Desde cedo, ela precisara sair do lar para o trabalho, a fim de auxiliar na receita doméstica.
Família numerosa,
com sete irmãos, se fazia necessário.
Suas primeiras
atividades foram servir como faxineira em casas de família.
Atenciosa, logo
percebeu que no mesmo ônibus de que se servia, diariamente, havia outras
mulheres que rumavam para atividade semelhante.
Elas eram
experientes, algumas há muitos anos na tarefa da faxina, em empresas, bancos,
domicílios.
Por isso, resolveu
indagar a umas e outras a respeito de algumas dicas quanto a produtos a serem
utilizados e como melhor realizar a limpeza de vidros, assoalhos, pisos.
Aprendeu muito com
elas e foi aprimorando a sua atividade.
Certa feita, uma
daquelas companheiras de profissão, talvez a mais idosa, lhe disse algo muito
interessante:
Garota,
quando fizer a limpeza, não esqueça das luzes.
Ante sua surpresa,
continuou a senhora:
Toda
casa tem na entrada, um lustre, ou lâmpadas, para iluminar.
Então,
suba na escada e limpe as lâmpadas. Você vai ver como a luz brilhará mais
forte.
Rosa colocou em
prática, de imediato, a orientação. E nunca mais a esqueceu.
Fazer a luz
brilhar mais.
Anos mais tarde,
com seu diploma universitário, porque jamais desistiu dos estudos, continuou a
lembrar daquele conselho.
Como professora,
pensava: Agora, as luzes que devo ajudar a brilhar são as da
inteligência desses que são meus alunos.
São
luzes interiores, mas que precisam brilhar intensamente para iluminar o mundo.
*
* *
Todos precisamos
fazer brilhar nossas luzes interiores.
Foi o Mestre dos
mestres que nos ensinou: Brilhe a vossa luz.
A luz da nossa
inteligência, nós a fazemos brilhar quando alimentamos nosso cérebro com
conteúdos positivos, importantes. Coisas que acrescentam conhecimento.
Literatura,
história, geografia, artes, filosofia, ciências, tudo isso nos ilumina a
inteligência.
São luzes que
podemos dividir com outros, auxiliando-os a se iluminarem igualmente.
Esse é o grande
papel de professores, instrutores de toda sorte. Todos aqueles que compartilham
seus conhecimentos, iluminando o caminho por onde passam.
Não é por outra razão
que lembramos, com carinho, de tantos professores que se constituíram, em
nossas vidas, essas luminárias maravilhosas.
Mas, as luzes que
não podemos esquecer de fazer brilhar são as da própria alma.
Para essas valem
as boas ações e as virtudes conquistadas.
Algo em que nos
devemos empenhar, todos os dias. Afinal, estamos neste planeta, para isso. Para
crescermos em intelecto e moral.
Adquirirmos
sabedoria. Conferirmos maior brilho às nossas almas.
Esmerarmo-nos
nisso é nossa missão, como filhos de Deus na face da Terra. Poderemos, por
motivos vários, não conseguir frequentar todos os cursos que gostaríamos.
Poderemos não
conseguir falar todos os idiomas que desejamos, mas podemos nos especializar em
falar a linguagem do bem, do serviço ao próximo.
Podemos conquistar
uma virtude. Quem sabe outras mais, em nossa trajetória terrena. Brilhar.
Pensemos a
respeito.
Redação do Momento
Espírita.
Em 15.8.2020.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e Gratidão
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