A chamada no
jornal não era grande, e constava no caderno que traz notícias do mundo.
“Conferência
médica” era o título do recorte. Até aí nada de incomum, mas a imagem era intrigante.
Havia um
garoto de seis anos de idade sobre uma cadeira, para ficar à altura das dezenas
de repórteres que o entrevistavam.
O recorte
dizia: “aos 6 anos, o mexicano Maximiliano Arellano de La Noe concede
entrevista coletiva a jornalistas depois de fazer conferência para estudantes
de medicina sobre causas e conseqüências da osteoporose.
Dono de uma
rara memória, o garoto se especializa em assuntos médicos há quatro anos, desde
quando começou a ler.”
Mas a
notícia não dizia tudo.
Não é só de
osteoporose que o garoto faz conferências. Ele também fala sobre diabetes e
anemia cardiovascular.
Faz
conferências para alunos de medicina em universidades do México e também da
argentina.
Segundo as
notícias veiculadas pela internet, Maximiliano impressiona seus ouvintes pela
profundidade de seus conhecimentos, apesar da pouca idade.
Sem dúvida
trata-se de mais um caso de genialidade que não encontra explicação lógica, a
menos que se lance mão da reencarnação.
Alguns dizem que Deus escolhe algumas pessoas e as presenteia com alguns
dons. Essa hipótese tira de Deus alguns de seus atributos: a justiça e o amor.
Outros dizem
que se trata de herança genética, de alguma influência que a criança sofreu
quando estava no ventre materno, etc.
Essas
hipóteses deixam sem explicação uma gama enorme de questões, ou estabelecem
argumentos ainda mais contraditórios.
Todavia,
quando se cogita da hipótese de se tratar de um espírito que trouxe, ao nascer,
as experiências já adquiridas em outras existências, tudo faz sentido.
Os conhecimentos
não se perdem no túmulo. O espírito é herdeiro de si mesmo.
Despe-se do
corpo físico, mas não sai da vida. Reveste outra forma física e não perde seus
conhecimentos.
Essa
hipótese faz sentido, pois não tira de Deus os atributos do amor e da justiça.
Corrobora o
ensino de Jesus, que a cada um será dado segundo suas obras.
Nenhum filho
de Deus se sente preterido. Pelo contrário, sua esperança se fortalece, pois
sabe que todos os seus esforços serão recompensados.
Com a
certeza da vida futura, e das inúmeras oportunidades de aprendizagem que lhe
são concedidas pela lei da reencarnação, a pessoa sabe que sua felicidade
depende de si, unicamente.
Como o
pequeno Maximiliano que, aos 6 anos de idade fala, com conhecimento de causa,
para universitários, sobre problemas complexos, outros tantos gênios anônimos
estão pelo mundo.
Não se trata
apenas de uma questão de ter boa memória, mas de conhecimentos adquiridos em
existências passadas, que não se extinguem jamais.
Mas, então,
porque nem todos se lembram das experiências vividas em outras existências?
Sem dúvida,
nem todos nos lembramos claramente de todos os conhecimentos adquiridos ao
longo dos milênios, mas temos o que realmente importa: a voz da consciência e
as tendências instintivas.
Entendemos
que essas questões deixam outras tantas perguntas sem respostas, mas existe uma
teoria científico-filosófica que pode esclarecer muitas delas, com lógica e bom
senso.
Se você tem
interesse em saber mais sobre essa notável lei da reencarnação, leia O Livro
dos Espíritos, de Allan Kardec.
Esse livro
contém a síntese da Doutrina Espírita, e pode responder, de forma racional, a
tantas perguntas que pairam no ar, sem respostas.
Pense nisso,
e dê essa chance a você, que é, sem sombra de dúvida, um Espírito imortal, a
caminho da perfeição.
Equipe de
Redação do Momento Espírita, com base em recorte publicado no jornal Gazeta do
Povo, em 29/04/2006.
Reblogado do website Momento Espírita
Link desta mensagem: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1360&let=H&stat=0
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