Embora muitos afirmem não acreditar na
reencarnação, ou seja, no retorno do Espírito em um novo corpo, que lhe é
especialmente formado, ela é uma realidade.
Não se trata de uma simples questão de crença ou de
fé. Pesquisadores a comprovam. E fatos inúmeros existem no mundo, desafiando a
descrença.
De forma sempre mais amiúde, se ouvem relatos
espontâneos de crianças que falam de seu retorno.
Referem-se a uma vida ou vidas anteriores,
afirmando estarem de volta.
Como o pequeno australiano Luca que, aos quatro
anos, afirmou que morara na barriga de sua mãe, que morrera e que, por sentir
muitas saudades, decidira voltar.
A mãe achou a conversa estranha e, de início,
pensou em pura imaginação do filho.
No entanto, como ele poderia imaginar algo assim?
Mesmo porque, ela tivera, anteriormente uma gravidez, interrompida por um
abortamento espontâneo.
Ademais, diga-se que o relato de Luca não se
limitou a uma única vez. Ele se repete, de forma constante, quando, feliz,
abraça a mãe e lhe fala da alegria de estar de volta.
Frisa, muitas vezes, que sentia muitas saudades,
que a procurou e decidiu voltar.
Essa é a prova – conclui
a mãe - de que nossos filhos nos escolhem. Suas almas estão conosco,
nesta vida ou na próxima.
* * *
Nossos filhos podem ser almas muito próximas que
Deus permite venham através de nós para mais um curso intensivo na Terra.
Para um reencontro de corações que se amam, que
desejam crescer juntos.
São compromissos assumidos na Espiritualidade, onde
nos propusemos a auxiliá-los, ou sermos por eles auxiliados.
Somos Espíritos imortais que necessitamos viver no
mundo material para evoluir e aprender a amar.
Necessitamos progredir, e a Terra é um dos mundos,
que funciona como uma escola, na qual reprisamos experiências.
Através das convivências que temos em família
repetidas vezes, é que firmamos nossos sentimentos.
Quase sempre, retornamos para o mesmo aconchego dos
que nos foram familiares, amigos, conhecidos.
Quando o relacionamento entre pais e filhos
demonstra que não existe uma verdadeira afeição, é motivo para nos esforçarmos
a fim de construirmos o sentimento do amor.
São aqueles que vêm para que lhes ensinemos o amor,
feridos que se encontram por motivos que ignoramos.
Se é gratificante termos junto ao nosso coração
almas amigas e sinceras, de igual forma devemos agradecer a Deus pelos
reencontros nem tão felizes.
São oportunidades de construir o respeito, a
consideração, a gratidão.
Um filho não nasce por acaso, nem tão pouco em casa
errada.
Desde o primeiro sinal de sua presença em nós, no
início da gravidez, guardemos a certeza de que o Espírito está conosco.
Ele ouve o que falamos, sente o que sentimos, e
espera que tenhamos a grande generosidade de acolhê-lo com carinho.
Então, amemos esse pequenino que se ensaia para
mais uma etapa em nosso mundo, conosco pela primeira vez. Ou, simplesmente,
retornando ao antigo ninho.
Redação do Momento Espírita, com
base em fato.
Em 4.4.2020.
Em 4.4.2020.
Fonte: Momento Espírita
http://momento.com.br/
Luz, Amor e Gratidão
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