Não
saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita.
As palavras do Mestre de Nazaré foram colhidas pelo Apóstolo Mateus e inseridas
no capítulo sexto do seu Evangelho.
Certamente
seguindo este especial ensinamento, é que aquele homem, muito rico, distribuía
benefícios.
Primava
pelo anonimato. Certa vez, chegando em uma pequena cidade, a negócios, entrou
em uma lanchonete para um rápido lanche.
Observou
que entre os garotos que brincavam na rua, um mancava por causa de um dos pés
deformado.
Chamando-o, lhe perguntou se o pé o incomodava, ao que o menino respondeu que não podia correr, como os demais.
Também
falou que precisava cortar um pedaço do sapato para poder pisar melhor.
Você
gostaria de ter seu pé curado? – Perguntou
o homem.
É
claro! Respondeu o garoto, com os olhos brilhando.
Pois
eu vou providenciar que seu pé fique normal. – Prometeu
o estranho.
Em
seguida, pediu ao seu motorista que descobrisse o endereço do menino Jimmy, de
oito anos.
Depois,
que falasse com os seus pais, conseguindo autorização para a realização da
cirurgia.
Não
foi tarefa difícil ao empregado, pois todos conheciam o garoto do pé
defeituoso.
Ele
encontrou uma casa muito pobre, com vestidos remendados e algumas camisas
velhas no varal.
Foi
preciso conversar muito para convencer os pais que tudo não passava de armação.
Afinal,
disse a mãe, ninguém dá nada de graça.
Mas
o meu patrão, afirmou o motorista, costuma fazer isso
sempre.
Jimmy
foi para uma clínica especializada e submeteu-se a cinco cirurgias. Tornou-se o
xodó da enfermagem.
O
fiel motorista acompanhou tudo, a pedido de seu empregador, providenciando o
que fosse preciso.
Finalmente,
chegou o dia de voltar para casa. Sapatos novos foram providenciados.
Jimmy
não cabia em si de contentamento e ansiedade.
Quando
o luxuoso carro parou na porta da sua casa, ele disse:
Espere!
Quero entrar sozinho.
Os
pais e os irmãos vieram à porta. E um menino de pés sem defeitos, calçando
sapatos novos, desceu do automóvel e andou, sorridente, de braços abertos, ao
encontro deles.
Naquele
Natal, o empresário ainda providenciou que toda a família fosse levada a uma
grande loja da cidade, para que cada um deles escolhesse um par de sapatos.
Jimmy
se tornou um bem sucedido homem de negócios, e jamais soube o nome do seu
benfeitor.
Tudo
porque seu benfeitor, Henry Ford, pioneiro da indústria automobilística
americana, sempre dizia que é mais divertido fazer algo pelas pessoas quando
elas não sabem quem lhes fez o bem.
*
* *
Fazer
o bem sem ostentação é grande mérito. Mais meritório ainda é ocultar a mão que
dá.
É
mesmo marca de grande superioridade moral, porque renuncia à satisfação do
aplauso dos homens.
Os
que assim agem, provam sua real modéstia e se enquadram exatamente no ensino
evangélico:Não saber a mão esquerda o que dá a mão direita.
Redação do Momento
Espírita,
com base no cap. O benfeitor
secreto,
do livro Histórias para aquecer o coração dos pais, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Jeff Aubery, Mark & Chrissy Donnelly, ed. Sextante
e no cap. XIII, item 3,
do livro Histórias para aquecer o coração dos pais, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Jeff Aubery, Mark & Chrissy Donnelly, ed. Sextante
e no cap. XIII, item 3,
de O Evangelho
segundo o Espiritismo,
de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 5.10.2015.
de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 5.10.2015.
Fonte: Momento
Espírita
www.momento.com.br
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