terça-feira, 31 de maio de 2011

FERMENTO VELHO

"Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa." - Paulo. (I
CORÍNTIOS, 5:7.)

Existem velhas fermentações de natureza mental, que representam tóxicos perigosos ao equilíbrio da alma.

Muito comum observarmos companheiros ansiosos por íntima identificação com o pretérito, na teia de passadas reencarnações.

Acontece, porém, que a maioria dos encarnados na Terra não possuem uma vida pregressa respeitável e digna, em que possam recolher sementes de exemplificação cristã.

Quase todos nos embebedávamos com o licor mentiroso da vaidade, em administrando os patrimônios do mundo, quando não nos embriagávamos com o vinho destruidor do crime, se chamados a obedecer nas obras do Senhor.

Quem possua forças e luzes para conhecer experiências fracassadas, compreendendo a própria inferioridade, talvez aproveite algo de útil, relendo páginas vivas que se foram. Os aprendizes desse jaez, contudo, são ainda raros, nos trabalhos de recapitulação na carne, junto da qual a Compaixão Divina concede ao servo falido a bênção do esquecimento para a valorização das novas iniciativas.

Não guardes, portanto, o fermento velho no coração.

Cada dia nos conclama à vida mais nobre e mais alta.

Reformemo-nos, à claridade do Infinito Bem, a fim de que sejamos nova massa espiritual nas mãos de Nosso Senhor Jesus.

Emmanuel, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, da obra “VINHA DE LUZ”

PERSISTE E SEGUE

"Portanto, tornai a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados." - Paulo. HEBREUS,12 :12.

O lavrador desatento quase sempre escuta as sugestões do cansaço.

Interrompe o serviço, em razão da tempestade, e a inundação lhe rouba a obra começada e lhe aniquila a coragem incipiente.

Descansa, em virtude dos calos que a enxada lhe ofereceu, e os vermes se incumbem de anular-lhe o serviço.

Levanta as mãos, no princípio, mas não sabe tornar a levantá-las, na continuidade da tarefa, e perde a colheita.

O viajor, por sua vez, quando invigilante, não sabe chegar convenientemente ao termo da jornada.

Queixa-se da canícula e adormece na penumbra de ilusórios abrigos, onde inesperados perigos o surpreendem. De outras vezes, salienta a importância dos pés ensangüentados e deita-se às margens da senda, transformando-se em mendigo comum.

Usa os joelhos sadios, não se dispondo, todavia, a mobilizá-los quando desconjuntados e feridos, e perde a alegria de alcançar a meta na ocasião prevista.

Assim acontece conosco na jornada espiritual.

A luta é o meio.
O aprimoramento é o fim.
A desilusão amarga.
A dificuldade complica.
A ingratidão dói.
A maldade fere.

Todavia, se abandonarmos o campo do coração por não sabermos levantar as mãos, de novo, no esforço persistente, os vermes do desânimo proliferarão, precipites, no centro de nossas mais caras esperanças, e se não quisermos marchar, de joelhos desconjuntados,
é possível sejamos retidos pela sombra de falsos refúgios, durante séculos consecutivos.

Emmanuel, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, da obra “FONTE VIVA”

RESPONDER

A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como responder a cada um.” — Paulo. (COLOSENSES, CAPÍTULO 4, VERSÍCULO 6.)

O ato de responder proveitosamente a inteligências heterogêneas exige qualidades superiores que o homem deve esforçar-se por adquirir.

Nem todos os argumentos podem ser endereçados, indistintamente, à coletividade dos companheiros que lutam entre si, nas tarefas evolutivas e redentoras. Necessário redargü ir, com acerto, a cada um. Ao que lida no campo, não devemos retrucar mencionando espetáculos da cidade; ao que comenta dificuldades ásperas do caminho individualista, não se replicará com informações científicas de alta envergadura.

Primeiramente, é imprescindível não desagradar a quem ouve, temperando a atitude verbal com a legítima compreensão dos problemas da vida, constituindo-nos um dever contribuir para que os desviados da simplicidade e da utilidade se reajustem.

Toda resposta em assunto importante é remédio. É indispensável saber dosá-lo, com vista aos efeitos. Cada criatura tolerará, com benefício, determinada dinamização. As próprias soluções da verdade e do amor não devem ser administradas sem esse critério. Aplicada em porções inadequadas, a verdade poderá destruir, tanto quanto o amor costuma perder...

Ainda que sejas interpelado pelo maior malfeitor do mundo, deves guardar uma atitude agradável e digna para informar ou esclarecer. Saber responder é virtude do quadro da sabedoria celestial. Em favor de ti mesmo, não olvides o melhor modo de atender a cada um.

Emmanuel, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, da obra “PÃO NOSSO”

SAUDAÇÕES

Toda saudação deve basear-se em pensamentos de paz e alegria.

Pense no seu contentamento quando alguém lhe endereça palavras de afeto e simpatia, e faça o mesmo para com os outros.

Mobilize o capital do sorriso e observará que semelhante investimento lhe trará precioso rendimento de colaboração e felicidade.

Uma frase de bondade e compreensão opera prodígios na construção do êxito.

Auxilie aos familiares com a sua palavra de entendimento e esperança.

Se você tem qualquer mágoa remanescendo da véspera, comece o dia, à maneira do Sol:
 - esquecendo a sombra e brilhando de novo.

André Luiz, psicografado pelo Médium Francisco Cândido Xavier, da obra “SINAL VERDE”

domingo, 29 de maio de 2011

ESTE DIA

Este dia é o seu melhor tempo, o instante de agora.

Se você guarda inclinação para a tristeza, este é o ensejo de meditar na alegria da vida e de aceitar-lhe a mensagem de renovação permanente.

Se a doença permanece em sua companhia, surgiu a ocasião de tratar-se com segurança.

Se você errou, está no passo de acesso ao reajuste.

Se esse ou aquele plano de trabalho está incubado em seu pensamento, agora é o momento de começar a realizá-lo.

Se deseja fazer alguma boa ação, apareceu o instante de promovê-la.

Se alguém aguarda as suas desculpas por faltas cometidas, terá soado a hora em que você pode esquecer qualquer ocorrência infeliz e sorrir novamente.

Se alguma visita ou manifestação afetiva esperam por você chegou o tempo de atendê-las.

Se precisa estudar determinada lição, encontrou você a oportunidade de fazer isso.

Este dia é um presente de Deus, em nosso auxílio; de nós depende aquilo que venhamos a fazer com ele.

pelo Espírito André Luiz - Livro Respostas da Vida. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

TESTAMENTO

Você já providenciou o seu testamento? Já decidiu a quem deixar os seus bens, quando a morte vier lhe ceifar a vida física?

Alguma vez já cogitou quantos transtornos poderão ser evitados se a partilha de tudo que você dispõe for decidida, por você mesmo, quando ainda goza das suas faculdades mentais e a saúde lhe sorri, abençoando-lhe os dias?

Quando você cogitar da divisão dos seus bens, elegendo herdeiros, pense em tudo o que você pode passar para os seus filhos, desde hoje.

Antes que a morte roube sua presença física do lar onde seus rebentos crescem sadios, ante seu olhar amoroso, medite nos valores que são imperecíveis e que lhe cabe ofertar.

Pense no valor honestidade. Já ensinou seu filho a ser honesto?

E ser honesto não quer dizer somente não se apossar do que não lhe seja devido. Significa muito mais.

Falando com seus filhos, estimule-os a serem honestos em todas as circunstâncias.

Não colando nas provas, não mentindo, mesmo que seja para ganhar no jogo de futebol da turma. Dizer toda a verdade mesmo que fiquem em apuros.

E não deturpar um pouquinho só a verdade, para que não soe tão mal, ou mentir para se proteger.

Como o melhor método de ensino é o exemplo, não esqueça de exemplificar sempre, com sua própria conduta.

E a coragem? Já a demonstrou ou buscou ensinar a seu filho?

Coragem que é ousadia para tentar realizar coisas boas, embora difíceis. Coragem que é força para não fazer o que todos fazem, mas dizer não, manter sua posição e até influenciar os outros positivamente.

Coragem que significa ser fiel às convicções e seguir os bons impulsos, mesmo que para todos os demais possam parecer tolos ou inconvenientes.

Coragem de demonstrar os próprios sentimentos, de ser afetuoso, de ser amigo.

Coragem de fazer o que é certo, mesmo que seja sozinho.

Verdadeiramente, estes são valores que você, de forma alguma, poderá repassar em testamento.

Mesmo porque, quando não estiver mais em corpo físico ao lado dos seus filhos, terá já passado a oportunidade da sua educação.

Aproveite, pois, o dia que vive ao lado deles e fale-lhes do respeito.

Respeito pela vida, pelos pais, pelos mais velhos, pela natureza, pelas crenças e direitos dos outros.

Fale-lhes da diversidade enorme de sentimentos dos seres humanos e ensine-os a ter respeito por todos.

Se você se empenhar, desde já, em passar valores verdadeiros a seus filhos, guarde a certeza de que, se vier a morrer sem ter deixado bem documentadas suas últimas vontades, eles saberão o que fazer.

Mais do que isto: agirão com dignidade, atendendo às lições que lhes foram repassadas.

E se você é dos que afirmam que nada tem de material para legar aos seus filhos, ministre desde já as lições do bem, da honradez, para que, quando se for, possa partir com a consciência tranqüila a lhe apontar que cumpriu seu dever de pai e educador, com muita propriedade.

Pode não deixar recursos amoedados, mas terá legado ao mundo o de que ele mais necessita: homens de bem.

Os seus filhos poderão crescer e acabar desenvolvendo valores diferentes dos seus e dos que tentou ensinar.

Contudo, a sua mensagem de valores permanecerá indelével em suas mentes. Um dia, eles a recordarão e a utilizarão, mesmo que seja em dias avançados de suas vidas, após terem cometido erros e desacertos.

Não deixe, assim, passar em branco a oportunidade presente.

Redação do Momento Espírita
www.momento.com.br

CARIDADE E ESPERANÇA

Lembra-te da esperança para que a tua caridade não se faça incompleta.
Darás ao faminto, não somente a côdea de pão que lhe mitigue a fome, mas também o carinho da palavra fraterna, com que se lhe restaurem as energias.
Não apenas entregarás ao companheiro, abandonado à intempérie, a peça que te sobra ao vestiário opulento, mas agasalhá-lo-ás em teu sorriso espontâneo a fim de que se reerga e prossiga adiante, revigorado e tranqüilo.
Não olvides a paciência divina com que somos tolerados a cada hora.
Qual acontece ao campo da natureza, em que o Sol mil vezes injuriado pela treva, mil vezes responde com a bênção da luz, dentro de nossa vida, assinalamos a caridade infinita de Deus, refazendo-nos a oportunidade de servir e aprender, resgatar e sublimar todos os dias.
Não te faças palmatória dos próprios irmãos, aos quais deves a compreensão e a bondade de que recebes as mais elevadas quotas do Céu, na forma de auxílio e misericórdia, em todos os instantes da experiência.
Não profiras maldição nem espalhes o tóxico da crítica, no obscuro caminho em que jornadeiam amigos menos ditosos, ainda incapazes de libertarem a si mesmos das algemas da ignorância.
Recorda que Jesus nos chamou à senda terrestre para auxiliar e salvar, onde muitos já desertaram da confiança no eterno bem.
Seja onde for e com quem for, atende à esperança para que o mundo conquiste a vitória a que se destina.
Aliviar com azedume é alargar a ferida de quem padece e dar com reprimendas é envolver o socorro em repulsivo vinagre de desânimo ou desespero.
À maneira de raio solar que desce à furna cada manhã, restaurando o império da luz, sem reclamação e sem mágoa, sê igualmente para os que te rodeiam a permanente mensagem do amor que tudo compreende e tudo perdoa, amparando e auxiliando sem descansar, porque somente pela força do amor alcançaremos a luz imperecível da vida.
Pelo espírito Meimei

Madre Tereza de Calcutá: PARA REFLETIR

Em uma de suas mais preciosas frases,  Madre Tereza de Calcutá pedia a Deus:

- "Senhor, permita-me que, quando alguém falar comigo, ao se afastar de minha presença tenha se tornado uma pessoa melhor".

A profundidade de tão simples palavras revela bem o significado de nossa presença neste mundo:  que tratemos nossos semelhantes como gostaríamos de ser tratados, que sejamos veículo de exemplos dignificantes e fontes de influências positivas, contribuindo para que o mundo se torne um lugar cada vez melhor.

Pelo espírito Joanna de Angelis, do livro Sendas Luminosas. Psicografia de Divaldo Pereira Franco, Editora DIDIER.


A DOR NO MUNDO

Aceite o meu convite. Saia do teu corpo e venha voar comigo nas asas do vento. Venha ver a dor e a miséria, a violência e o desamor que existe em torno dos nossos passos.

Venha ver a miséria que existe nas vielas de Shangai, nos bairros pobres de Pequim e na periferia de Nova Iorque ou Paris. Venha observar comigo a fome nos campos de refugiados das guerras civis, ou do povo do Sudão e em quase toda a África faminta.

Aqui, no nordeste do Brasil, a seca castiga a terra e a sede e a fome castigam homens, mulheres, crianças e animais. Nas cidades, por toda parte há crianças abandonadas nas ruas, implorando com os olhos tristes uma mão salvadora que as tirem da lama da marginalidade e do desamor, da falta de dignidade de viver.

Enxugue as lágrimas que escorrem pelas faces dos sofredores, e faça-o em nome da tua fé religiosa, ou em nome da dignidade da vida. Você que é mulher e mãe, ao beijar seu filho, que o seu beijo seja imenso, e sinta que com ele você está beijando todas as crianças do mundo, todos os rostos infantis que você possa imaginar.

Não importa onde mora a dor. Não importa que seja nos pampas argentinos, na selva amazônica, no gelo da Sibéria, nas montanhas do Tibet ou nas megalópoles como Londres e São Paulo. Acredite: nós somos responsáveis por quem sofre e temos que balsamizar essa dor. Enquanto houver uma pessoa doente, faminta, abandonada, oprimida, injustiçada, somos responsáveis por ela e não temos o direito de descansar.

Isto, e o fato de que as pessoas oprimidas, sofredora, injustiçadas, famintas, sem um teto sobre a cabeça, pode ter sido nosso parente consangüíneo, um pai, mãe, ou um amor que ficou para traz nas curvas do tempo, nos foi ensinado pela Doutrina Espírita, e é por isso que ela é o alicerce de uma nova civilização, a plataforma das futuras conquistas da humanidade.

Essas conquistas não são guerreiras. São pacíficas, porque são conquistas da fraternidade, pedra angular da felicidade humana na Terra. Vamos construir um mundo melhor, vamos partilhar o amor.

Escrito por Amilcar Del Chiaro Filho

quinta-feira, 26 de maio de 2011

CARIDADE E PRESENÇA

Valioso o mister da caridade, quando encaminhas víveres e medicamentos aos padecentes das aflições sem nome.

Expressiva a solidariedade que doas, através da contribuição de moedas que se convertem em aluguéis dignos, como alavancas impulsionantes, que erguem da mendicância os que estão na inclinada da queda e permaneceriam no solo do desastre moral e humano.

Representativa a ajuda com pão e tecido que doas aos que se debatem na fome e na nudez.

Nobre a mensagem que endereças aos que choram e se rebolcam nos pauis da desesperação.

Sanadores de males, as orações e os pensamentos salutares com que intercedes à divindade pelos caídos e desafortunados do caminho por onde segues.

Muito mais importante, no entanto, será o teu auxílio direto, representado pela tua presença no tugúrio onde a dor permanece dominadora, ou junto ao grabato em que a enfermidade manieta sofredores, ou por meio do verbo morno da amizade, com que expões a esperança aos ouvidos da desdita, ou a moeda que convertes em salário honroso, de modo a libertá-los da constrição da miséria econômica e social, na dinâmica da fraternidade legítima.

Entre ajudar por intermédio de alguém ou deixar de fazê-lo, por não poderes amparar diretamente, sempre é melhor socorrer de qualquer modo... Todavia, considerando o valor do bem, que é sempre melhor para quem o exercita, merece considerares a extensão do esforço pessoal de que se enriquece o benfeitor.

Visitando o casebre em ruína onde um coração jaz, vencido, meditarás.

Ombreando com o aflito e o amparando, refletirás.

Conhecendo a dificuldade de alguém e sanando-a, pensarás.

Urge, desse modo, participares dos problemas do próximo em agonia, a fim de aprofundares o exame da situação em que estagiarás, valorizando melhor as concessões que usufruis.

Muitas pessoas generosas oferecem o que abunda em suas mãos, mas não doam o tempo, a presença, o esforço, permanecendo solidárias, mas distantes; gentis, mas distantes; fraternas, mas distantes, como receando o contágio dos que estacionam nas preciosas provações redentoras.

Não te negues, destarte, ao trabalho eficiente de conduzires o pão da vida e a palavra de luz do Evangelho aos pardieiros sombrios e tristes onde se alojam os irmãos da retaguarda espiritual.

Unge-te de amor e faze-te médium da alegria como da caridade superior, vivendo, por alguns momentos embora, as dificuldades dos que sofrem e clareando-os com a dádiva da tua auto-oferta, para que te tenham verdadeiramente como amigo e sejas realmente irmão de todos eles.

pelo Espírito Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo P. Franco – do livro: Celeiros de Bençãos.

O LIVRE ARBITRIO

Pare e pense: de vez em quando, é necessário dar uma pausa no conteúdo da própria vida e analisar o que está acontecendo.

Ao pararmos para refletir, colocando-nos como espectadores da própria história, assistimos as cenas que a vida construiu conosco. Muitas destas passagens nos fazem reviver alegrias e emoções de um tempo memorável, mas nem só de boas lembranças é feito o passado. Existem outras cenas nas quais os momentos difíceis e dolorosos também passam diante de nossos olhos e, mesmo depois de muito tempo, ainda podemos sentir o gosto amargo daquele sofrimento ou dor.

Independentemente da história pessoal de cada um, devemos lembrar que somos nós quem construímos nossa própria história, que somos o personagem principal no teatro da vida. Cada ser é a principal célula criadora de seu próprio destino. O roteiro da vida não está completamente escrito, pois, além daquelas tarefas previamente estabelecidas pelo plano espiritual superior, que visam o resgate de nossos erros do passado, existem algumas lacunas à espera de serem preenchidas de acordo com as escolhas que nos permitimos fazer.

Então, se há uma parcela de tempo destinada à recuperação de laços partidos em função de atitudes cometidas anteriormente, uma outra parcela de tempo nos é reservada para que, com o calor de nossas mãos e palavras, possamos construir obras de luz que permitirão auxiliar a todos que estejam próximos de nós, além de contribuirmos com nossa lapidação íntima, rumo a um estágio mais avançado em espírito. A história de vida é escrita pelo indivíduo, portanto, somos os co-produtores de nossa própria peça. Mas além de construirmos nossa própria história, participamos simultaneamente nas peças de outros companheiros, como coadjuvantes.

Ser o próprio redator e personagem principal nos leva a concluir que somos responsáveis diretos por cada ato e cada cena de que participamos. Caso olhemos para trás e recordemos de fatos que nos entristecem ou envergonham, devemos lembrar que cada uma das atitudes que foram tomadas eram equivalentes ao grau de compreensão e percepção que tínhamos na época.

Hoje, após várias experiências, aprendemos quais os caminhos que nos machucam e quais nos conduzem à paz e à felicidade. Entretanto, existem muitos outros trajetos que ainda não descobrimos e que trilharemos muito em breve. Diante de tudo isso, se temos consciência de que somos nós quem dirigimos e protagonizamos a própria história, é nosso dever torná-la repleta de vitórias, conquistas e alegrias, assim como eliminar as passagens dramáticas e as experiências dolorosas.

Mudando o destino

De modo geral, todos os infortúnios, desavenças, doenças e até mesmo desgraças nascem de pontos insignificantes, que, muitas vezes, são alimentados no inconsciente por anos a fio, aspectos estes identificados como sentimento de culpa, remorso, raiva, mágoa, ódio etc. Se cortamos a quota de abastecimento e nos recusamos a ver essas desarmonias crescerem, elas desaparecem de forma natural. Para isso, basta apenas que modifiquemos a postura e o comportamento íntimo.

Porém, não é fácil a tarefa de mudar velhos hábitos de agir, sentir e pensar. Isto exige disciplina, amor, dedicação, perdão e boa vontade. A dificuldade acontece porque os velhos padrões se aderem às profundezas da personalidade, como se criassem raízes. Assim, quando desejamos modificá-los, é como se estivéssemos ferindo nossa própria pele. Mudar é como se tornar um outro indivíduo, perder a identidade que conhecemos.

Ninguém consegue percorrer uma légua em uma passada só. Para chegarmos ao nosso objetivo, devemos buscar encurtar a distância da chegada a cada passo, renovando forças e nos alimentando com coragem para podermos ganhar mais e mais metros. A luta deve ser diária para não sucumbirmos frente ao desânimo, pois aquele que duvida das próprias forças vacila e cai na frustração.

Toda mudança deve ser realizada aos poucos. Os hábitos são a somatória de várias e várias repetições. Para eliminar os velhos hábitos, é preciso se associar ao tempo, pois somente ele é capaz de assegurar a colheita do que um dia foi a semeadura. O hábito só pode ser extraído da personalidade ao ser substituído por outros novos, já que não existe possibilidade de vazios na vida.

Então, se tudo começa no pensamento, é necessário que, antes de qualquer atitude, as idéias sejam bem objetivas. Primeiro se muda a mente, sem pressa, mas com firmeza, pois só ela pode comandar o processo. Corremos sério risco de fracassar caso deixemos o entusiasmo momentâneo guiar nossas decisões. Ele não é o pilar no qual podemos erguer nossas realizações. O alicerce principal está no pensamento, no objetivo a ser alcançado, enfim, na certeza do que se quer obter. A força de vontade, a dedicação e a motivação devem funcionar como elementos de sustentação, como se fossem os tijolos e o cimento da construção íntima, que, juntos, ajudarão a erguer a fortaleza de nossos sonhos.

Poder de transformação

O homem tem o poder de transformar as diretrizes de seu caminho quando acorda para a realidade de suas tarefas. Desde que mude sua mente, ele acabará com as conseqüências de um passado equivocado. Um dos objetivos da existência é a modificação dos hábitos prejudiciais e, desde que esse processo aconteça, não há mais necessidade da dor e do sofrimento. Tudo é mudança de mentalidade e de perspectiva, nada está condicionado a uma lei inexorável.

Assumir o trabalho que nos cabe é um fato do qual não se pode fugir, a responsabilidade é parte integrante de qualquer ser. Quem se esquiva ou tem medo de agir não se dispõe a viver integralmente a página da vida que acaba de virar em branco. Ninguém acelera o tempo, pode apenas adiantar ou retardar seu tempo interior. As etapas seguirão seu curso, sem que ninguém possa detê-las. Então, vale a pena ficar de braços cruzados diante de tantas possibilidades?

Quanto mais lúcido for nosso poder de gerar acontecimentos, mais poderemos manipular o próprio caminho. É por isso que devemos cultivar todas as oportunidades de aprimoramento. Quanto mais seguirmos os impulsos e gostos intuitivos, aqueles ditados pelo coração, mais desenvolveremos os dons inatos, “porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mateus 6:21).

Esforcemo-nos para garantir o aprendizado gradativo ao qual cada etapa nos conduz, lembrando que olhos distraídos não captam a paisagem. É preciso enxergar o que passa despercebido para os outros, tirar conclusões, ordenar e juntar fatos e idéias, tirar sábias lições de tudo que se passa ao redor. Entretanto, isso tudo dá trabalho, exige um comportamento e uma visão menos acomodada, trabalho de ver e pensar. Circunscrita às próprias limitações, a mente se corrompe e deteriora como água parada. É por isso que a existência apresenta desafios, pois, sem eles, perderíamos a flexibilidade.

Portanto, é indispensável pensar. Se construímos nosso destino diariamente por meio dessa mesma força mental, também podemos transformá-lo. Quando alguém toma consciência de que forja todos os fatos que lhe acontecem com o espírito, passa a prestar mais atenção aos seus atos e pensamentos.

Aqueles que estão acostumados às idéias de fatalidade questionam-se sobre a possibilidade de mudança. Enfraquecidos e desorientados, não crêem no poder de mudar seus destinos. Porém, alterando o panorama das idéias, lidando apenas com energias sutis, eles comprovarão sua infinita força. Tanto os grandes feitos como as pequenas mudanças de rumo se fazem com discernimento, ação e tempo. Mas é sempre bom lembrar: aquele que não se predispõe aos serviços pequenos não conseguirá realizar os mais altos projetos. Está naquelas tarefas mais humildes a chance de exercermos a responsabilidade e a força de vontade.

Mudar o panorama das idéias é reescrever o próprio roteiro da vida. A mente é capaz de grandes realizações caso saibamos trabalhar com nossas disposições mentais e emocionais. O pensamento constrói o destino do ser humano e nunca é tarde para analisarmos e revermos nossa postura. Somente assim seremos capazes de transformar o aspecto de nossa história e alcançar a vitória tão desejada. A conquista do equilíbrio interior e a superação dos próprios limites dependem de nós.

Escrito por Laylla Toledo    
Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 16.

O BEM QUE SE FAZ

Quando a ingratidão te bater à porta, não digas: nunca mais ajudarei a ninguém! Quando a impiedade daqueles a quem beneficiaste chegar ao teu lar, não exclames: para mim, chega!

Não sofras e nem te arrependas de ter ajudado.

Nem reclames: e eu que lhes dei tudo!

Não retribuas mal por mal, pois que assim, vitalizarás o próprio mal.

O bem que se faz a alguém é sempre luz que se acende na intimidade.

Naturalmente, gostarias de receber gratidão, amizade, compreensão. Todos apreciamos experimentar os frutos da gratidão.

Pensa que a árvore jamais pergunta a quem lhe colhe os frutos para onde os carregará ou o que pretende fazer deles.

Ela se felicita por poder dar. Por se multiplicar através da semente que, atirada ao solo, o abençoa com novas dádivas de alegria.

Segue-lhe o exemplo.

Teus frutos bons, que produzam bons frutos além...

Tuas nobres tarefas, que se desdobrem em tarefas superiores mais tarde.

Fica com a alegria de fazer, de doar. Nunca com a idéia de colher reconhecimento ou gratidão.

Porque esperar gratidão pode ser também uma espécie de pagamento.

Sê tu sempre grato, mas não esperes pelo reconhecimento de ninguém.

O bem que faças, viajando sem parar em muitos corações, espalhará luz no longo curso da tua vida.

Amanhã ou depois, nos caminhos sem fim do futuro, mesmo que não o saibas ou que o tenhas esquecido, esse bem te alcançará, mais formoso, mais fecundo.

Assim, prossegue ajudando sempre. Observa como age a natureza:

O rio não cogita de examinar as bênçãos que conduz em suas águas, nem interpela o solo por onde segue.

Deixa-se jorrar, beneficiando a terra, a agricultura, as gentes.

O perfume, bailando no ar, nada pede para se espalhar até onde possa.

O grão não espera nada, além de ser triturado, para se converter em alimento.

O sol não escolhe lugar para visitar com luz, calor e vida.

A chuva não tem preferência por onde espalhar vitalidade.

Todos cooperam em nome da divindade, sem exigências e sem reclamações.

São úteis e passam. Nada esperam, nada impõem.

Age desta forma, tu também, e transforma-te num cálice de bênçãos, servindo sempre.

Se a tristeza te visitar a alma, ante a ingratidão de tantos a quem doaste o que possuías de melhor, recorda o mestre de todos nós.

Ele disse que estava no meio de nós, como aquele que serve.

E, tendo derramado o seu amor, plenificando de vida a todos os que dele se aproximaram, recebeu na hora extrema a ingratidão do abandono.

Mesmo assim, até hoje ele prossegue, convidando: vinde a mim.

Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao pai senão por mim.

Redação do Momento Espírita

quarta-feira, 25 de maio de 2011

OS BONS MORREM CEDO

Quando morre alguém, cuja reputação é de bondade e desprendimento, ouve-se muitos lamentos.

Frases como: Que pena, era tão bom!, somam-se a outras do tipo: Os bons vão primeiro. Os bons Deus deseja para si. Os maus ficam por aqui mesmo.

Se morre um vizinho a quem estimamos, exclamamos: Por que ele? Antes fosse Fulano, que é tão perverso.

Quando uma personalidade, cujo conceito é de maldade, até crueldade, escapa de um perigo, de um atentado, logo falamos: Se fosse um homem de bem teria morrido.

Reflexionemos a respeito dessas nossas reações. Será possível que Deus se engane em Suas deliberações?

Será verdadeiro que os bons morrem antes, permanecendo os maus para prosseguirem sua escalada de desatinos?

Basta uma breve observação e logo descobriremos que isso não é real. Se assim fosse, convenhamos, o Mundo estaria bem pior.

Ademais, todos os dias morrem pessoas jovens, que se permitiram abraçar pela droga ou se acumpliciaram com a imprudência, desaparecendo em acidentes diversos.

Quantas vezes já ouvimos as notícias da morte de astros e estrelas, no auge da juventude, da madureza e da fama?

Ao lado deles morrem sim, todos os dias, seres anônimos, bons e maus.

Estudiosos, dedicados, arrimos de família ou simplesmente criaturas que nada contribuíram para a felicidade de quem quer que seja, antes pela infelicidade.

Em verdade, salvo os casos de suicídio direto ou indireto, ninguém morre antes do tempo programado.

Aquele que parte concluiu a sua tarefa, enquanto o que permanece, por vezes, mal a iniciou.

É coerente que o primeiro se liberte e o segundo prossiga na carne.

Se um prisioneiro cumpriu toda sua pena, justo que possa gozar da liberdade.

E para o Espírito, a verdadeira liberdade consiste no rompimento dos laços que o prendem ao corpo.

Quando são pessoas do nosso convívio afetivo, normalmente, as vemos como as melhores do Mundo, sem defeito algum.

Por isso, quando se vão para o outro lado da vida, achamos que foram antes do tempo.

Entretanto, a Justiça de Deus jamais falha e tudo está correto.

É assim que temos sempre entre nós Espíritos dedicados. Lembramos do médium mineiro Francisco Cândido Xavier.

Serviu a Humanidade, sendo o medianeiro dos Espíritos. Corações de pais, esposos, irmãos, amigos, namorados foram consolados pelas mensagens dos seus amores.

Mensagens vindas através das mãos da sua mediunidade.

Madre Teresa de Calcutá morreu aos 87 anos de idade. Desde a juventude dedicou-se aos pobres mais pobres, espalhando suas Casas de Caridade pelo Mundo afora.

Como eles, outras tantas vidas envelhecem no Mundo servindo ao semelhante.

Habituemo-nos a não censurar o que não podemos compreender. Muitas vezes, o que nos parece um mal é um bem.

E somente as nossas faculdades limitadas não nos permitem perceber.

Francisco Cândido Xavier psicografou mais de quatro centenas de livros.

Esses livros, publicados e republicados, em vários idiomas, continuam consolando, esclarecendo, alevantando vidas.

Madre Teresa de Calcutá deixou um legado de amor, no Mundo, com suas Casas de Caridade espalhadas por quase todos os países.

Tiveram longos anos na Terra. Mensageiros de Deus, espalharam o bem que vivenciaram todos os dias.

Artigo do “Momento Espírita”

QUEM NOS VÊ?

Conta-se que, certa vez, um agricultor cujos campos não produziam, optou por roubar trigo dos seus vizinhos.

Imaginou que se retirasse um pouco de trigo de cada campo, ninguém haveria de perceber. E ele teria com que se alimentar e à família.

Quando a noite chegou, tomou da filha, uma menina de 10 anos e foi ao campo de trigo do vizinho mais próximo.

Filha, – ele sussurrou – você fica de guarda. Se enxergar alguém, me avise logo.

Mal iniciara a colheita, ouviu a garota gritar:

Papai, alguém está vendo você!

Assustado, ele olhou ao redor. Não viu ninguém. Amarrou rapidamente o trigo que recolhera e foi para o segundo campo.

Logo a criança tornou a gritar:

Papai, alguém está vendo você!

Ele parou. Não havia ninguém à vista. Amarrou o trigo roubado e rumou para o terceiro campo.

De imediato, a menina gritou:

Papai, alguém está vendo você!

Irritado, ele foi para junto da filha e falou:

Por que você fica dizendo que alguém está me vendo? Não há ninguém por perto. Ninguém nos vê.

Num murmúrio, como se temesse ser ouvida por mais alguém, a menina disse:

Há sim, papai. Deus está vendo o que você faz. Ele tudo vê. Não importa seja noite escura, sem lua. Não importa que você faça escondido. Ele vê.

Quantas vezes, em nossas vidas, temos agido como o agricultor da história?

Realizamos ações às ocultas dos olhares humanos e imaginamos que ninguém jamais saberá o que fizemos.

Assim urdimos a calúnia, enganamos o próximo, armamos intrigas.

E que dizer dos crimes contra a vida, cometidos em salas fechadas, em noites escuras? Aborto, eutanásia, violências no lar.

Ainda somos daqueles que imaginamos que o mal não tem importância, desde que ninguém saiba que o cometemos.

No entanto, embora possamos passar impunes pelas leis dos homens, que não nos descobrirão os feitos covardes, a Divina Justiça tudo vê e anota.

Um dia, de consciência desperta, haveremos de responder perante a Lei Maior por tudo o que de errado fizemos.

E a justiça da Lei determina que seja dado a cada um conforme as próprias obras.

A chaga que abrimos na alma de alguém pode lhe ser luz e renovação. Mas para nós, os causadores da dor, será sempre chaga de aflição a nos pesar na vida.

A injúria que lançamos aos semelhantes é chibata mental que nos chicoteia.

Porque cada consciência vive dentro dos seus próprios reflexos, evitemos o mal, mesmo porque todo o mal que fizermos aos outros é mal para nós mesmos.

A fé raciocinada nos revela que nenhuma ação passa despercebida, que nada é desconsiderado na contabilidade divina.

Se acreditarmos nisso, com certeza agiremos melhor, para nossa própria felicidade.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Alguém está vendo você, de O livro das virtudes para crianças, de William J. Bennett, ed. Nova Fronteira e no cap. 47 do livro Justiça divina, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

DONATIVO DE AMOR

Filhos, o Senhor nos abençoe. Nas reflexões a que somos induzidos pela caridade, recordemos nós mesmos na construção do Mundo Melhor, com a bênção de Jesus.

Efetivamente, o Senhor nos concede:
o ambiente de trabalho;
o veículo de manifestação;
a luz do entendimento;
o clarão da verdade;
o alimento do amor;
a chama do ideal;
a bênção da palavra;
os meios de intercâmbio;
as oportunidades de ação;
o sustento da fé;
a dádiva da esperança;
o apoio íntimo que nos assegure serenidade e paciência ante as dificuldades do caminho;
o tesouro da afinidade pelo qual nos enriquecemos com a presença e o concurso de companheiros que se nos reúnem às tarefas;
os laços da fraternidade;
a composição dos recursos necessários à edificação do bem a que nos empenhamos;
a cooperação dos valores afetivos;
o incentivo do lar;
os benefícios do aprendizado;
as vantagens do conhecimento;
as possibilidades de serviço;
o amparo da vida institucional que nos reúne para os deveres que nos competem;
os braços dos amigos;
o aviso dos adversários;
as fontes de compreensão e de carinho em que nos dessedentamos para seguir à f rente;
o material de trabalho, de cuja colaboração ser-nos-á possível retirar as mais preciosas riquezas do espírito;
o dom da confiança;
a luz do discernimento;
as mil providências de socorro e sustentação de que nos achamos rodeados para que venhamos a superar valorosamente todos os problemas que surjam no caminho a trilhar...

Enfim, meus filhos, o Senhor nos dá tudo em se referindo aos meios de que temos necessidade para a realização espiritual, mas só nos pede um donativo, sem o qual a obra em nossas mãos esmoreceria na base: a caridade de cedermos dos nossos pontos de vista, aceitando-nos uns aos outros tais quais somos, nos alicerces da união fraterna em serviço, por amor à tarefa que nos foi confiada, porque essa tarefa, na essência, pertence ao Senhor na pessoa do próximo e não a nós.

Filhos queridos, vejamos um edifício comum.

Se o piso não suporta as paredes e se as paredes não toleram o teto; se os recursos de alvenaria ou as vigas de apoio não se irmanam uns aos outros, enlaçando-se entre si, sem que os fios encontrem refúgio no corpo da construção e se os agentes de comunicação não conseguem apoio nos elementos constitutivos da casa, é impossível a sustentação da obra em si como reduto de moradia e educação, amor e progresso.

Sem a caridade, diz-nos o Excelso Codificador, não há salvação e sem união, entre nós, toda realização humana, com o Senhor, conquanto o Senhor nos abençoe e nos sustente, será sempre francamente impossível.

Oremos hoje pela extensão da caridade na Terra sem nos esquecermos de orar por nós mesmos para que a caridade, de uns para com os outros nos garanta a continuidade do privilégio de exercer a caridade com Jesus, em auxílio de todos os nossos irmãos da jornada humana, hoje e sempre.

pelo Espírito Batuira - Do Livro “Seguindo Juntos” - Francisco Cândido Xavier/Espíritos Diversos