segunda-feira, 21 de novembro de 2011

USINA DE FORÇAS



Joanna de Ângelis, da obra “Momentos de Coragem”
psicografado por Divaldo Pereira Franco

Ama o corpo que te serve de instrumento para o progresso espiritual com respeito e elevação.

Através dele, cresces e constróis o mundo de esperança e felicidade, se o conduzes com dignidade e trabalho.

Não suponhas que ele seja responsável pela falência dos teus valores éticos, ou pelas sucessivas quedas que te retêm na retaguarda.

Considerando-o, prolongar-lhe-ás a existência e finalidade, preservando-o de desgastes desnecessários.

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A fraqueza moral nunca é da carne, mas, sim, do Espírito que a comanda.

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Graças ao corpo, a Humanidade recebeu as belezas da arte superior através de Michelangelo, Rafael, Goya, Rembrandt e, antes deles, Fídias, Praxíteles ou Renoir, Tissot, Manet.

Por ele se expressaram, na música divina, Bach, Mozart, Beethoven, Sibelius, Schummann, Carlos Gomes, Villa Lobos, para nos recordarmos apenas de alguns poucos.

Através dele, o pensamento se humanizou em Sócrates, Platão, Aristóteles, Rousseau, Hegel, Kant...

Utilizando-o, Krishna, Buda, Confúcio, Jesus, Allan Kardec, trouxeram ao mundo a canção de beleza da imortalidade em triunfo.

Mergulhados nele, Pasteur, Koch, Hansen, Fleming, ampliaram os horizontes da saúde, ao lado de Kraepelin, Griesinger, Freud, Jung, que lutaram pelo reequilíbrio mental e emocional dos homens.

Conduzindo-o com nobreza, Francisco de Assis, Teresa de Ávila, Vicente de Paulo, mantiveram viva a chama da fé e da caridade.

... E milhares de cientistas, filósofos, artistas, poetas, músicos, santos, heróis e lutadores anônimos construíram sob divina inspiração o mundo onde agora respiras.

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Certamente, há muito ainda por fazer. E isto a ti compete realizar, oferecendo a tua quota de engrandecimento.

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Se os vestígios do primitivismo, do qual ele proveio, te induzem à promiscuidade de qualquer natureza ou ao seu rebaixamento moral, sustenta-o na fragilidade com o combustível da temperança, não agindo de forma a perturbar-lhe o equilíbrio ou intoxicá-lo com os miasmas da injunção danosa.

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Se te ocorre ciliciá-lo, a fim de o acalmar, conforme ensinam, erradamente, os atormentados da fé, balsamiza-lhe os impulsos com os medicamentos da prece e os esforços do trabalho que retemperam as energias.

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Se o tombas, por qualquer motivo ou invigilância, não o lastimes nem o recrimines. Simplesmente, levanta-o e evita-lhe repetir o insucesso.

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Se o tens enfermo ou mutilado, acode-o com o otimismo e a confiança em Deus.

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Se o possuis sadio e harmônico, bendize-o com a sua preservação cuidadosa.

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Nem excesso de cuidados, vivendo para ele, nem abandono, desprezando-o à própria sorte.

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O teu corpo é conquista que alcançaste diante das Soberanas Leis da Vida.

Torna-o uma usina de forças a serviço do bem e um santuário de bem-aventuranças com possibilidades de alçar-te das cinzas e do lodo da terra aos altiplanos espirituais, onde reinam a felicidade e o amor total.



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