Sem
sombra de dúvidas, enfrentamos dias desafiadores.
O
século XX nos ofereceu como herança grandes conquistas tecnológicas, conforto e
recursos nas inúmeras áreas do conhecimento humano.
Porém,
não conseguiu solucionar os dramas mais íntimos da natureza humana.
Nosso
olhar ora percebe grandes avanços e franco desenvolvimento, ora se depara com
embates milenares, que ainda teimam em fazer parte de nosso cotidiano.
As
dicotomias e o antagonismo de valores fazem parte das paisagens do mundo.
Se
analisarmos nosso mundo íntimo, esses mesmos embates se fazem.
Assim
como no mundo externo, na intimidade de nossa alma ainda trafegam valores que
se digladiam, na busca que fazemos, diariamente, de consolidar virtudes.
E
será somente nesse consolidar de virtudes, fazendo com que elas ocupem o espaço
ora habitado por sentimentos menos nobres em nosso coração, que renovaremos
nossas paisagens íntimas.
Por
isso, nos esforçamos para que nosso comportamento seja ético.
Buscamos
primar pelo correto cumprimento de nossos deveres financeiros, não tomando nada
de forma ilícita, honrando nossos compromissos.
No
entanto, nos deparamos com alguns roubando, trapaceando, corrompendo,
enriquecendo de forma ilegalmente desenfreada.
Buscamos
todos os cuidados para incutir valores na intimidade de nossos filhos, fazendo
de nossas ações o exemplo vivo de educação.
Esforçamo-nos
para nos modificar, a fim de sermos coerentes naquilo que desejamos ensinar a
eles.
Nada
obstante, inúmeros são os que nos cruzam os caminhos com comportamentos
viciantes e viciados, com valores frágeis e referências ilusórias.
Sem
conseguir parâmetros para si mesmos, oferecem aos seus filhos apenas as
condutas do mundo, fazendo o que lhes é conveniente ou aquilo que é frequente,
sem compromisso nenhum com uma conduta lúcida e sadia.
Buscamos
nos comportar com cidadania, em respeito ao coletivo, às regras, ao próximo e
aos direitos do outro, preocupados com os deveres que nos cabem na estrutura social
em que nos inserimos.
Entretanto,
muitos são os que agem buscando vantagens pessoais, benefícios que não lhes
cabem, privilégios em detrimento dos direitos de todos.
Realmente
não é simples viver nos dias de hoje.
Mas,
embora aparentemente comum, frequentemente confundido com normalidade, o
comportamento desses outros, é apenas passageiro.
Aos
poucos a sociedade vem evoluindo e novos valores, a pouco e pouco, passam a se
inserir no nosso cotidiano.
Por
isso, na busca do melhor, do bem, do agir dignamente, não desanimemos.
Frente
àquele que nos choca com seu comportamento, mantenhamo-nos lúcidos.
Em
retribuição àqueles que agem de maneira irresponsável, sigamos fazendo a nossa
parte.
Permaneçamos
resolutos e confiantes nos valores nobres que nos esforçamos por seguir.
Assim
ao final da jornada, teremos a tranquilidade de olhar para trás, na certeza de
que a existência valeu a pena.
Redação
do Momento Espírita.
Em 26.9.2015.
Em 26.9.2015.
Fonte: Momento Espirita
www.momento.com.br
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