“Não são os que gozam de saúde que precisam de médico”. JESUS - MATEUS, 9: 12.
“Jesus se acercava principalmente, dos pobres e das deserdados, porque são os que mais necessitam de consolações; dos cegos dóceis e de boa-fé, porque pedem se -lhes dê a vista e não dos orgulhosos que julgam possuir toda a luz e de nada precisar.”
Milhões de nós outros, - os espíritos encarnados e desencarnados em serviço na Terra, somos almas enfermas de muitos séculos.
Carregando débitos e inibições, contraídos em existências passadas ou adquiridos agora, proclamamos em palavras sentidas que Jesus é o nosso Divino Médico.
E basta ligeira reflexão para encontrar no Evangelho a coleção de receitas articuladas por ele, com vistas à terapia da alma.
Todas as indicações do sublime formulário primam pela segurança e concisão.
- Nas perturbações do egoísmo: “faze aos outros o que desejas que os outros te façam.
- Nas convulsões da cólera: “na paciência possuirás a ti mesmo.”
- Nos acessos de revolta: “humilha-te e serás exaltado.”
- Na paranóia da vaidade: “não entrarás no Reino do Céu sem a simplicidade de uma criança.”
- Na paralisia de espírito por falsa virtude “se aspiras a ser o maior, sê no mundo o servo de todos.”
- Nos quistos mentais do ódio: “ama os teus inimigos.”
- Nos delírios da ignorância: “aprende com a verdade e a verdade te libertará.”
- Nas dores por ofensas recebidas: “perdoa setenta vezes sete.”
- Nos desesperos provocados por alheias violências: “ora pelos que te perseguem e caluniam.”
- Nas crises de incerteza, quanto à direção espiritual: “se queres vir após mim, nega a ti mesmo,” toma a tua cruz e segue-me.”
- Nós, as consciências que nos reconhecemos endividadas, regozijamo-nos com a declaração consoladora do Cristo: - “Não são os que gozam de saúde os que precisam de um, médico.”
- Sim, somos espíritos enfermos com ficha especificada nos gabinetes de tratamento, instalados nas Esferas Superiores, dos quais instrutores e benfeitores da Vida Maior nos acompanham e analisam ações e reações, mas é preciso considerar que o facultativo, mesmo sendo Nosso Senhor Jesus Cristo, não pode salvar o doente e nem auxiliá-lo de todo, se o doente persiste em fugir do remédio.”
EMMANUEL (espírito)
Extraído do livro O Livro da Esperança - Psicografado por FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER.
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