A vida nos é dada
para grandes coisas. Mesmo aqueles que nos acreditamos pessoas sem muita
importância, trazemos a alta missão de progredirmos e sermos felizes.
Para isso,
recebemos um corpo. E nossa deve ser a gratidão a Jesus, o Governador do nosso
planeta, que aqui nos permitiu renascer. Não importa qual seja o país ou as
condições em que isso se deu.
Renascemos.
Estamos aqui. E esta é uma oportunidade sem igual.
Nossa deve ser a
gratidão a um homem e uma mulher que disseram sim à paternidade e à
maternidade.
Mesmo que,
eventualmente, não sejam ou não tenham sido os pais ideais, aqueles que
gostaríamos, eles nos deram um corpo.
Uma mulher nos
carregou no ventre, nos gestou, alimentando-nos durante meses, a fim de que
viéssemos à luz.
Por isso, devemos
ser gratos. Pelo corpo físico. Nossos pais. Promotores da vida. Cocriadores com
Deus.
Ao programarmos a
nossa existência, aqui na Terra, cada um de nós, enquanto Espírito imortal,
estabelecemos, junto com os Espíritos do bem, um plano geral de atuação.
Alguns renascemos
para missões específicas. São os que nos tornamos cientistas, pesquisadores nas
mais variadas áreas.
Damos ao mundo
contributos valiosos. Descobrimos vacinas, medicamentos, tecnologias avançadas
para melhorar a comunicação entre todos.
Ou nos tornamos
artistas, criando harmonias, com notas, com letras, abrilhantando o mundo,
alimentando almas com sons e versos.
Ou nos esmeramos
na criação de formas para acrescentar mais belezas ao mundo. Atuamos no campo
das artes plásticas, na arquitetura, na engenharia.
Arrojados, unimos
fronteiras com pontes extensas, que conquistam distâncias.
Ou construímos
arranha-céus, como se desejássemos escalar o infinito, chegando mais próximos
de Deus.
Quem sabe seremos
o professor idealista que retira as mentes da noite da ignorância,
ilustrando-as com a conquista do alfabeto e das sílabas.
Talvez sejamos
aquele pai generoso que se entrega ao trabalho árduo para que os filhos tenham
o alimento, a vestimenta, o abrigo, a instrução preciosa.
Uma mãe que aninha
no peito o filho portador de deficiência, que o carrega porque ele não pode andar
por si mesmo. Uma mãe que ama.
Não importa o que
sejamos. Todos somos importantes sobre esta Terra. Tomos temos nossa
contribuição a dar para o mundo físico ou moral.
Aqueles que nos
tornamos semeadores de estrelas, benfeitores de uma comunidade, promotores de
benefícios a nossos irmãos, podemos ter dilatado nosso tempo no planeta.
Porque é
importante a nossa atuação se estender um pouco mais. Porque o que estamos
fazendo precisa ser consolidado.
Vejamos na
História quantos avançaram nos anos, promovendo o bem, semeando venturas:
Vicente de Paulo, Frei Damião, Irmã Dulce, Madre Teresa de Calcutá, Francisco
Cândido Xavier.
Viver nesta Terra
é uma honra. Atravessar os anos, em semeadura de bênçãos, é uma glória.
Trabalhemos nesse
sentido. Honremos os dias que nos são dados para grandes coisas.
Podemos. Todos
somos filhos do Pai Celeste, com talento de pomicultores, agricultores,
benfeitores.
Indaguemo-nos: Que
podemos fazer de bom, hoje?
Redação do Momento
Espírita.
Em 20.8.2020.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Luz, Amor e Gratidão
҉
Nenhum comentário:
Postar um comentário