquilo.E, então, depois de algum tempo, você irá encontrar o seu Eu verdadeiro que ultrapassa qualquer aparência, qualquer descrição.

Podemos usar palavras para descrever o espaço do Amor, mas a experiência do Amor é outra coisa, não é? Quando você entrar neste espaço e você amar a todos, você encontrou o seu Eu verdadeiro, um Eu que o mundo não aprecia, não valoriza. Você não obtém uma recompensa do mundo por viver no amor. Exatamente o oposto é verdade, como você vê o mundo neste dia.

Mas eu lhe digo: Tenha esperança, porque quando você estiver encontrando o amor em si mesmo, e quando experienciar o Amor do Eu Superior, você está manifestando esta vibração ao mundo que não compreende e não valoriza o Amor, e você estará mudando o próprio mundo.

Está chegando um momento em que você irá se lembrar, e os irmãos e irmãs se lembrarão, como é viver no Amor; sem ter que realizar, sem ter que ser competitivo e passar por cima de outros, como você sobe na escada da vida, mas apenas permanecer no espaço onde todos estão bem.

Todos são amados com um Amor eterno que existia antes dos tempos, e este Amor irá permanecer até mesmo depois que o propósito do tempo tiver sido cumprido. O tempo tem um propósito, e não existirá para sempre.

Haverá um momento, fora do tempo, quando você não precisar mais do conceito do tempo e as restrições que o tempo coloca em você, quando você será apenas o Eu divino que você é, no Amor, aceito por Quem e o Que você é, o Eu divino.

Não a identidade que o mundo lhe dá, pois isto é passageiro e fugaz, e, geralmente, cheio de julgamento, mas o seu Eu que vive eternamente e que habita no Amor para sempre. Isto é quem você é, e é isto o que veio compreender – tornar real em sua consciência – quando você faz a prática da meditação.

Quando você entrar no espaço que acabo de descrever - o espaço do Amor, onde você se ama, você ama a todos, você não precisa ter um objeto de amor. É apenas um mar de amor. Você permanece lá por algum tempo, porque é tão bom!

Então você começa a perceber que, fora dos ditames do mundo, há outro reino inteiro que só conhece o amor, e você entra no espaço de ser capaz de experimentar, de chamar outros que entraram nesse reino, talvez ao liberar o corpo, de modo que eles não têm que arrastar o corpo, não têm que vesti-lo, alimentá-lo e estar atento a todas as suas necessidades.

Eles se encontram em um espaço de grande amor. É por isto que você ouviu histórias daqueles que tiveram a “experiência de quase-morte”, onde eles não queriam retornar à vida humana, porque o Amor era tão bom e, no entanto, eles sabiam que havia algo remanescente no mundo, na experiência da humanidade, que eles ou queriam ou sentiam que tinham que cumprir.

No espaço do grande Amor, você pode comungar com qualquer pessoa que queira – os entes queridos que partiram e, no entanto, eles não se afastaram de você, ou não foram a lugar nenhum, longe de você. Eles estão em um grande espaço de Amor, pois eles o acessaram.

Lá, você irá encontrar Mestres de outros tempos, aqueles dos quais você disse: “Se eu pudesse ter uma breve visita com eles” – alguém a quem admirou, talvez, um professor... Você pode fazer isto no momento da meditação, mesmo enquanto permite que o corpo funcione.

Quando você está no espaço da meditação muito profunda, o corpo sabe como cuidar de si mesmo. O coração continuará batendo. Todos os órgãos farão exatamente o que devem fazer. O sangue continuará circulando. O sistema digestivo continuará a digerir.

E, então, quando você voltar à consciência do corpo e tiver que fazer algo com ele, ele o estará esperando. Entretanto, há grandes mestres que entraram em uma meditação muito profunda e decidiram que eles não queriam reativar o corpo, assim eles não precisaram. Mas, isto é uma exceção, e não irá acontecer com você. Assim, não tem que sentir que se entrar em uma meditação muito profunda e se esquecer de sua realidade, que tudo irá se dissolver.

Isto não lhe acontecerá. Você sempre manterá uma pequena... o que você chama de cordão de prata... uma ligação com o corpo, até que o corpo não mais exista. O corpo desiste sempre de forma voluntária. Ele nunca é levado de você, embora possa haver uma grande persuasão que lhe é dada, como aqueles que estão nas atividades de guerra.

Você tem histórias daqueles nos campos de batalha que não irão desistir do corpo, porque eles estão optando por não fazer isto, embora o irmão ao lado deles possa deitar o corpo, e o irmão do outro lado faça o mesmo. É sempre uma escolha.

Isto lhe foi dito, e é uma grande verdade, que quando aqueles liberarem o corpo, eles assumirão a aparência de como eles estavam em seu auge; não como eles estavam nas últimas semanas antes de liberarem o corpo, o que pode ter sido mais trágico de olhar, mas eles terão a aparência de quando estavam no auge.

Muitas vezes, eles se lembram de quando eles foram muito alegres, muito ativos – porque eles são, como você – e eles estarão no auge da vida, na vida espiritual, sem temor.

Veja, uma das coisas que esgota o corpo, e também a pessoa, é o medo, a preocupação, o pensamento de que você tem que fazer tudo o que o empregador lhe disse, todos os temores que você tem que ter, tudo o que os pais lhe disseram, enquanto você crescia, que tinha que agir de determinada maneira – andar com a coluna reta, levantar a cabeça, nunca olhar para baixo e nem para trás – todas as coisas que são “boas para você”.

Mas, na verdade, às vezes, todas as disciplinas da educação podem ser um pouco cansativas para o espírito. É por isto que eu lhe recordo, de vez em quando, para se tornar a criança, o pequeno, que está entusiasmado com a vida. A vida é tudo o que há, e eles querem saber mais sobre ela.

Você quer saber mais sobre a vida. Você quer saber: “Como é que eu trabalho com o corpo? Como faço para que ele se torne da maneira que quero que ele seja?” Na verdade, você está sempre exercitando o corpo, como vê que é possível. Isto não é dito como um julgamento. Seu corpo responde ao que você lhe diz. Quando você está feliz e ama o seu corpo, ele o amará.

Você é a Força criativa que está ativando o corpo.
Você está no comando.

Agora, eu sei que o corpo, às vezes, fala com você: “Bem, isto é muito engraçado. Você acha que está no comando? Eu lhe mostrarei.” E, então, você começa com uma dor no tornozelo, ou, ai de mim, uma enxaqueca. E você responde. Você responde por força do hábito.

Assim, estou lhe dizendo: Quando estiver no espaço do grande amor, você irá amar a sua criação. Você amará o seu corpo, e ele parecerá diferente para você. Isto não acontece de imediato, geralmente. E como eu disse, você teve muita sorte em outras vidas, onde cresceu em uma comunidade espiritual que o aceitou como o pequeno, sabendo que você é a Energia divina que ativa a sua criação, o corpo.

Quando você se permite entrar em uma experiência de meditação profunda e se sente como Amor, nada além do Amor, nada que tenha que ser analisado, nada que tenha que ser descrito, você tem, então, a oportunidade de falar com qualquer pessoa, em qualquer lugar, a qualquer momento, de algumas das eras da sagrada Mãe Terra, e os seres planetários com quem você esteve em outras encarnações ou não encarnações, para voltar e se reavaliar nas outras vidas, de reagrupar todas as outras vidas, encarnações e não encarnações de experiências, e você irá se perceber como muito abundante.

Você pode se conectar com o que foi denominado neste momento como Ets. Você perceberá que:”Oh, meu Deus, eu tive experiências como um ET, mas não sabia que era um ET. Eu era apenas um ser. Eu era uma consciência. Mas os outros, talvez, iriam me descrever como um ET, porque naquele momento eu não estava vivendo na sagrada Mãe Terra.”

Você foi o pequeno protozoário. Você foi o peixe que nadou no mar. Você foi um animal de quatro patas. Você foi um macaco muito ágil que balançava entre as árvores. Algumas vezes, há um sentimento dentro de você de que gostaria de fazer isto novamente.

“Oh, assim eu poderia ser livre e balançar entre as árvores, de galho em galho.”

Bem, você está revivendo, neste ponto, uma experiência que já teve. Caso contrário, como este conceito, esta idéia, este sentimento encontraria um espaço em sua consciência? É porque você o fez. Você já o foi.

Os seres humanos se colocaram no alto da pirâmide e dizem que eles estão no topo da árvore evolutiva. Bem, eu compartilharei com você que no que você percebe como algumas centenas de anos a partir de agora, talvez até duas centenas de anos, talvez, apenas daqui a cem anos, será vista uma evolução onde a forma humana será diferente do que é agora, e o receptor humano, também conhecido como o cérebro, será capaz de ser bem mais receptivo e telepático do que você tem conhecimento agora. Você está caminhando para isto.

Assim, daqui a cem anos, você poderá olhar para trás nesta história e dizer: “Bem, estou feliz por não ter vivido então. As coisas eram muito brutas, relativamente.” Assim, eu lhe digo: Não julgue. Não há espaço para o julgamento. Há somente espaço para o amor.

Permaneça sempre no amor.
Pratique a meditação.

Conecte-se novamente com a sua Totalidade e não haverá mais véu.

Assim seja.

Por favor, respeite os créditos ao compartilhar
http://stelalecocq.blogspot.com/2015/07/dissolvendo-o-veu.html
www.oakbridge.org.
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Grata Regina!

LUZ!
STELA

Fonte: De Coração a Coração
http://stelalecocq.blogspot.com.br/





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