E de repente, chega
dezembro. Os meses rolaram tão rapidamente que nem nos apercebemos.
Ainda ontem era início de
ano, férias. Depois, as semanas se precipitaram, sem nos dar chance de as viver
em plenitude.
Então, é Natal. As vitrines
estão repletas de ofertas e presentes, as ruas iluminadas. A cidade parece
viver um clima de magia.
Tudo parece lindo,
maravilhoso. As bolas vermelhas e douradas, os enormes laços de fita, os pinheiros
cheios de luzes. As casas enfeitadas com mil lâmpadas, desejando dizer que é
festa, é Natal.
Tocam sinos, tocam músicas.
E pessoas compram presentes: pequenos, grandes caros, modestos.
Natal. Aniversário do Ser
mais importante que esta Terra já abrigou: o Rei solar. Jesus, o Mestre.
E, quando a data se
aproxima e tantos cantam e falam a respeito do Natal, emocionando corações, é
bom nos perguntarmos: O que daremos ao Menino Jesus na noite santa?
Se o aniversário é dEle, o
que temos para lhe oferecer? Podemos lhe oferecer os sorrisos que sorrimos
durante todos os meses anteriores?
Aqueles que sorrimos para
os nossos amores. Mas também para os amores alheios ou para quem nem tinha
amores.
Podemos lhe oferecer as
mãos perfumadas pelo trabalho honroso com que sustentamos nossa família,
vencendo cada dia, com dignidade.
Mãos que também ampararam a
família de quem padecia necessidades, de quem não tinha pão, nem carne, nem
leite.
Mãos que prepararam sopas e
as distribuíram nas madrugadas frias aos que não tinham um teto para retornar.
Mãos que embrulharam muitos
presentes e colocaram na sala, para serem abertos no dia de Natal.
Mãos que prepararam pacotes
vistosos para quem nem espera presentes. Crianças que serão surpreendidas com a
realização do seu sonho, ganhando o ambicionado brinquedo.
Idosos que receberão mimos
de quem sabe que a velhice deve ser amparada e festejada.
Podemos lhe oferecer nossos
braços que aconchegaram ao peito o filho pequeno, que lhe atenderam a febre, a
dor, o choro, nas madrugadas afora.
Braços que também se
estenderam em direção do próximo, soerguendo-o da tristeza e envolvendo-o em
abraços de fraternidade.
Podemos oferecer nossos
ombros. Aqueles nos quais choraram nossos amigos, nossos amados.
Ombros que também serviram
de apoio a deserdados do mundo que se mostravam tristes e desalentados.
Que temos a oferecer para o
Menino Jesus?
*
* *
É noite de Natal. Enquanto
cantam hosanas os mensageiros celestes, rememorando a noite especial em que o
Senhor das estrelas veio à Terra e encarnou entre nós, cantemos também.
Unamos o canto da nossa
gratidão ao Senhor Jesus pela vida, pelo lar, pelo que temos, pelo que somos.
Cantemos rogando luz a quem
ainda não teve a alegria de conhecer o nobre Aniversariante.
Para quem não conhece o
verdadeiro sentido do Natal. Para quem o Natal é somente mais um dia, sem
poesia porque desejamos, ardentemente, que neste Natal, esse alguém se dê conta
de que o Natal existe, de que o Rei Solar veio estar conosco.
Para esse alguém desejamos
um Natal feliz, um Natal de descoberta, um Natal de paz. Seu primeiro e
verdadeiro Natal.
Redação
do Momento Espírita.
Em 24.12.2015.
Em 24.12.2015.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
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