O Amor, é o que
move todos os humanos, que buscam encontrar no relacionamento e união entre
duas almas, o propósito de suas vidas, as almas gêmeas, o nosso destino, aquela
alma que faz nosso coração bater descompassadamente, aquela que nos faz sonhar
acordado, e quando a encontramos, decidimos de coração nos unir, “pela
eternidade”, tornando-nos duas almas cuja Luz do coração se fundem em uma só
Luz. É o amor que sempre sonhamos. É a realização de nossos sonhos.
E a vida segue
seus ciclos, e a partir deste ponto surgem as encruzilhadas do caminho, quando
essas duas almas podem escolher seguir por caminhos diferentes, podendo
escolher seguirem juntas rumo a velhice ou, escolher seguir só na busca de
novas experiências, levando ao desespero a parte que se sentiu abandonada e
desprezada.
Essa é a rotina
dos grandes amores, que as vezes se tornam grandes tragédias.
Ao se sentir
abandonada, em desespero, a raiva e o ódio nos consome, e a partir de então
nossa vida segue por caminhos mais escuros, sem Luz, o que resulta em sinistras
decisões, e vamos dia a dia nos afundando nas areias de um deserto sem fim, que
é a colheita do mal que plantamos, frutos das escolhas erradas e invariavelmente
das amizades inconsequentes e seus mal conselhos.
Mas eu já disse um
dia, “tudo foi por Amor”. Esse foi o caminho que trilhei, e me vinguei de todos
aqueles que achava que tinham me prejudica de alguma forma. Hoje vejo que fui
fria e cruel em minhas vinganças. Nunca perdoava aqueles que me traíam e me
abandonavam.
E assim, passei
centenas de anos vagando pelas trevas, fazendo o mal por vingança, tornando-me
temida e consequentemente odiada. Maria Padilha. Um nome a se temer.
Deus, entretanto,
em Sua sabedoria infinita me mostrava que do mal que fazia também haviam lições
do bem. Quando alguém queria se vingar de outro, por ter sido abandonada,
sempre estava pronta para ajudar nesta vingança. Era o que chamam sobre a Terra
de “trabalhos”. Ao fazer o mal a outrem como agente da vingança, Deus muitas
vezes me mostrou que a pessoa que era chamada de traidora por ter abandonado a
outra pessoa, por ter desistido de um relacionamento, nada mais era que uma
alma que se sentia infeliz naquele relacionamento e que estava sedenta de
encontrar a felicidade para sua vida.
Que aquela união
desfeita não era uma união de suas almas gêmeas, apesar que uma das partes
achava que isto era assim, mas não era. Percebi que a pessoa a quem eu fizera o
mal por vingança também tinha o direito de ser feliz, e que ao ter terminado
aquele relacionamento, estava exercendo seu direito divino de buscar pelo Amor.
Deus me mostrou e
eu compreendi que todos queremos e temos direito de ser feliz, e que um
relacionamento a dois somente é bom quando é bom para os dois lados.
Muitas lágrimas
derramadas depois foi que finalmente compreendi todo o mal que havia feito, a
tantas pessoas, e hoje tenho uma dívida imensa a resgatar, com muitos.
Trabalho
espiritualmente hoje nas camadas mais baixas da espiritualidade, trabalhando
pelo resgate do mal que fiz. Dizem na Terra que se conselho fosse bom ninguém
daria, uma quase verdade, mesmo assim, gostaria de dizer aos casais que “amem
um ao outro”, “honrem um ao outro”, “orem um pelo outro”, “respeitem-se um ao
outro”, e o principal, que cada um viva a vida de seus sonhos, estendendo a mão
um ao outro enquanto seguem juntos nesta parte da jornada da vida, e que, caso
uma das partes resolva seguir outro caminho, que você abençoe seu parceiro, e
siga você mesmo seu caminho, pois são as experiências vividas a cada minuto que
trazem a satisfação e a alegria.
Certa vez ouvi que
a fidelidade é apenas uma questão de “querer”, não de Amor.
Eu Sou Maria
Padilha. Amem! Amem muito! E se hoje não tiver alguém para amar, ame sua vida.
Ninguém sabe o que Deus nos reserva ao dobrar a esquina.
Luz!
Canalizado por Adriano Pereira
03/08/2017
Fonte: Mestres Ascensionados
http://mestresascensionados.blogspot.com.br/
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