Emmanuel,
psicografado pelo médium
Francisco Cândido Xavier,
da obra “Paciência”
Sabemos
todos que o pensamento é onda de vida criadora, emitindo forças e atraindo-as,
segundo a natureza que lhe é própria.
Fácil
entender, à vista disso, que nos movemos todos num oceano de energia mental.
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Cada
um de nós é um centro de princípios atuantes ou de irradiações que liberamos,
consciente ou inconscientemente.
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Sem
dúvida, a palavra é o veículo natural que nos exprime as idéias e as intenções
que nos caracterizem, mas o pensamento, em si, conquanto a força mental seja
neutra qual ocorre à eletricidade, é o instrumento genuíno das vibrações
benéficas ou negativas que lançamos de nós, sem a apreciação imediata dos
outros.
Meditemos
nisso, afastemos do campo íntimo qualquer expressão de ressentimento, mágoa,
queixa ou ciúme, modalidades do ódio, sempre suscetível de carrear a
destruição.
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Se
tens fé em Deus, já sabes que o amor é a presença da luz que dissolve as
trevas.
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Cultivemos
a caridade do pensamento.
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Dá
o que possas, em auxílio aos outros, no entanto, envolve de simpatia e
compreensão tudo aquilo que dês.
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No
exercício da compaixão, que é a beneficência da alma, revisa o que sentes, o
que desejas, o que acreditas e o que falas, efetuando a triagem dos propósitos
mais ocultos que te inspirem, a fim de que se traduzam em bondade e
entendimento, porque mais dia menos dia, as nossas manifestações mais íntimas
se evidenciam ou se revelam, inelutavelmente, de vez que tudo aquilo que
colocarmos, no oceano da vida, para nós voltará.
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