Pela metade do século XX, um filme de suspense de
Alfred Hitchcock fez sucesso: O homem que sabia demais.
O filme popularizou uma canção interpretada por
Doris Day, que gravou mais de seiscentas, ao longo de sua carreira.
O refrão dizia mais ou menos assim:
Que será, será.
Aquilo que for, será.
O futuro não é nosso para vermos.
Que será, será.
A preocupação sobre as futuras facilidades ou
dificuldades a enfrentarmos na vida, sempre nos inquietou.
Desde pequenos, os filhos ouvem de seus pais: Trate
de estudar se não quiser ter um emprego ruim.
Como se a felicidade estivesse totalmente presa a
um bom emprego, à posse de dinheiro e bens materiais.
Observamos na atualidade uma realidade que jamais
se cogitou em tempos idos.
Pessoas diplomadas, que se sentem infelizes, deixam
cargos e posição social para viver modestamente, mas de forma gratificante.
Outras, que sempre viveram nas grandes cidades,
transferem residência para cidades menores ou para o campo, em busca de vida
simples e saudável para si e seus familiares.
Alguns penduram seus diplomas ou abandonam
carreiras de destaque, dedicando-se a trabalhos filantrópicos, desejando se
sentirem realmente úteis.
Quantos desses se realizam junto à natureza,
plantando e colhendo o seu sustento e o da família.
* * *
Cultivar a paz interior, o prazer pela vida, o amor
pela natureza, a tranquilidade familiar, espalhando essa riqueza ao redor, pode
nos proporcionar aquilo que intimamente almejamos.
Pobreza e riqueza, em síntese, são valiosos
convites para o crescimento pessoal.
Em ambas as situações, poderemos alcançar o real
objetivo de nossa caminhada na Terra.
Na pobreza, temos a sagrada oportunidade de
aprender a servir, de exercitar a paciência e a resignação.
Na riqueza, temos a oportunidade de vivenciar a
caridade e a abnegação.
Saberemos que estamos enfrentando devidamente a
pobreza quando nos adequamos à simplicidade de vida e aceitamos as renúncias
que necessitamos realizar.
Da mesma forma, frente à riqueza, importante é a
sensatez no uso de bens e facilidades a que temos acesso.
Todos fomos ou seremos defrontados por uma ou outra
situação, ao longo das nossas vidas, a testar nossas capacidades de
administradores de nós mesmos.
Tanto a carência como a fortuna nos desafiam ao
crescimento e ao esforço de sublimação.
Uma e outra são oportunidades que nos são
oferecidas, para que aprendamos a gerenciar nossa condição de pobreza material,
enriquecendo-nos de bênçãos espirituais.
Ou, sendo ricos materialmente, guardemos a
sabedoria de olhar ao nosso redor, notar os menos felizes e utilizarmos nosso
tempo e nossos bens em seu benefício.
Perceberemos que adquirindo compreensão e
conhecimento, cultivando luz e paz, independentes da pobreza ou riqueza,
seremos criaturas valiosas e felizes.
Conhecer as Leis Divinas, tê-las como nosso
roteiro, nos permitirá direcionar os passos no sentido do bem maior, nos fará
verdadeiros pobres de insensatez e autênticos ricos de solidariedade e amor.
Redação do Momento Espírita, com
base no cap. 9,
do livro Caridade, por Espíritos diversos, psicografia
de Francisco Cândido Xavier, ed. IDE.
Em 10.3.2018.
do livro Caridade, por Espíritos diversos, psicografia
de Francisco Cândido Xavier, ed. IDE.
Em 10.3.2018.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
Com
Luz, Amor e gratidão
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