Na praça movimentada de um grande
centro urbano, por onde circulam milhares de pessoas diariamente, eis que uma
pessoa solitária estende um cartaz que diz: Abraços grátis.
Possivelmente já
tenhamos visto alguns vídeos que circulam pela Internet, mostrando cenas muito
interessantes e emocionantes envolvendo os heróis dos free hugs,
dos abraços grátis.
Segundo o site free
hugs movement, o registro mais antigo desse tipo de manifestação coletiva aconteceu
em 1986, quando o reverendo Kevin Zaborney criou em sua igreja o Dia
nacional do abraço, celebrado todo ano, emvinte
e um de janeiro.
Posteriormente, a
esse movimento aderiram outras instituições como ONGs, hospitais, escolas dos
Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália, Alemanha e Rússia.
Em 2001, Jason
Hunter deu início ao movimento Abraços grátis, após a morte de sua
mãe.
Um dia, que começou em completa tristeza, terminou em grande alegria
porque eu percebi que minha mãe tinha feito exatamente o que Deus solicitou
dela. -
Disse ele sobre o acontecido, no site da sua campanha.
Ela adorava
abraçar as pessoas, independente da raça ou sexo, e fazer com que soubessem o
quanto eram importantes.
Que mundo
maravilhoso poderíamos ter se fôssemos conhecidos como pessoas que têm um
sorriso e uma palavra amável para todos.
Jason quis dar continuidade
à missão de sua mãe e saiu pelas ruas da praia, ao
sul de Miami, com o cartaz
escrito Abraços grátis.
O vídeo original
do Abraços grátis já tem mais de dez milhões de visualizações.
Cada pessoa que
passa, reage de forma
diversa. Há os que rejeitam. Mas os que cedem ao convite simpático, saem com um sorriso no rosto.
Há muito mais ali
do que o simples ato de abraçar um estranho. Há a doação daquele que se coloca
à disposição dos outros para um pequeno gesto de carinho.
Imaginamos que nem
todos trazem boas vibrações, energias positivas, em seus abraços, pois cada um
vem de uma realidade diferente e, muitas
vezes, essa realidade é dura
e triste.
Porém, acabam levando um pequeno mimo,
um pequeno consolo, uma breve mensagem que diz: Eu me importo com você.
Há também o
processo psicológico de se romper com a barreira do afastamento físico, pois
muitos trazem bloqueios nas expressões de carinho mais simples e não
aprenderam, sequer, a dar um abraço.
Nas cenas, vemos
os mais diferentes tipos de abraços possíveis: de lado, de longe, com medo, quase sem tocar o outro.
É uma verdadeira
sessão de psicoterapia, descomprometida, ao ar livre, de onde todos saem melhor.
A frase encontrada
no cabeçalho do site oficial do movimento resume tudo: Às vezes, um
abraço é tudo o de que precisamos.
Talvez, muitos de
nós não nos sintamos à vontade para abraçar estranhos.
Mas, cabe uma
reflexão: Será que estamos abraçando os nossos suficientemente? Os mais próximos, os nossos
amores?
Será que, por
vermos nossos pais, filhos, esposos e amigos, constantemente, não estamos
deixando de lado os abraços?
Respondamos, por
fim, a esta pergunta: Quantos
abraços já demos hoje?
Redação do Momento Espírita inspirado na campanha do site:http://www.freehugscampaign.org/
Em 07.06.2011.
Em 07.06.2011.
Reblogado do website Momento Espírita
Link desta mensagem: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=3029&let=&stat=0
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