E
eis que o dia chega outra vez. E outra vez nos fala de amor, de esperança.
É
o aniversário do Ser mais importante que a Terra já agasalhou. Rei das
estrelas, Governador de nosso planeta, Rei Solar.
Cristo
de Deus, o Ungido. Os homens lhe adivinham a existência, desde tempos recuados.
Mais de uma vez, pela Sua grandeza, foi confundido com o próprio Deus.
No
entanto, esse Ser especial, nosso Mestre e Senhor, veio habitar entre nós.
Quando tantos reclamamos do planeta em que nos encontramos, das condições
adversas em que se vive, o Rei Solar tomou de um corpo e aqui nasceu.
Nasceu
indefeso, entregando-se aos cuidados de uma jovem mulher. Foi seu primeiro
filho.
Quando
tantos apontam a inexperiência das mães de primeira viagem, Ele não temeu se
entregar aos cuidados de alguém que não concebera anteriormente.
Nem
mesmo temeu por ela ser jovem. Entregou-se, tanto quanto confiou em um homem a
quem, durante os anos da infância e adolescência, honrou e chamou
amorosamente pai, a ele se submetendo.
E
permitiu-se ilustrar na lei hebraica, na História de um povo sofrido, embora
soubesse muito mais e além da ciência e da justiça dos homens.
Senhor
e Mestre, escolheu uma noite silenciosa, quase fria para estar entre os Seus
irmãos, Suas ovelhas, Seu rebanho.
Pediu
ao grande Pai que, para atestar a Sua chegada, enchesse de estrelas os céus.
Tudo porque Ele, a luz do mundo, chegava ao planeta, para estar com os Seus
mais demoradamente.
Solicitou
ainda ao Pai Celeste que enviasse um mensageiro às gentes simples, ao encontro
das quais Ele vinha, para lhes dizer que Ele nascera.
E
que os aguardava, pobre e pequenino, numa manjedoura, resguardado pelo amor dos
pais, envolto em panos.
E
uma estrela de brilho inigualável pairou no céu, chamando a atenção de ilustres
estudiosos, que aguardavam o sinal especial para seguir ao encontro do Rei.
Recebeu
a visita dos pastores e dos magos do Oriente, a uns e outros ofertando o Seu
sorriso, assegurando-lhes que Ele viera. A esperança estava no meio dos homens.
Serviu
na carpintaria, nas estradas da Galileia, da Judeia, da Pereia.
Realizou
proezas inimagináveis, devolvendo a vista a cegos, a audição a surdos,
movimentos a membros paralisados, saúde a corpos enfermos.
No
lago de Genesaré, em plena natureza, dedilhou as mais belas canções que o amor
pode conceber.
Vinde a mim, vós todos
que estais fatigados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo que é
suave e o meu fardo, que é leve.
Quem toma da água que
ofereço, jamais terá sede. Vinde a mim...
Sua
voz era de ensino, de alegria e de esperança.
Quando
tantos se rebelavam contra a escravidão a que eram submetidos, Ele ensinou que
a liberdade está acima e além de questões materiais.
Ensinou-nos
a sermos livres, na consciência, no dever cumprido, na retidão, sem nada que
nos detenha na retaguarda das dores.
Mestre
e senhor. Mestre da sensibilidade, do amor e da sabedoria. Senhor da Terra.
Nosso Pastor.
Ele
veio. Que no Natal O lembremos outra vez e unamos as nossas vozes às dos
mensageiros celestiais:
Hosana ao Senhor da
Vida! Ave, Cristo! Os que desejamos estar contigo, te recordamos a glória
augusta e te pedimos luz, paz e bênçãos.
Sê conosco, Celeste Menino,
hoje e sempre.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 21, ed. FEP.
Em 23.12.2017.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 21, ed. FEP.
Em 23.12.2017.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
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