A BUSCA PELA AUTENTICIDADE
Mensagem de Julie
Redstone
19 de Dezembro de 2016
OS FUNDAMENTOS ESPIRITUAIS DOS EVENTOS MUNDIAIS
Precisamos recuperar o nosso desejo pela verdade e autenticidade por
parte dos indivíduos na vida pública, e deixarmos de aceitar a “narrativa” como
uma descrição da realidade. Há uma urgência moral para isto, relacionada com a
manutenção de nosso modo de vida democrático.
Estamos vivendo em um tempo em que é difícil determinar o que é um “fato” em relação à realidade política, social e econômica. No discurso político de hoje, a palavra “narrativa” substituiu a palavra “fato” em muitos casos, com grande custo para aqueles que desejariam saber o que é verdade sobre o que um indivíduo, líder ou porta-voz está dizendo.
"Narrativa" é uma palavra que entendemos. É um substantivo que significa um relato, história ou descrição de um evento ou sequência de eventos, uma imagem da realidade, mas não necessariamente a própria realidade. Esta palavra tornou-se popularizada na arena política de hoje, de uma forma que teria sido desconhecida para nós há uma década. Nós não percebemos isso, porque estamos acostumados com isso. Tal mudança é acompanhada por uma mudança semelhante em nossas próprias expectativas. Já não esperamos saber a natureza factual do que está sendo compartilhado conosco. Esperamos que cada pessoa que fale dentro de um contexto político, filtre os fatos através de sua própria agenda ou motivação pessoal e, portanto, antecipe que o que nos é apresentado não é necessariamente "informação", mas uma "história", uma "narrativa".
A mudança em nossas expectativas em relação à autenticidade é uma perda para nós pessoalmente e para o próprio processo democrático. Na verdade, é uma corrupção desse processo. Como resultado, ou somos obrigados a buscar informações sobre um determinado assunto por conta própria, da melhor forma possível, ou nos resignamos com a possibilidade de que não é possível determinar o que é realmente verdadeiro em uma determinada situação.
Amados, precisamos recuperar o nosso desejo pela verdade e autenticidade, deixarmos de aceitar a "narrativa" como uma descrição da realidade. Existe uma urgência moral para isso, que está relacionada com a manutenção do nosso modo de vida democrático. Há também uma urgência moral para cada um de nós pessoalmente, uma vez que precisamos estar tão seguros quanto possível na formação de nossa própria perspectiva sobre o que é real. Se tudo é uma "narrativa", então é difícil saber como ver qualquer coisa, senão através do prisma de nossas emoções que são afetadas pelos eventos que nos rodeiam.
Além do crescente domínio, hoje, da "narrativa" sobre os fatos, também houve uma tendência na campanha presidencial do ano passado e do pós-eleitoral, a não mais exigirmos que as pessoas sejam consistentes com as declarações que elas fizeram anteriormente. Embora parte dessa tendência tenha estado conosco por muito tempo, em 2016 foi levada a um extremo muito maior. Em vez de responsabilizarmos os indivíduos por suas palavras, nós nos tornamos acomodados ao que se tornou uma tendência crescente, e agora, lamentavelmente, aceitamos a realidade fluida de alguém que assume uma posição em um dia, e outra posição em outro dia. Quando isso acontece durante um longo período de tempo, entendemos que isto está relacionado com uma consciência em evolução que provoca uma mudança nos pontos de vista. Quando as palavras de várias semanas ou vários meses atrás são contestadas por declarações que invertem o que foi dito anteriormente, não podemos mais saber o que é verdadeiro e o que é uma reafirmação oportunista de um ponto de vista a fim de enfrentar novas circunstâncias.
Amados, não podemos perder de vista o princípio de pedir que as pessoas sejam verdadeiras com a sua palavra. Devemos procurar aqueles na vida pública que estejam atualmente aderindo a este princípio, e exigirmos de todos os outros que eles mantenham a premissa da integridade e responsabilidade como um imperativo moral. Somente dessa maneira poderemos ver as coisas corretamente no desejo de integridade em nosso próprio coração.
Quando não pedimos aos líderes políticos, aos porta-vozes ou a outros, que sejam fiéis a sua palavra, quando deixamos que a sua representação da realidade seja fluida de um momento para o outro, ou que seja apresentada como uma narrativa e não como uma declaração de fatos, nós fazemos um desserviço não só a nós mesmos, uma vez que abandonamos nosso próprio senso inato de autenticidade, mas também um desserviço à democracia que é a base de nosso modo de vida.
Há muitas coisas que mudam com as estações e nas estações da vida de uma pessoa, mas a responsabilidade com a verdade e a autenticidade não é uma delas. Devemos, de acordo com os princípios mais profundos que mantemos em nossos corações, princípios que vivem na fundação deste país, permanecermos em busca da autenticidade, integridade e responsabilidade, e não permitirmos que a lassidão moral da retórica política se torne um modo de vida a que aderimos. Desta forma, podemos permanecer firmes e defendermos a luz da verdade que pode ser benéfica para os outros, bem como para os fundamentos da própria democracia.
Estamos vivendo em um tempo em que é difícil determinar o que é um “fato” em relação à realidade política, social e econômica. No discurso político de hoje, a palavra “narrativa” substituiu a palavra “fato” em muitos casos, com grande custo para aqueles que desejariam saber o que é verdade sobre o que um indivíduo, líder ou porta-voz está dizendo.
"Narrativa" é uma palavra que entendemos. É um substantivo que significa um relato, história ou descrição de um evento ou sequência de eventos, uma imagem da realidade, mas não necessariamente a própria realidade. Esta palavra tornou-se popularizada na arena política de hoje, de uma forma que teria sido desconhecida para nós há uma década. Nós não percebemos isso, porque estamos acostumados com isso. Tal mudança é acompanhada por uma mudança semelhante em nossas próprias expectativas. Já não esperamos saber a natureza factual do que está sendo compartilhado conosco. Esperamos que cada pessoa que fale dentro de um contexto político, filtre os fatos através de sua própria agenda ou motivação pessoal e, portanto, antecipe que o que nos é apresentado não é necessariamente "informação", mas uma "história", uma "narrativa".
A mudança em nossas expectativas em relação à autenticidade é uma perda para nós pessoalmente e para o próprio processo democrático. Na verdade, é uma corrupção desse processo. Como resultado, ou somos obrigados a buscar informações sobre um determinado assunto por conta própria, da melhor forma possível, ou nos resignamos com a possibilidade de que não é possível determinar o que é realmente verdadeiro em uma determinada situação.
Amados, precisamos recuperar o nosso desejo pela verdade e autenticidade, deixarmos de aceitar a "narrativa" como uma descrição da realidade. Existe uma urgência moral para isso, que está relacionada com a manutenção do nosso modo de vida democrático. Há também uma urgência moral para cada um de nós pessoalmente, uma vez que precisamos estar tão seguros quanto possível na formação de nossa própria perspectiva sobre o que é real. Se tudo é uma "narrativa", então é difícil saber como ver qualquer coisa, senão através do prisma de nossas emoções que são afetadas pelos eventos que nos rodeiam.
Além do crescente domínio, hoje, da "narrativa" sobre os fatos, também houve uma tendência na campanha presidencial do ano passado e do pós-eleitoral, a não mais exigirmos que as pessoas sejam consistentes com as declarações que elas fizeram anteriormente. Embora parte dessa tendência tenha estado conosco por muito tempo, em 2016 foi levada a um extremo muito maior. Em vez de responsabilizarmos os indivíduos por suas palavras, nós nos tornamos acomodados ao que se tornou uma tendência crescente, e agora, lamentavelmente, aceitamos a realidade fluida de alguém que assume uma posição em um dia, e outra posição em outro dia. Quando isso acontece durante um longo período de tempo, entendemos que isto está relacionado com uma consciência em evolução que provoca uma mudança nos pontos de vista. Quando as palavras de várias semanas ou vários meses atrás são contestadas por declarações que invertem o que foi dito anteriormente, não podemos mais saber o que é verdadeiro e o que é uma reafirmação oportunista de um ponto de vista a fim de enfrentar novas circunstâncias.
Amados, não podemos perder de vista o princípio de pedir que as pessoas sejam verdadeiras com a sua palavra. Devemos procurar aqueles na vida pública que estejam atualmente aderindo a este princípio, e exigirmos de todos os outros que eles mantenham a premissa da integridade e responsabilidade como um imperativo moral. Somente dessa maneira poderemos ver as coisas corretamente no desejo de integridade em nosso próprio coração.
Quando não pedimos aos líderes políticos, aos porta-vozes ou a outros, que sejam fiéis a sua palavra, quando deixamos que a sua representação da realidade seja fluida de um momento para o outro, ou que seja apresentada como uma narrativa e não como uma declaração de fatos, nós fazemos um desserviço não só a nós mesmos, uma vez que abandonamos nosso próprio senso inato de autenticidade, mas também um desserviço à democracia que é a base de nosso modo de vida.
Há muitas coisas que mudam com as estações e nas estações da vida de uma pessoa, mas a responsabilidade com a verdade e a autenticidade não é uma delas. Devemos, de acordo com os princípios mais profundos que mantemos em nossos corações, princípios que vivem na fundação deste país, permanecermos em busca da autenticidade, integridade e responsabilidade, e não permitirmos que a lassidão moral da retórica política se torne um modo de vida a que aderimos. Desta forma, podemos permanecer firmes e defendermos a luz da verdade que pode ser benéfica para os outros, bem como para os fundamentos da própria democracia.
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Direitos Autorais:
Julie Redstone
Fonte: http://lightomega.org/
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de Luz de Gaia
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