No quintal, João
se distraía observando os três netos a brincar com a bola.
O maiorzinho a
jogou na parede, e quando ela voltou em sua direção, gritou admirado:
Olha, vovô, ela
voltou para mim.
O avô aproveitou
para falar de um assunto muito importante.
Vejam, meus
queridos, como as Leis de Deus estão presentes em tudo o que fazemos.
Até mesmo quando
brincamos, Deus nos faz perceber como elas funcionam. Ele nos dá a liberdade de
jogar a bola na parede, mas a volta da bola é uma reação natural ao nosso ato.
Deus fez tudo
perfeito no Universo.
E Jesus, que é o
Seu Filho mais sábio, nos fala para semearmos amor para termos amor em nossas
vidas.
É como se
plantássemos um pé de feijão.
Os meninos,
curiosos, se aproximaram. Aquilo estava ficando interessante.
Quando o pé de
feijão frutificar, só poderá dar feijões, não é verdade? Assim também acontece
em nossas vidas. Colheremos do que plantarmos.
Sempre que
plantarmos bondade, colheremos sorrisos; se plantarmos maldade, colheremos
lágrimas.
*
* *
Toda ação gera uma
reação característica que virá, logo ou mais tarde, como forma de colheita.
Assim, somos
livres para a semeadura, mas somos escravos na colheita.
Para cada ação
haverá uma reação correspondente e na mesma intensidade.
A Lei de Ação e
Reação baseia-se num perfeito mecanismo de justiça e de igualdade absoluta,
para todos.
Essas ações estão
caracterizadas com o selo moral do estágio em que se situa a pessoa.
São as
imperfeições ou as qualidades da alma humana que geram suas ações felizes ou
equivocadas.
Não há qualquer
favoritismo para quem quer que seja.
Agindo bem,
teremos o mérito do bem.
Agindo mal,
teremos as consequências do mal.
Os prejuízos que
causarmos a outrem trarão consequências inevitáveis para nós próprios. É a Lei
Divina.
Também os
benefícios que espalharmos gerarão benefícios em nosso próprio caminho.
Passamos a entender,
portanto, que fazer o mal, a quem quer que seja nunca será compensador, pois
sempre responderemos pelo mal que causarmos.
Toda felicidade ou
tranquilidade que proporcionarmos ao próximo redundará em bem para nós mesmos.
O amor e o perdão
são fortes alavancas para nosso crescimento espiritual.
Por esse motivo é
que Jesus nos ensinou a perdoar.
O ódio, a
vingança, a perseguição contumaz a qualquer pessoa resultarão em sofrimentos ao
seu próprio autor.
Somente o perdão
liberta.
Sabedoria
manifestamos ao optar por promover o bem, pois a reação do bem só poderá ser o
bem.
O mal, por sua
vez, trará consequências desagradáveis.
Sofrimentos na
vida individual, social e coletiva, poderiam ser evitados se todos
observássemos a Lei de Causa e Efeito, que Jesus traduziu em admirável
sentença: A cada um será dado segundo as suas
próprias obras.
Redação do Momento
Espírita,
com base no artigo Ação e reação,
de Orson Peter Carrara, publicado na revista Reformador,
novembro de 2004, ed. FEB.
Em 21.11.2015.
de Orson Peter Carrara, publicado na revista Reformador,
novembro de 2004, ed. FEB.
Em 21.11.2015.
Fonte: Momento
Espírita
www.momento.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário