A jovem mãe estava
muito preocupada. O bebê, de poucos meses, repentinamente, adoecera.
A temperatura se
mantinha alta, sinalizando uma febre que teimava em não ceder.
O pediatra fora ouvido.
Exame clínico, exames laboratoriais. Nada acusava qualquer anomalia física.
Nada justificava o
quadro febril persistente, que não cedia aos medicamentos prescritos.
Em quase desespero,
Lúcia telefonou para a mãe. Ela criara cinco filhos. Tinha experiência. Quem
sabe, poderia ajudar?
Com as palavras saindo
atropeladas da boca, pela ansiedade e preocupação, ela foi contando a forma
repentina com que a febre surgira e não abandonava o corpo pequeno do seu bebê.
E, como estava falando
com sua mãe, aproveitou e foi despejando as dificuldades de relacionamento com
o marido a quem dizia ser nervoso e culpá-la de tudo.
A mãe, ponderada, fez
observações, referindo-se ao clima que deveriam estar, ambos, criando no lar.
Um clima pesado, onde as discussões se sucediam, com acusações de uma e de
outra parte, por coisa nenhuma e por quase tudo.
O bebê é frágil. –
Disse a senhora experiente. Esse clima pesado lhe faz mal. Ele registra e
reage, fisicamente, com uma febre que parece não ter motivo.
Modifiquem esse clima
mental. Harmonizem-se e verão como o bebê reagirá aos medicamentos e logo
estará melhor.
* * *
Foi Jesus quem nos
ensinou que conheceríamos averdade e ela nos libertaria.
Saibamos que
pensamentos, sentimentos, emoções, geram energias que se espalham ao nosso
redor.
Quando vivemos em clima
de tranquilidade, de amor e amizade, tudo flui positivamente.
Ao contrário, os
momentos de desentendimentos, de palavras chulas, deixam um ambiente pesado, um
ar envenenado.
De acordo com o que
pensamos, falamos e fazemos, criamos o ambiente, ao nosso redor.
Quando temos uma
criança pequenina, um animalzinho, um doente ou um idoso enfraquecido em casa,
serão eles os primeiros a captar as energias negativas.
Essas energias são
absorvidas em nível espiritual e se refletem no corpo físico, registrando
mal-estar, febre, dores, indisposição...
* * *
Quando pronunciamos a
oração dominical, ensinada por Jesus, costumamos pedir: Livrai-nos do mal.
Costumeiramente
pensamos que o Mestre nos ensinou a pedir a Deus para nos livrar do mal que os
outros nos possam fazer.
Contudo, nos esquecemos
de que realmente nos faz muito mal, o mal que está dentro de nós mesmos.
Quando pensamos de
forma negativa, geramos o mal.
Quando falamos
bobagens, espalhamos o mal.
Quando fazemos o mal,
nós nos comprometemos com ele.
Não por outro motivo,
um grande orador disse, certa vez: O mal que nos fazem não nos faz mal. O mal
que nos faz mal é o mal que fazemos.
E esse mal que está em
nós, ninguém pode tirar, senão nós mesmos.
Enquanto não
modificarmos nosso interior para melhor, estaremos usufruindo do nosso próprio
veneno.
Oremos, pedindo a Deus
nos ajude nessa transformação íntima.
Espalhemos sempre paz e
harmonia ao nosso redor e usufruamos de felicidade, de bem-estar nós e nossos
amores.
Redação do Momento Espírita.
Em 11.6.2016.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
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