Periodicamente
acontecem as chamadas "rondas planetárias", que são migrações de
consciências para outros planetas, onde poderão dar continuidade ao seu
aprendizado e desenvolvimento. Falarei agora da ronda que trouxe para a Terra
os espíritos que transformaram de vez a face do nosso planeta:
Os clássicos povos
antigos (egípcios, hindus, etc) que fizeram florescer a civilização como a
conhecemos foram compostos de espíritos provenientes do sistema de Capela. Ali
havia um planeta com alto grau de conhecimento e espiritualidade, mas, como em
toda escola, havia a "turma do fundão" que não quer saber de nada,
que usam o conhecimento para fins egoístas e não muito louváveis. Como a
maioria da população do planeta, através da evolução, atingiu um nível
espiritual incompatível com as atitudes e freqüência dessa minoria, esses
espíritos recalcitrantes no mal foram então transferidos (banidos seria um
termo mais correto) para o planeta Terra, para que pudessem ser a mola
propulsora na evolução do povo daqui (espíritos terrícolas).
Há alguns milhares de
anos, quando os espíritos dos degredados começaram a encarnar aqui, tudo o que
encontraram em nosso planeta eram tribos, sociedades rudimentares baseadas na
força bruta. Claro que esses espíritos degredados não gostaram nadinha de sair
de seu luxo, conforto e tecnologia para um planeta atrasado como o nosso, e
muito menos encarnar nesses corpos diferentes.
Mesmo com o véu do
esquecimento causado pela reencarnação, esses espíritos traziam em seus olhos -
além de toda a sua evolução espiritual (essa que não se perde) - uma saudade
indefinível, um sentimento de perda de algo e desejo de voltar não se sabe ao
certo para onde. Então, com o passar dos anos, inconscientemente esses
espíritos adiantados foram se juntando - por afinidades sentimentais e linguísticas
que os associavam na constelação de Cocheiro - em quatro grandes grupos: os
arianos, egípcios, hindus e o povo de Israel. Assim, pela sua inteligência
superior, essas raças facilmente sobrepujaram as outras, e assim nascem as
grandes civilizações como as conhecemos.
No começo, esses
espíritos tiveram ajuda DIRETA dos seres de outros planetas (provavelmente dos
de sua própria civilização), e assim temos as "lendas" dos povos de
toda a Terra sobre "deuses" que voavam e bebiam, gigantes sobre a
Terra, e estranhas pinturas de "astronautas" e seres desconhecidos
nas paredes e templos. Mas a ajuda não foi tão proveitosa assim, pois os
degredados acabaram usando o conhecimento e as ferramentas adquiridas dos
visitantes para fazer guerras entre si e tiranizar os terrícolas.
Abro aqui um parêntese
para falar de um documento, as Estâncias de Dizan, que são uma velha compilação
de antiqüíssimas lendas orientas, conservadas pela tradição oral até que surgiu
a escrita. Existe neste livro uma passagem impressionante que relata, com
riqueza de detalhes, a vinda à Terra de homens do espaço:
"Um grupo de entes
celestes veio à Terra muitos milhares de anos atrás num barco de metal que
antes de pousar circulou a Terra várias vezes. Estes seres estabeleceram-se
aqui e eram reverenciados pelos homens entre os quais viviam. Com o tempo,
porém, surgiram rixas entre eles, e um determinado grupo separou-se, indo-se
instalar em uma outra cidade, levando consigo suas mulheres e seus filhos. A
separação não trouxe a paz e sua ira chegou a tal ponto que um dia o governante
da cidade original tomou consigo um grupo de homens e, viajando num
esplendoroso barco aéreo de metal, voaram para a cidade do inimigo. Ainda a
grande distância lançaram contra ela um dardo flamejante que voava com o rugido
de um trovão. Quando ele atingiu a cidade inimiga destruiu-a numa imensa bola
de fogo, que se elevou ao céu, quase até às estrelas. Todos os que estavam na
cidade pereceram horrivelmente queimados. Os que estavam fora da cidade, mas
nas suas proximidades, morreram também. Os que olharam para a bola de fogo
ficaram cegos para sempre. Aqueles que mais tarde entraram a pé na cidade
adoeceram e morreram. Até a poeira que cobria a cidade ficou envenenada, assim
como o rio que passava por ela. Ninguém mais voltou a se aventurar lá e seus
escombros acabaram sendo destruídos pelo tempo e esquecidos pelos homens."
Numa simples descrição
encontramos referência a vôo orbital, descida de seres do espaço, mísseis
dirigidos, explosões nucleares e contaminação radioativa. Nada de novo sobre a
Terra... isso mostrava aos seres do espaço que a turminha de "gente
ruim" não havia aprendido nada com o banimento e que aqui iria virar um
Carandiru mesmo. Então, percebendo que sua ajuda comprometeria gravemente a
evolução do planeta, os extraterrestres foram embora da nossa vista,
estabelecendo uma quarentena para o nosso planeta (para nosso próprio bem).
Continuando o relato
das Estâncias de Dizan, vemos:
"Vendo o que tinha
feito contra sua própria gente, o chefe retirou-se para seu palácio,
recusando-se receber quem quer que fosse. Dias depois reuniu os homens que
ainda lhe sobravam, suas mulheres e filhos, e embarcaram todos nos navios
aéreos. Um a um, afastaram-se da Terra para não mais voltar."
E uma antiga lenda
chinesa fala do Senhor Chan-Ty (um rei da dinastia divina) que viu que o povo
tinha perdido qualquer vestígio de virtude. E então ele ordenou que Tchang e
Lhy cortassem toda a comunicação entre o céu e a Terra. Desde aquele tempo não
há mais subidas e descidas.
Há também outras provas
da chegada dos extraterrestres, como os discos espiralados encontrados na
China, cuja tradução revelou que se tratavam da chegada de astronaves que -
segundo o texto gravado nos discos - teria ocorrido há 12 mil anos atrás. Só
pra ajudar na polêmica, saibam que a esfinge de Gizé possui em seu corpo marcas
de desgaste causados por chuvas torrenciais, que só aconteceram por volta de
10.500 anos antes de Cristo, que é a mesma data em que as três pirâmides do
Egito estariam exatamente alinhadas com as três estrelas de Órion (as Três
Marias).
Mas tais navios
voadores não são exclusividade de um povo apenas. De acordo com as lendas dos
Ham, moradores da fronteira entre a China e o Tibete, misteriosos "navios
voadores" trouxeram do céu a raça dos Dropas. Também para os japoneses,
seus descendentes vieram do espaço em barcos voadores (e possuíam uma base na
lua), e por isso eles até hoje se consideram "filhos do sol".
Nada como um romance
com personagens cativantes e boa história para passar uma mensagem. Então foi
isso que Albert Paul Dahoui fez com o livro A saga dos Capelinos, onde misturou
ficção com o que se sabe sobre a nossa origem espiritual, através de relatos espíritas
e teosóficos. A introdução é tão didática que a publicarei aqui para que
entendam melhor como se deu o expurgo dos Capelinos para a Terra:
"Há cerca de 3.700
a.C., num dos planetas que gravitam em torno da estrela dupla Capela, existia
uma humanidade muito parecida com a terrestre, à qual pertencemos atualmente,
apresentando notável padrão de evolução tecnológica. Naquela época, Ahtilantê,
nome desse planeta, o quinto, a partir de Capela, estava numa posição social e
econômica global muito parecida com a da Terra do século XX d.C. A humanidade
que lá existia apresentava graus de evolução espiritual extremamente
heterogêneos, similares aos terrestres do final do século XX, com pessoas
desejando o aperfeiçoamento do planeta, enquanto outras apenas desejavam seu
próprio bem-estar.
Os governadores
espirituais do planeta, espíritos que tinham alcançado um grau extraordinário
de evolução, constataram que Ahtilantê teria que passar por um extenso expurgo
espiritual. Deveriam ser retiradas do planeta, espiritualmente, as almas que
não tivessem alcançado um determinado grau de evolução. Elas seriam levadas
para outro orbe, deslocando-se através do mundo astral, onde continuariam sua
evolução espiritual, através do processo natural dos renascimentos. No decorrer
desse longo processo, que iria durar cerca de oitenta e quatro anos, seriam
dadas oportunidades de evolução aos espíritos, tanto aos que já estavam na
carne, como aos que estavam no astral - dimensão espiritual mais próxima da
material - através das magníficas ocasiões do renascimento. Aqueles que
demonstrassem endurecimento em suas atitudes negativas perante a humanidade
ahtilante seriam retirados, gradativamente, à medida que fossem falecendo
fisicamente, para um outro planeta que lhes seria mais propício, possibilitando
que continuassem sua evolução num plano mais adequado aos seus pendores ainda
primitivos e egoísticos. Portanto, a última existência em Ahtilantê era vital,
pois demonstraria, pelas atitudes e pelos pendores do espírito, se ele havia logrado
alcançar um padrão vibratório satisfatório dos requisitos de permanência num
mundo mais evoluído e pronto para novos vôos ou se teria que passar pela dura
provação de um recomeço em planeta ainda atrasado.
Os governadores
espirituais do planeta escolheram para coordenar esse vasto processo um
espírito do astral superior chamado Varuna Mandrekhan, que formou uma equipe
atuante em muitos setores para apoiá-lo em suas atividades. Um planejamento
detalhado foi encetado de tal forma que pudesse abranger de maneira correia
todos os aspectos envolvidos nesse grave cometimento. Diversas visitas ao
planeta que abrigaria parte da humanidade de Ahtilantê foram feitas, e, em
conjunto com os administradores espirituais desse mundo, o expurgo foi
adequadamente preparado.
Ahtilantê era um
planeta com mais de seis bilhões de habitantes e, além dos que estavam ali
renascidos, existiam mais alguns bilhões de almas em estado de erraticidade. O
grande expurgo abrangeria todos, tanto os renascidos como os que se demoravam no
astral inferior, especialmente os mergulhados nas mais densas trevas. Faziam
também parte dos passíveis de degredo os espíritos profundamente desajustados,
além dos assassinos enlouquecidos, dos suicidas, dos corruptos, dos depravados
e de uma corja imensa de elementos perniciosos.
Varuna, espírito
nobilíssimo, destacara-se por méritos próprios em todas as suas atividades
profissionais e pessoais, sendo correto, justo e íntegro. Adquirira tamanho
peso moral na vida política do planeta que era respeitado por todos, inclusive
por seus inimigos políticos e adversários em geral. Os capelinos foram trazidos
em levas que variavam de vinte mil a pouco mais de duzentas mil almas. Sob a
direção segura e amorosa dos administradores espirituais, vinham em grandes transportadores
astrais, que venciam facilmente as grandes distâncias siderais e que eram
comandados por espíritos especializados em sua condução.
A Terra, naquele tempo,
era ocupada por uma plêiade de espíritos primitivos, os quais serão sempre
denominados terrestres nestes escritos, para diferenciá-los dos capelinos que
vieram degredados para cá, a fim de evoluir e fazer com que outros evoluíssem.
Uma das funções dos capelinos, aqui na Terra, era ser aceleradores evolutivos,
especialmente no terreno social e técnico. Embora fossem a escória de
Ahtilantê, eram mais adiantados do que os terrestres relativamente a níveis de
inteligência, aptidão social e, naturalmente, sagacidade. Os terrestres, ainda
muito embrutecidos, ingênuos e apegados a rituais tradicionais, pouco ou nada
criavam de novo. Cada geração se apegava ao que a anterior lhe ensinara,
atitude muito similar à em que vemos demorarem-se os nossos índios, que
estagiam comodamente no mesmo modo de vida há milhares de anos.
Havia entre os exilados
um grupo de espíritos que, em Ahtilantê, se intitulavam de alambaques, ou seja,
dragões. Esses espíritos, muitos deles brilhantes e de sagaz inteligência, eram
vítimas de sua própria atitude negativa perante a existência, preferindo serem
'críticos a atores da vida'. Muitos deles se julgavam injustiçados quando em
vida e, por causa desses fatos, aferravam-se em atitudes demoníacas perante os
maiores. Era mais fácil para eles comandar a grande massa de espíritos
inferiores que os guardiões do astral inferior, que eram em pouco número. Por
isso, Varuna foi até as mais densas trevas, para convidar os poderosos
alambaques a se unirem a eles e ajudarem as forças da evolução e luz a
triunfarem sobre eventuais espíritos recalcitrantes. Varuna, através de sua
atitude de desprendimento, de amor ao próximo e de integridade e justiça, foi
acolhido, após algum tempo, pela maioria dos alambaques, como o grande mago, o
Mykael, nome que passaria a adotar como forma de renovação que ele mesmo se
impôs ao vir para a Terra. A grande missão de Mykael era não apenas de trazer
as quase quarenta milhões de almas capelinas para o exílio, porém,
principalmente, fundamentalmente, levá-las de volta ao caminho do Senhor,
totalmente redimidas."
Referência: A caminho
da luz, de Emmanuel / Chico Xavier;
Vinha de luz, de
Emmanuel / Chico Xavier;
Exilados de Capela, de
Edgar Armond
Fonte: Saindo da Matrix
http://www.saindodamatrix.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário