Emmanuel, da Obra “Caminho
Verdade e Vida”
psicografia de Francisco
Cândido Xavier
“Nenhum servo pode
servir a dois senhores” - Jesus.
(LUCAS, 16:13.)
Se os cristãos de todos os tempos
encontraram dolorosas situações de perplexidade nas estradas do mundo, é que,
depois dos apóstolos e dos mártires, a maioria tem cooperado na divulgação de
falsos sentimentos, com respeito ao Senhor a que devem servir.
Como o Reino do Cristo ainda não
é da Terra, não se pode satisfazer a Jesus e ao mundo, a um só tempo. O vício e
o dever não se aliam na marcha diária.
Que dizer de um homem que
pretenda dirigir dois centros de atividade antagônica, em simultâneo esforço?
Cristo é a linha central de
nossas cogitações.
Ele é o Senhor único, depois de
Deus, para os filhos da Terra, com direitos inalienáveis, porquanto é a nossa
luz do primeiro dia evolutivo e adquiriu-nos para a redenção com os sacrifícios
de seu amor.
Somos servos dEle. Precisamos
atender-lhe aos interesses sublimes, com humildade. E, para isso, é necessário
não fugir do mundo, nem das responsabilidades que nos cercam, mas, sim,
transformar a parte de serviço confiada ao nosso esforço, nos círculos de luta,
em célula de trabalho do Cristo.
A tarefa primordial do discípulo
é, portanto, compreender o caráter transitório da existência carnal,
consagrar-se ao Mestre como centro da vida e oferecer aos semelhantes os seus
divinos benefícios.
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