O daltonismo é um
tipo de deficiência visual em que o indivíduo não é capaz de diferenciar
algumas cores específicas.
Recebeu este nome
em homenagem ao químico inglês John Dalton que, portador da disfunção, foi o
primeiro a estudar as suas características.
Por isso, quando o
garoto Thane, de apenas onze anos de idade, ficou sabendo que seu melhor amigo
na escola era daltônico tomou uma atitude.
Frequentando a
quinta série em uma escola fundamental, ele ganha uma mesada ajudando os pais a
realizar alguns afazeres domésticos.
Chamou a atenção
da mãe o fato de Thane resolver guardar todo seu dinheiro.
O filho lhe contou
que havia descoberto que seu amiguinho Tyler era daltônico. Desejava juntar o
suficiente para adquirir um par de óculos especial para ele.
A mãe disse que o
apoiaria e verificou que, em breve tempo, Thane se dispôs a realizar mais e
mais tarefas, a fim de, mais rapidamente, conseguir os cem dólares necessários.
Com a mãe, ele foi
à ótica e adquiriu os óculos que ajudam a corrigir as falhas
de visão, para que os olhos possam perceber as cores.
Ao entregar os
óculos para o amigo, houve um momento emocionante, pois Tyler apanhou um
guardanapo estampado com um arco-íris e chorou, ao olhar para ele e distinguir
as cores.
Julie, a mãe de
Tyler, igualmente emocionou-se, sobretudo por reconhecer a sensibilidade e
preocupação de Thane com seu filho.
No entanto, Thane
somente disse queDar um presente é melhor do que receber.
*
* *
Ao falarmos a
respeito desse distúrbio da visão, ocorreu-nos que precisamos verificar se não
somos portadores de distúrbios na nossa visão do mundo.
Isso, com certeza,
é mais grave do que não distinguir perfeitamente as cores e acontece, por
exemplo, quando não identificamos os próprios sentimentos.
Sentimentos
doentios que fazem o mundo ficar cinzento ao nosso redor.
Não se trata de um
problema dos olhos físicos, mas da alma. Acontece sempre que deixamos o
orgulho, o egoísmo e a vaidade embaçar nossos sentimentos.
Passamos a nos
enxergar com valores que julgamos possuir e nos magoamos, porque os demais não
os reconhecem em nós.
Permitimo-nos
envolver no ressentimento, na revolta, destruindo amizades sinceras e
retardando nosso encontro com a fraternidade.
Responsabilizamos
outras pessoas, próximas ou não, pelos nossos sentimentos e ações equivocadas,
causando transtornos aos que nos amam, aos que convivem conosco.
Enquanto não
identificarmos esses disfarces em nós, nos tornamos cativos da solidão e da
amargura.
Importante
analisarmos nossas ações, o que fazemos, como fazemos e porque assim nos
comportamos, como estamos tratando os amigos, colegas de trabalho, familiares.
E se nos
descobrirmos portadores de formas distorcidas de ver o mundo, convidemos Jesus
para estar conosco e nos auxiliar a visualizar a vida com seus ângulos coloridos
de amor.
Dessa forma,
desfrutaremos da alegria verdadeira, entrevendo, desde agora, o colorido rico
da felicidade.
Pensemos nisso.
Redação do Momento
Espírita,
com base em fato.
Em 29.2.2020.
com base em fato.
Em 29.2.2020.
Fonte: Momento Espírita
http://momento.com.br/
Luz, Amor e
Gratidão
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