Autor: Manoel Philomeno de
Miranda (espírito),
da obra "Amanhecer de uma nova era"
psicografia de Divaldo Pereira Franco
“A fim de que o mundo se
transforme é necessário que haja a modificação do ser humano para melhor, por
ser a célula máter da sociedade. Enquanto mantiver a enfermidade espiritual
resultante do atraso evolutivo, nenhuma força externa conseguirá alterar a marcha
moral do planeta, desde que os seus habitantes recusem-se à transformação
interior.
Os momentos que vivemos são de
esforço autoiluminativo, graças às revelações que descem à Terra com maior
frequência e às informações seguras em torno do processo de mudança, oferecendo
a visão do futuro que a todos nos espera.
As lições do Mestre de Nazaré,
desde há dois mil anos, convocam-nos ao procedimento moral correto, à
convivência pacífica e ao cumprimento dos deveres de solidariedade e apoio aos
que se encontram na retaguarda da ignorância, ou sofrendo os necessários
fenômenos de recuperação pela dor, mediante os testemunhos, através das
experiências aflitivas...
Cada um deve preparar-se para
acompanhar a marcha do progresso, integrando a legião dos construtores do novo
período da Humanidade. Anunciado por Jesus esse período de transição, tanto
como referendado pelo Apocalipse, narrado por João evangelista e os profetas
que se manifestaram a esse respeito ao longo da História, chega o momento de cumprir-se
os divinos desígnios que reservam para a Terra generosa o destino regenerador,
sem as marcas do sofrimento na sua feição pungitiva e desesperadora.
As forças do mal, porém, teimam
em manter o quadro atual de desolação, ao lado dos abusos de toda ordem, porque
pretendem continuar explorando psiquicamente os incautos que se lhes vinculam
através dos hábitos doentios em que se comprazem na ilusão material.
A morte inevitável, porém, a
todos arrebata, e quando despertam no além-túmulo, estorcegam na realidade,
lamentando os equívocos e necessitando de oportunidade para reparação. Esse não
mais se dará no planeta Terra, que deixará de ser de provas, mas em outro de
natureza inferior, onde se deverá expungir a maldade e a falência moral em
situação muito mais aflitiva e mais amarga."
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