Aquela família
levava uma vida normal até o dia em que o filho, de dois anos, começou a ter
pesadelos.
James acordava os
pais, Bruce e Andrea, quase todas as noites, aos gritos, enquanto se debatia na
cama.
Determinados a
descobrir o que acontecia com seu pequeno, passaram a observar mais atentamente
o seu sono.
As frases que
gritava falavam de um avião em chamas e de um piloto que não conseguia sair do
avião.
Na sequência dos
dias, de forma espontânea, o pequeno começou a dar informações detalhadas,
demonstrando um conhecimento sobre aviões que jamais lhe havia sido ensinado.
Revelou nomes,
dados geográficos e até a designação de um porta-aviões norte-americano da
Segunda Guerra Mundial.
Tudo isso
intrigava os pais e, depois de muitas pesquisas, Bruce descobriu que o que
dizia seu filho era absolutamente verdade.
Chegou a contatar
pessoas que ele mencionava. Pessoas que haviam conhecido o menino, em uma vida
anterior, quando ele se chamava James Huston Junior.
Os pais
conviveram, entre a angústia, a incerteza e muitos sobressaltos, com todas as
informações que o novo James ia fornecendo.
Sua história foi
conhecida, ele foi entrevistado, embora dissesse não querer falar a respeito.
Então, uma
produtora japonesa desejou gravar algo muito especial. Propôs levar James ao
local onde caíra o avião do piloto.
O que ele
sentiria? Afinal, o corpo do piloto, morto em 3 de março de 1945, jamais fora
encontrado. Seu avião caíra no Oceano Pacífico.
No dia 4 de
setembro de 2006, realizou-se uma cerimônia em memória dele. A família embarcou
em um pequeno barco.
Andrea segurava um
buquê de flores, que comprara em Tóquio. O menino, de oito anos, não sabia o
que havia sido planejado. Haviam lhe dito somente que marcariam o lugar em que
o avião de James Huston tinha sido derrubado.
Quando o barco
chegou ao local, o capitão desligou o motor. Todos olharam para James. Ele não
olhou nem para o pai, nem para a câmera.
A mãe puxou o
filho para perto de si e disse suavemente: Está na hora de dizer adeus.
James começou a
chorar. Era um soluço profundo, como se estivesse colocando para fora tudo que
estivera dentro de si, durante seis anos.
Os passageiros
estavam em silêncio. Finalmente, James apanhou o buquê e jogou as flores ao
mar.
O rosto estava
banhado em lágrimas e com voz entrecortada se despediu:
Adeus, James
Huston. Nunca me esquecerei de você.
Em seguida, ficou
em posição de sentido e bateu continência. Depois, apoiou a cabeça no colo da
mãe e chorou um pouco mais.
O pai chegou à
conclusão de que o círculo se completara. O pequeno James poderia agora,
verdadeiramente, reiniciar sua nova experiência na Terra.
A narrativa da
história do piloto americano, morto em combate, estava concluída.
Bruce ficou
convencido de que essa narrativa é uma dádiva para aqueles que precisam de uma
prova tangível de que existe algo além da morte.
De que, enfim, a
vida não se encerra em uma única etapa. E de que seu filho podia tomar as
rédeas da nova vida, em totalidade.
Um fato
inconteste, recheado de provas, acumuladas ao longo de exaustivas pesquisas. Um
caso de reencarnação.
Redação do Momento
Espírita, com base no Epílogo do livro A volta, de
Bruce e Andrea Leininger, com Ken Gross, ed. BestSeller.
Em 26.2.2020.
Em 26.2.2020.
Fonte: Momento Espírita
http://momento.com.br/
Luz, Amor e
Gratidão
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