Para os que vivemos na Terra, nestes
tempos de transição planetária, muitos têm sido os temores, os amedrontamentos
a nos cercar.
Olhando o panorama terrestre,
verificamos que existem dois tempos: o tempo do mundo e o tempo do Cristo.
No tempo do mundo temos as notícias das
pessoas capazes de promover a maldade, a miséria moral, a agressão.
Ao mesmo tempo, registramos a
existência de lidadores do bem que trabalham no sentido de amparar, orientar e
instruir para a felicidade.
Podemos considerá-los gerentes das
oficinas do amor que o Criador instalou nos mais variados pontos do planeta.
Esses vivem o tempo do Cristo.
Também observaremos uma leva grande de
pessoas que alardeiam o pessimismo, a descrença, a autodesvalorização e a
autodestruição. Tudo está ruim: o governo, a escola, a diplomacia entre os
países, as pessoas.
No entanto, veremos igualmente muitas
pessoas que fomentam o bom senso, o respeito à vida, proclamando as ideias de
que o homem é o construtor de sua jornada feliz ou infeliz. Ele é o promotor
dos quadros do mundo.
Encontraremos cientistas arquitetando
armas perfeitas e processos de destruição, bombas e mísseis inteligentes,
comandados por computadores impecáveis.
Mas, os que se encontram vivendo o
tempo do Cristo estão envolvidos em desenvolver técnicas de salvação para os
seus irmãos. São os que elaboram vacinas abençoadas; os que criam instrumentos
para inspecionar o organismo humano, detectando enfermidades, a fim de que
possam ser tratadas com urgência.
Outros estão imersos em pesquisas
laboratoriais para a descoberta de medicamentos de cura de doenças ou o
amenizar das dores dos enfermos.
Os que vivem no tempo do mundo, gritam
a favor de práticas abortivas, no intuito de destruir a vida, antes que
floresça. Alguns o fazem por questões meramente político-econômicas, outros em
nome de questões médico-sociológicas.
Contudo, almas iluminadas estendem sua
ação, oferecendo apoio, abrigo às mulheres que foram abandonadas em plena
gestação. Em nome do amor, inspiram as futuras mães a pensar na semente de vida
que lhes pulsa no ventre.
E sugerem opções variadas para que
ninguém precise manchar com sangue as próprias mãos. Como a adoção, por
exemplo.
Encontramos, no mundo, jovens que se
envolvem no alcoolismo, considerado inocente, ou nas drogas de graves
consequências.
Tudo em nome do desconhecimento e da rebeldia.
E o que conseguem é a morte antecipada, em função do desgaste corporal.
Fenecem como flores que não chegaram a
aguardar a temporada de dar frutos.
Identificamos, por outro lado, os
jovens que valorizam o corpo. Que cuidam da alimentação, que se mantêm
distantes de quaisquer excitantes.
Jovens que estudam, que desejam
progredir, trabalhar, servir ao país e ao mundo.
Jovens que têm sonhos de grandeza
moral. Jovens que fazem a diferença no mundo.
Esses são os dias que vivemos. Cabe-nos
decidir se desejamos estar com os tempos do mundo ou com os tempos do Cristo.
Pensemos a respeito e abracemos o tempo
do Cristo, para nossa própria felicidade.
Redação do Momento
Espírita, com base no cap. 9, do livro O tempo de Deus, pelo Espírito Camilo, psicografia
de Raul Teixeira, ed. FRÁTER.
Em 30.9.2019.
Luz, Amor e
Gratidão
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