DISSOLVENDO O VÉU
Mensagem de Judith
Coates
22 de Julho de
2015
Amado, agora nós
iremos falar como olhar através do véu da separação, como se mover desta
dimensão que parece tão real para a Realidade – “R” com letra maiúscula – além
do véu das aparências.
Você quer saber: “Quem sou eu? Onde estou? Do que tudo isto se
trata?”
Você está tendo os
pontos de interrogação de como pode ser a vida, e fica se perguntando: “Há mais na vida do que estou
experienciando?” E você sabe que a resposta é: “Sim, há muito mais.”
Assim, eu lhe
digo: O primeiro passo para dissolver o véu é saber, acreditar, aceitar que há
mais.
Agora, há muitos
irmãos e irmãs que lhe dirão: “Isto é tudo o que há. Você nasceu, você cresceu,
você vive alguns anos e, então, se tiver sorte, pode deitar o corpo na cama, em
paz.”
Se assim não for,
você pode ter o que é chamado de acidente ou algo que lhe aconteça.
Na verdade, nada
lhe acontece que você já não tenha convidado para estar em sua experiência.
Mas quando você
reconhecer que, talvez, haja algo muito mais na vida do que apenas o que você
vê diante de você, com os olhos físicos, você já deu o primeiro passo para
reconhecer que o véu, como eu o chamei, está realmente se tornando mais fino a
cada vez que você tem o que é chamado de experiência de despertar.
Passo número 2 – O
1º passo era reconhecer que há mais. O 2º passo é passar algum tempo em
meditação, passar um tempo fora do reino das aparências, interiorizar-se. Eu
lhe sugeri que você passasse pelo menos 15 minutos em meditação, todos os dias.
E, espero, como eu disse muitas vezes, quando você passar 15 minutos, que seja
tão bom que você queira mais, e passe meia hora.
Agora, eu sei que
você tem uma agenda lotada, e você pode ter um empregador que espera que você
introduza pelo menos oito horas todos os dias e provavelmente mais, mas eu
diria que verdadeiramente Aquele que o está empregando - em outras palavras, o
seu Eu Superior, gostaria de sugerir que você introduzisse pelo menos 15
minutos, meia hora, talvez até mesmo o estenda para uma hora se puder; depois
de algum tempo, não no início.
É como todos os
exercícios que você faz. Você começa o exercício com um tempo curto, e então,
você aumenta o tempo que pode, para continuar fazendo o exercício. Assim, é a
mesma coisa com a meditação, porque quando se senta em silêncio e se
interioriza, parece muito estranho o que você traz para experienciar. Às vezes,
você fica um pouco impaciente e você quer se levantar e se movimentar, porque é
isto o que você sempre experienciou.
Então, ao se
interiorizar no espaço tranquilo, a mente lhe dirá que você está “perdendo
tempo”. Você deveria estar fazendo alguma coisa. Mas esta é a maneira do mundo,
e esta é a linguagem do mundo. Então, você diz para esta voz: “Está bem, mais
tarde.” E você se senta lá por algum tempo e escuta.
Isto é tudo o que
você tem a fazer. É a própria simplicidade, sentar-se em uma posição
confortável. Não o faça se estiver desconfortável e quiser sair desta posição.
Sei que há determinadas posições que são, supostamente, mais sagradas do que
outras, mas eu lhe digo que se não for confortável, o corpo começará a reclamar
e, então, você terá que prestar atenção ao corpo. Portanto, encontre uma
posição confortável, onde possa estar tranquilo e possa se interiorizar e
ouvir.
No início, é
provável que você não tenha grandes revelações. Talvez você diga: “Bem, eu não
sei se isto valia alguma coisa. Nada veio para mim, exceto que eu pensei em meu
primo Harold, em minha tia, e em meu amigo que está passando por uma certa
aventura ou desafio.”
Muitas idéias,
pensamentos e visões passam pela mente inicialmente. Não há problema algum. Não
tente interromper estas idéias e pensamentos, porque quando você o fizer,
estará se concentrando em tentar interromper todas as idéias e a mente ficará
muito, muito, ocupada. Assim, permita que todos os pensamentos passem. Não
passe muito tempo com eles, mas permita que eles passem. Deixe a mente se
fatigar e, então, você chegará ao espaço tranquilo.
Nas primeiras
vezes, talvez até mais do que algumas, quando tentar fazer isto, terá muitas
idéias e pensamentos diferentes que querem a sua atenção. Permita. E quando
praticar isto, você saberá que isto é realmente um presente que você se dá – um
presente de um tempo tranquilo. E ainda que não tenha grandes revelações no
início, pelo menos você permitiu que o corpo descansasse, e há muitos
benefícios nisto.
Mais tarde, você
pode perceber que ouvirá uma voz, ou terá uma idéia. Haverá algo que chega até
você, que não estava programado, de acordo com a atividade da mente. Será algo
que apenas se propõe a você. Ouça. Não tente analisar. Apenas ouça, ou apenas veja,
porque você pode ser clarividente e pode ter experiências visuais. Ou pode
ouvir algo.
Mas, acima de
tudo, esteja atento. Quando algo vier à mente, você pode tomar conhecimento do
mesmo e, então, deixá-lo passar. Se for importante, ele retornará para você. Se
não for importante e estiver apenas de passagem, ele irá passar. Quando você se
permite estar no espaço da receptividade, há muitas coisas que podem chegar a
você e que virá a você depois de algum tempo.
No início, é como
algo novo, será estranho. Parecerá que: “Por que estou perdendo tempo fazendo
isto, quando poderia estar fazendo outra coisa?” Mas quando você se permite
interiorizar no silêncio e na voz tranquila, há revelações de novos mundos que
vêm até você. Inicialmente, novos mundos, e, então, mais tarde, haverá o espaço
vazio, o espaço de cura apenas, o espaço de apenas conhecer, o espaço que não
tem que ser preenchido com pensamentos. Você ficará lá por algum tempo, e será
muito bom.
Quando você
alcançou o sentimento do não pensamento, sem dúvidas, apenas o vazio e se sente
confortável, você está atravessando o véu que criou para si mesmo, o véu que
diz: “Isto é tudo o que há, apenas as aparências, apenas todas as atividades
que os meus amigos e eu estamos vivenciando.”
Você criou uma experiência
para si mesmo, que é mais importante. Você experienciou o espaço que está além
do conhecimento desta realidade – com “r” minúsculo. Quando você está no espaço
do que parece ser o vazio e, no entanto, é como o espaço exterior, o que você
chama de espaço profundo entre todos os universos e sistemas solares, você está
entrando no que parece ser um território desconhecido, e, no entanto, é um
estado que você conhece bem. É um espaço de amor, um espaço onde você se
encontra aceito no amor.
Você pode trazer a
este espaço uma idéia de alguém, mas, na verdade, é o próprio Amor, o Ser
sagrado que você é, e você terá uma enorme sensação de felicidade, de alegria,
de aprovação.
Agora, não seja
impaciente com você mesmo. Se nada vier no primeiro dia, na primeira semana, ou
no primeiro mês, não diga: “Bem, eu tentei e não funcionou.” Isto é o que eu
vejo muitas vezes, com outras pessoas. É necessário um pouco de disciplina, um
certo espaço de dizer: “Sim, isto vale a pena. Vou perseverar nisto.”
Compartilharei com
você que isto é valioso. Era algo que eu conheci quando criança e, no entanto,
era algo que eu tive que renovar em minha experiência. Eu era muito feliz
nisto, pois tinha pais, amigos e professores que conheciam o valor de uma
meditação profunda. Eles me diziam, mesmo quando eu estava em uma idade jovem e
ativa, que é bom estar no silêncio. Agora, os jovens não gostam realmente de
estarem em silêncio. Eles gostam de ter atenção de imediato, e eles gostam de
experimentar a voz.
Assim, como eu já
disse, não seja impaciente com você. Saiba que realmente é um prêmio valioso.
Sei que não lhe foi ensinado isto em seu mundo. Seu mundo diz que você deve
agir, deve realizar, deve ser ativo. Mas, na verdade, eu lhe digo que a coisa
importante que irá levar com você, depois de deixar o corpo, é um conhecimento
do Amor que você manteve todo o tempo.
Pois, na verdade,
quando você vai para a sua própria Luz, quando libera o corpo, você vai para o
Amor, e o Amor está esperando o tempo todo a sua aceitação. O Amor está
esperando neste estado meditativo e quer presenteá-lo com a aceitação, com o
sentimento de dignidade que o mundo não conhece. Neste espaço, você irá
encontrar o seu Eu verdadeiro.
Depois que você
esteve neste espaço por algum tempo... e isto pode levar algum tempo ou não,
assim eu não lhe direi que isto leva um mês, ou um ano. É preciso praticar,
estar no espaço tranquilo.E, então, depois de algum tempo, você irá encontrar o
seu Eu verdadeiro que ultrapassa qualquer aparência, qualquer descrição.
Podemos usar
palavras para descrever o espaço do Amor, mas a experiência do Amor é outra
coisa, não é? Quando você entrar neste espaço e você amar a todos, você
encontrou o seu Eu verdadeiro, um Eu que o mundo não aprecia, não valoriza.
Você não obtém uma recompensa do mundo por viver no amor. Exatamente o oposto é
verdade, como você vê o mundo neste dia.
Mas eu lhe digo:
Tenha esperança, porque quando você estiver encontrando o amor em si mesmo, e
quando experienciar o Amor do Eu Superior, você está manifestando esta vibração
ao mundo que não compreende e não valoriza o Amor, e você estará mudando o
próprio mundo.
Está chegando um
momento em que você irá se lembrar, e os irmãos e irmãs se lembrarão, como é
viver no Amor; sem ter que realizar, sem ter que ser competitivo e passar por
cima de outros, como você sobe na escada da vida, mas apenas permanecer no
espaço onde todos estão bem.
Todos são amados
com um Amor eterno que existia antes dos tempos, e este Amor irá permanecer até
mesmo depois que o propósito do tempo tiver sido cumprido. O tempo tem um
propósito, e não existirá para sempre.
Haverá um momento,
fora do tempo, quando você não precisar mais do conceito do tempo e as
restrições que o tempo coloca em você, quando você será apenas o Eu divino que
você é, no Amor, aceito por Quem e o Que você é, o Eu divino.
Não a identidade
que o mundo lhe dá, pois isto é passageiro e fugaz, e, geralmente, cheio de
julgamento, mas o seu Eu que vive eternamente e que habita no Amor para sempre.
Isto é quem você é, e é isto o que veio compreender – tornar real em sua
consciência – quando você faz a prática da meditação.
Quando você entrar
no espaço que acabo de descrever - o espaço do Amor, onde você se ama, você ama
a todos, você não precisa ter um objeto de amor. É apenas um mar de amor. Você
permanece lá por algum tempo, porque é tão bom!
Então você começa
a perceber que, fora dos ditames do mundo, há outro reino inteiro que só
conhece o amor, e você entra no espaço de ser capaz de experimentar, de chamar
outros que entraram nesse reino, talvez ao liberar o corpo, de modo que eles
não têm que arrastar o corpo, não têm que vesti-lo, alimentá-lo e estar atento
a todas as suas necessidades.
Eles se encontram
em um espaço de grande amor. É por isto que você ouviu histórias daqueles que
tiveram a “experiência de quase-morte”, onde eles não queriam retornar à vida
humana, porque o Amor era tão bom e, no entanto, eles sabiam que havia algo
remanescente no mundo, na experiência da humanidade, que eles ou queriam ou
sentiam que tinham que cumprir.
No espaço do
grande Amor, você pode comungar com qualquer pessoa que queira – os entes
queridos que partiram e, no entanto, eles não se afastaram de você, ou não
foram a lugar nenhum, longe de você. Eles estão em um grande espaço de Amor,
pois eles o acessaram.
Lá, você irá
encontrar Mestres de outros tempos, aqueles dos quais você disse: “Se eu
pudesse ter uma breve visita com eles” – alguém a quem admirou, talvez, um
professor... Você pode fazer isto no momento da meditação, mesmo enquanto
permite que o corpo funcione.
Quando você está
no espaço da meditação muito profunda, o corpo sabe como cuidar de si mesmo. O
coração continuará batendo. Todos os órgãos farão exatamente o que devem fazer.
O sangue continuará circulando. O sistema digestivo continuará a digerir.
E, então, quando
você voltar à consciência do corpo e tiver que fazer algo com ele, ele o estará
esperando. Entretanto, há grandes mestres que entraram em uma meditação muito
profunda e decidiram que eles não queriam reativar o corpo, assim eles não
precisaram. Mas, isto é uma exceção, e não irá acontecer com você. Assim, não
tem que sentir que se entrar em uma meditação muito profunda e se esquecer de
sua realidade, que tudo irá se dissolver.
Isto não lhe
acontecerá. Você sempre manterá uma pequena... o que você chama de cordão de
prata... uma ligação com o corpo, até que o corpo não mais exista. O corpo
desiste sempre de forma voluntária. Ele nunca é levado de você, embora possa
haver uma grande persuasão que lhe é dada, como aqueles que estão nas
atividades de guerra.
Você tem histórias
daqueles nos campos de batalha que não irão desistir do corpo, porque eles
estão optando por não fazer isto, embora o irmão ao lado deles possa deitar o
corpo, e o irmão do outro lado faça o mesmo. É sempre uma escolha.
Isto lhe foi dito,
e é uma grande verdade, que quando aqueles liberarem o corpo, eles assumirão a
aparência de como eles estavam em seu auge; não como eles estavam nas últimas
semanas antes de liberarem o corpo, o que pode ter sido mais trágico de olhar,
mas eles terão a aparência de quando estavam no auge.
Muitas vezes, eles
se lembram de quando eles foram muito alegres, muito ativos – porque eles são,
como você – e eles estarão no auge da vida, na vida espiritual, sem temor.
Veja, uma das
coisas que esgota o corpo, e também a pessoa, é o medo, a preocupação, o
pensamento de que você tem que fazer tudo o que o empregador lhe disse, todos
os temores que você tem que ter, tudo o que os pais lhe disseram, enquanto você
crescia, que tinha que agir de determinada maneira – andar com a coluna reta,
levantar a cabeça, nunca olhar para baixo e nem para trás – todas as coisas que
são “boas para você”.
Mas, na verdade,
às vezes, todas as disciplinas da educação podem ser um pouco cansativas para o
espírito. É por isto que eu lhe recordo, de vez em quando, para se tornar a
criança, o pequeno, que está entusiasmado com a vida. A vida é tudo o que há, e
eles querem saber mais sobre ela.
Você quer saber
mais sobre a vida. Você quer saber: “Como é que eu trabalho com o corpo? Como
faço para que ele se torne da maneira que quero que ele seja?” Na verdade, você
está sempre exercitando o corpo, como vê que é possível. Isto não é dito como
um julgamento. Seu corpo responde ao que você lhe diz. Quando você está feliz e
ama o seu corpo, ele o amará.
Você é a Força
criativa que está ativando o corpo.
Você está no
comando.
Agora, eu sei que
o corpo, às vezes, fala com você: “Bem, isto é muito engraçado. Você acha que
está no comando? Eu lhe mostrarei.” E, então, você começa com uma dor no
tornozelo, ou, ai de mim, uma enxaqueca. E você responde. Você responde por
força do hábito.
Assim, estou lhe
dizendo: Quando estiver no espaço do grande amor, você irá amar a sua criação.
Você amará o seu corpo, e ele parecerá diferente para você. Isto não acontece
de imediato, geralmente. E como eu disse, você teve muita sorte em outras
vidas, onde cresceu em uma comunidade espiritual que o aceitou como o pequeno,
sabendo que você é a Energia divina que ativa a sua criação, o corpo.
Quando você se
permite entrar em uma experiência de meditação profunda e se sente como Amor,
nada além do Amor, nada que tenha que ser analisado, nada que tenha que ser
descrito, você tem, então, a oportunidade de falar com qualquer pessoa, em
qualquer lugar, a qualquer momento, de algumas das eras da sagrada Mãe Terra, e
os seres planetários com quem você esteve em outras encarnações ou não
encarnações, para voltar e se reavaliar nas outras vidas, de reagrupar todas as
outras vidas, encarnações e não encarnações de experiências, e você irá se
perceber como muito abundante.
Você pode se
conectar com o que foi denominado neste momento como Ets. Você perceberá
que:”Oh, meu Deus, eu tive experiências como um ET, mas não sabia que era um
ET. Eu era apenas um ser. Eu era uma consciência. Mas os outros, talvez, iriam
me descrever como um ET, porque naquele momento eu não estava vivendo na
sagrada Mãe Terra.”
Você foi o pequeno
protozoário. Você foi o peixe que nadou no mar. Você foi um animal de quatro
patas. Você foi um macaco muito ágil que balançava entre as árvores. Algumas
vezes, há um sentimento dentro de você de que gostaria de fazer isto novamente.
“Oh, assim eu
poderia ser livre e balançar entre as árvores, de galho em galho.”
Bem, você está
revivendo, neste ponto, uma experiência que já teve. Caso contrário, como este
conceito, esta idéia, este sentimento encontraria um espaço em sua consciência?
É porque você o fez. Você já o foi.
Os seres humanos
se colocaram no alto da pirâmide e dizem que eles estão no topo da árvore
evolutiva. Bem, eu compartilharei com você que no que você percebe como algumas
centenas de anos a partir de agora, talvez até duas centenas de anos, talvez,
apenas daqui a cem anos, será vista uma evolução onde a forma humana será
diferente do que é agora, e o receptor humano, também conhecido como o cérebro,
será capaz de ser bem mais receptivo e telepático do que você tem conhecimento
agora. Você está caminhando para isto.
Assim, daqui a cem
anos, você poderá olhar para trás nesta história e dizer: “Bem, estou feliz por
não ter vivido então. As coisas eram muito brutas, relativamente.” Assim, eu
lhe digo: Não julgue. Não há espaço para o julgamento. Há somente espaço para o
amor.
Permaneça sempre
no amor.
Pratique a
meditação.
Conecte-se
novamente com a sua Totalidade e não haverá mais véu.
Assim seja.
Por favor,
respeite os créditos ao compartilhar
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www.oakbridge.org.
Tradução: Regina
Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Grata Regina!
LUZ!
STELA
Fonte: De Coração a Coração
http://stelalecocq.blogspot.com.br/
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