O amor materno emociona e, em
determinadas ocasiões, chega ao nível do sagrado.
Aconteceu, em Fortaleza, no Ceará, o
fato de uma mãe, de apenas vinte e oito anos, dar à luz seu filho e entrar em
coma, logo em seguida.
O bebê permaneceu sob cuidados
intensivos por seis dias e depois foi transferido para uma Unidade
semi-intensiva.
A mãe permanecia na U.T.I. Os médicos tentavam diminuir-lhe a sedação,
mas isso causava outras reações e logo precisavam retornar às doses anteriores.
Ela abria os olhos, mas não respondia
aos comandos.
Aplicavam estímulos de dor, e ela não
reagia. Exames mostravam atividade cerebral, embora não reagisse a nada, nem
mesmo à voz dos familiares.
Após vinte e três dias, a equipe do
hospital decidiu colocar mãe e filho em contato físico.
Foi então que ao sentir o toque da pele
do bebê, ela chorou.
É como se tivesse atendido a um
chamado, um estímulo muito especial. Em menos de um mês, recebeu alta e pôde ir
para casa com o filho, Victor Hugo.
* * *
Filho é cheiro que acalma. É sorriso
que faz chorar de alegria, é abraço que conforta.
Ser mãe é assumir, com Deus, o dom da
vida, da doação e do amor incondicional.
O amor de mãe tem uma intensidade
diferente de qualquer outro tipo de amor conhecido na Terra.
Filhos são para a mãe as âncoras de sua
vida.
Trata-se, em verdade, de um grave
compromisso o da maternidade.
Ao gerar um filho, a mulher está
oferecendo uma nova chance para que um Espírito, por meio da reencarnação,
possa progredir um tanto mais.
Um filho que nascerá, estará entre os
homens e poderá ser um grande estadista, um artista, alguém que modifique o
panorama do mundo.
Ou poderá ser, simplesmente, aquele que
vem para aprender a viver em harmonia com seu semelhante, se tornar um cidadão
honrado, um homem de bem.
Além dos laços físicos, existe,
normalmente, um elo poderoso de ligação entre mães e filhos.
Esse elo pode ser decorrente de
anteriores vivências exitosas, reforçado na atual gestação, através do contato
tão estreito entre as vibrações da mãe e daquele que se aninha em sua
intimidade.
Por tudo isso, se acrescentam
responsabilidades. O coração maternal deve ser o expoente divino de toda
compreensão espiritual e de todos os sacrifícios.
A missão materna resume-se em
exemplificar aos seus filhos o amor de Deus, a sagrada essência da vida.
Jamais deve esquecer a mulher mãe que
seus filhos, acima de tudo, são filhos de Deus.
Desde a infância deve prepará-los para
o trabalho e para luta que os esperam.
Ensinará a tolerância mais pura, mas
não esquecerá a energia quando necessária, no processo da educação.
Explicará que toda dor é respeitável,
que todo trabalho edificante é divino, e que todo desperdício é falta grave.
Buscará junto à Mãe de Jesus o amparo
para as horas de indecisão e de dor.
Mãe e filho, um elo, uma ligação que
não se desfaz, nem mesmo com a morte.
Experiência que deixa marcas indissolúveis.
Amor materno é luz divina entre os
seres humanos.
Redação do Momento
Espírita, com base em notícia veiculada no Jornal Tribuna do Ceará, de
5.10.2018.
Em 5.10.2019.
Luz, Amor e
Gratidão
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