Relata o
Evangelista Mateus que, subindo a um monte, falou Jesus:
Bem-aventurados os
pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados os
aflitos, porque eles serão consolados.
Bem-aventurados os
mansos, porque eles herdarão a Terra.
Bem-aventurados os
que têm fome e sede de justiça, porque eles serão saciados.
Bem-aventurados os
misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os
limpos de coração, porque eles verão a Deus.
Bem-aventurados os
pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.
*
* *
Jesus resumiu nas
bem-aventuranças o processo de ascensão do Espírito.
Falando aos pobres
de espírito, Jesus nos convida a nos conhecermos para além da matéria em que
ora vivemos.
Dessa forma, nos
tornarmos partícipes da construção de nós mesmos, da nossa felicidade, do nosso
céu interior.
Reconhecendo-nos
imortais, compreendemos o sofrimento. Não se trata de castigo ou punição
divina, mas de precioso remédio que, mesmo amargo, traz a cura às mazelas
morais que nos são próprias.
Por isso, o
conforto: os que choram e sofrem serão consolados.
Assimilando os
objetivos da felicidade e do sofrimento, compreendemos que o Universo é regido
por leis infinitamente justas.
Isso nos
possibilita a mansuetude, herdamos a Terra, sintonizamos com a Criação.
Mansos, nos
deparamos com as aparentes injustiças do mundo. Nelas, porém, identificamos a
justiça de Deus.
Aquilo que, à
primeira vista, nos parece tão injusto é, na realidade, imensurável
oportunidade de reajuste diante das imutáveis leis divinas.
Percebemos então,
naturalmente, que a justiça divina é absoluta. Também infinitamente
misericordiosa.
Constatamos que
nossos méritos são diminutos diante da bondade celeste que a todos nos acolhe e
ampara.
Em nome dessa
misericórdia, em mais um passo seguro assinalado por Jesus em Suas
bem-aventuranças, marchamos em direção a Deus.
Assim,
identificamo-nos, profundamente, com o Criador. Tornamo-nos puros de coração,
capazes de compreender a essência do Senhor da Vida: como Espíritos, veremos a
face de Deus.
Da simplicidade e
ignorância, chegamos à perfeição. Nessa relação íntima e profunda com Deus, nos
tornamos fonte de amor, fonte de paz.
Podemos ser
chamados filhos de Deus pois somos semelhantes a Ele. Exatamente como Jesus que
asseverou: Eu e o pai somos um.
*
* *
O progresso é
inevitável. Trata-se de lei divina.
Pouco a pouco, ora
nos adiantando, ora estacionando, a verdade é que todos partimos das sombras em
direção à luz.
Sombras do
egoísmo, da falta de caridade, de paciência, de empatia, de benevolência. Sombras
que, por hora, permeiam a existência de todos nós.
Todavia, Jesus
deixou nítidas pegadas para nossa caminhada. Segui-las é rota segura para nos
iluminarmos e do breu chegarmos às radiantes luzes da angelitude.
Pensemos nisso!
Redação do Momento
Espírita, com base no Evangelho de Mateus, cap. 5, vers. 3
a 11.
Em 23.3.2020.
Em 23.3.2020.
Fonte: Momento Espírita
http://momento.com.br/
Luz, Amor e
Gratidão
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