Existe na região da Puglia, na Itália, uma
encantadora província chamada Alberobello.
O nome deriva de Sylva Arboris Belli,
que significa selva das árvores de guerra.
Bem situada, geograficamente, entre os mares
Adriático e Jônico, no alto de uma colina, desde tempos antigos, mereceu a
cobiça de conquistadores de diversas procedências.
Chamam a atenção as casas trulli, que
significa cúpula. São casas brancas, cilíndricas, construídas
por pedras superpostas.
O teto é formado por uma cúpula, também de pedra,
onde, muitas vezes, são pintados símbolos.
As trulli existem apenas nessa
região, ao norte de Puglia, mas em nenhum outro lugar a concentração é tão
grande quanto em Alberobello.
Por isso mesmo, são consideradas patrimônio da
Humanidade pela UNESCO, desde 1996.
A província tem uma história rica de
glórias e de sacrifícios, sendo, na atualidade, uma grande produtora de azeite
de oliva.
O seu solo calcário dá vida a doze milhões de
oliveiras, algumas das quais são consideradas as mais antigas do mundo.
No passado, essa região era fundo do mar,
aparecendo o solo coberto de pedra calcária, graças às naturais
mudanças ocorridas no planeta.
Devastada por conquistadores audaciosos, os seus
agricultores tiveram o trabalho de arrebentar a crosta de terra até encontrarem
solo adequado para a plantação e vida.
Esse trabalho gigantesco, que requereu grande
esforço e persistência, resultou nessa abundante produção de azeite de
oliva para quase todo o país e para o Exterior.
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Visitando essa região produtora e que atrai
centenas de turistas, de forma constante, pensamos no que o ser humano é capaz
de fazer.
O seu poder transformador decide conquistar o solo
e o faz, vencendo a rocha, buscando a terra fértil para a produção farta.
Nesses dias difíceis que vivemos em nosso país e no
mundo, caberia a cada um de nós nos utilizarmos desse poder extraordinário.
Ante as pedras das dificuldades que se apresentam,
podemos acionar nossos esforços para vencê-las, sejam as de caráter particular,
sejam as que são de toda a comunidade.
Se nos unirmos, seremos ainda mais fortes e
poderemos nos tornar uma força impulsionadora do progresso, convertendo
desertos em jardins.
Verdadeiramente, pedras em pães, em grãos, em
alimento salutar.
Nosso verbo, nossas atitudes poderão incentivar
almas indiferentes ou agitadas em tormentos a modificarem o próprio rumo.
Nossas ações servirão de exemplo aos que nos
observam e que, estimulados por elas, agregarão esforços aos nossos para a
solução de graves problemáticas que angustiam a muitos.
Unidos poderemos erradicar a ignorância, abrandar a
fome e agasalhar os que padecem nas intempéries.
Com esforço contínuo, encontraremos o abençoado
solo do amor para a plantação da ventura e da paz.
Conscientes dessa nossa capacidade, tornaremos
digna nossa existência terrestre, agindo de forma positiva.
A terra infeliz, ainda coberta de pedras e de
inutilidade, receberá a ação benéfica da nossa atuação.
Façamos isso. Coloquemos as mãos em ação, coração e
cérebro no bem.
Pensemos nisso.
Redação do Momento
Espírita, com base no artigo
Alberobello, de Divaldo Pereira Franco, publicado
no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 13.7.2017.
Em 25.9.2017.
Alberobello, de Divaldo Pereira Franco, publicado
no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 13.7.2017.
Em 25.9.2017.
Fonte:
Momento Espírita
www.momento.com.br
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