Pergunta:
10/09/2003 - Li toda a obra de Kardec, a apostila do Curso de Introdução ao
Espiritismo e várias obras psicografadas, ouço a Rádio Boa Nova e freqüento
semanalmente um Centro Espírita. Já me considero um espírita, embora
"imperfeito", mesmo me comportando bem em relação à ética e à moral.
Mas gosto de fazer o que a maioria das pessoas fazem (viagens, praia, pequenos
excessos...). E me sinto culpado por isso. Esse sentimento de culpa procede?
Reposta:
“Não, esse sentimento de culpa não procede.
Estamos num mundo que tem as suas
exigências e as vezes temos até que fazer pequenos sacrifício para cumprir
nossa obrigações sociais. Ler, passear, ir ao cinema, viajar, passar alguns
dias na praia ou no campo, são coisas naturais da vida. Talvez você possa
pensar que o dinheiro que você gasta nesses passatempos poderia ser dado a um
pobre ou a uma instituição de caridade.
Poderia sim, mas além de não resolver esses
problemas o deixaria com a vivência de um frade trapista. Viva com
naturalidade. Não cometa grandes abusos, mas não tente viver isolado do mundo.
Lembre-se das palavras de Paulo de Tarso:
Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém. Se você compreender bem a Doutrina
Espírita, verá que ela é uma doutrina alegre, sadia. Seja alegre, ame a vida,
as pessoas. Divirta-se com equilíbrio, sem abusos. Seja honesto, pacífico e
tire os grilos da cabeça. Não é a tristeza, a reclusão, a cabeça baixa, o medo,
que o santificarão.
Para tranqüilizá-lo lembre-se que ao
viajar, ir para a praia, ao cinema, alugar fitas, comprar discos CDs, roupas
bonitas, você estará ajudando a manter o emprego de várias pessoas. Mas
lembre-se de ser honesto em todas as circunstância da sua vida.”
Devemos considerar que o sr humano é feito de pequenas imperfeições - aceitáveis até o ponto de não prejudicar alguém?
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