quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Maria Padilha: EU FALO PARA VOCÊ QUE SE SENTE SÓ


Eu falo pra você, que se sente só – porque eu conheço a solidão.

Eu sei como é se sentir sozinho – quando você está acompanhado.

Eu sei como é acordar sozinho. Eu sei como é dormir sozinho.

Eu sei como é acordar com alguém e se sentir só.

Porque, muito da minha existência, foi pautado no desejo de encontrar alguém, de ter alguém. E muitos dos meus sentimentos mais conflituosos, vieram da necessidade de precisar de alguém, de precisar de apoio.

E o momento mais amargo, em que mergulhei na escuridão mais profunda, foi quando pedi muito para Deus – que me acolhesse, me suportasse, me direcionasse, me cuidasse – e não senti resposta.

Não veio um Anjo me despertar. Não veio um Espírito de Luz me acolher. Não veio um amigo sincero dialogar comigo – eu estava só.

Mas, não pense você que faltava pessoas, compromissos, empregados, colegas e festas. Quantas festas... Quantos encontros sem sentido... Quantas pessoas buscando a felicidade daquilo tudo que eu já tinha. Porque eu fiquei rica. Tinha muita jóias, muitos vestidos. Tinha muitos homens, muitos parceiros...

Mas, o vazio interior era imenso. A incompreensão era ainda maior. E a dor de não me sentir compreendida, acolhida, amada, respeitada, era muito grande.

E isso tudo me envolveu como uma crença, de que a vida é assim; de que as pessoas são assim, de eu era assim, de que a minha história era assim.

Eu fiquei tão envolvida no sofrimento, tão arrebatada pelo dor, que eu não questionava mais. O Mundo é assim e pronto. As coisas são assim e pronto. O sofrimento é assim e pronto. Eu estava resignada.

Era um emaranhado muito grande, na minha mente, no meu coração, no meu corpo. Eu valorizava o belo, então, eu era bela. Eu valorizava os Castelos, os Palácios, então, nasci sempre conseguindo voltar aquele núcleo.


E eu trouxe para mim mesma a repetição dessa história em muitas vidas. E não era um castigo de Deus, como eu pensava. Passar a existência, sem desfrutar do calor do amor de alguém, de verdade.

Porque, foram tantas as decepções. E tanta a carência do meu sentimento, que eu acreditei que a vida era assim, a vida era esse sofrimento.

E eu não entendi, que esse emaranhado estava sendo criado por mim mesma. Eu não entendi, que as minhas crenças estavam fazendo com que eu revisitasse sempre os mesmos lugares. Sempre as pessoas do mesmo jeito, sempre as situações da mesma forma. Passava ano e entrava ano. Mudavam as festas, mudavam as pessoas, mudavam as roupas – e tudo igual.

E foi muito difícil, porque eu era muito resistente, à transformação e à mudança. E quando, finalmente, o meu aprendizado espiritual começou acontecer no Plano Divino – no Plano mais sutil – me disseram que eu estava criando e recriando os mesmos cenários.

Que eu estava potencializando o sofrimento e a dor se manifestando na minha vida – porque eu tinha raiva, porque eu tinha mágoa, porque eu tinha dores, porque eu era violenta nas palavras, agressiva – eu não acreditei, eu me revoltei com a aula.

Eu achei que aqueles professores tão amorosos – homens e mulheres tão bonitos e doces – não estavam falando a verdade. Eu achei que eles não conheciam o meu mundo. Eu achei que eles não conheciam o tipo de sofrimento que eu estava passando.

Eu já tinha a compreensão, já que eu estava no Plano Espiritual, de que eu já tinha vivido muitas vidas daquele jeito – mas, eu me achava vítima. Eu achava que... Eu queria mudar. E que aquilo voltava, aquilo voltava... Não era eu.

E aí, uma mulher – muito linda, muito jovem –, eu achei que ela era uma menina. Achei que ela tivesse, no máximo, os seus vinte anos. Ela chegou para mim... E disse para mim, com muita suavidade:

— Você pensa que a vida é assim, como você vê. E que nós não sofremos. Então, eu vou perguntar pra você se você quer ver a minha história.

Ela era Mestra Pórtia. E eu, não sabia entender que no Plano Sutil, os Mestres são jovens e lindos. Eu achava que eles tinham que ser mais velhos que eu – porque tinham mais sabedoria –, mas, eles eram jovens e lindos... Doces.

E ela me mostrou uma vida dela, com muitas histórias, como se fosse um filme. Eles são muito poderosos e ela colocou as mãos na minha frente... E uma verdadeira tela se abriu.


E ali, eu vi uma vida dela muito parecida com as minhas histórias – aquelas que doíam no meu ser: abandono, rejeição, falta de compreensão, solidão, pobreza – e eu me vi tão perto, tão próxima dela, que eu até pensei que ela não seria então, eu no Futuro.

E ela me disse:

“Que nem pra tudo existiria resposta. Que muitas coisas que nós queremos saber, nós não temos ainda o direito de saber”.

Mas, que ela podia me afirmar:

“Que da mesma forma que criamos a dor e o sofrimento, podemos criar a Luz e o Amor... Mas, que demanda uma entrega, uma coragem, uma abertura e um entendimento. O entendimento do coração”.

Aí eu me conformei. Eu entendi que muitas pessoas passavam pela solidão.  E eu pedi para ser uma aprendiz. Eu pedi para ajudar no Mundo Espiritual. E ela me ouviu e me atendeu.

E eu me propus a ajudar todas as pessoas que se sentissem solitárias. A ajudar todos àqueles que quisessem melhorar a sua autoestima. Eu me comprometi a olhar para aqueles que não são vistos. Para aquelas pessoas que se sentem invisíveis, mal amadas, desrespeitadas, vazias, solitárias.

Eu me comprometi a olhar por todos aqueles que sofrem da ingratidão. Que se sentem injustiçados, abandonados.

E estou muito feliz com a minha missão. Porque, se fiz alguém sorrir, se trouxe um pequeno conforto para o coração de alguém – ali estou cumprindo a minha tarefa.


Estou em sintonia com a Chama Violeta. Acesso a Casa da Chama Violeta, porque ali está o poder mágico de fazer a transmutação de sentimentos e emoções, de pensamentos e impressões.

E através desta abertura, Eu venho ajudar vocês hoje. E me sinto muito honrada em poder Ser quem eu Sou, Maria Padilha. E amo vocês.

Amo. Compreendo. Aceito. E vejo em vocês, histórias e sintonia de tudo aquilo que eu já vivi. Minha missão é mergulhar neste mundo de sensações, emoções, para curar.

Eu compreendi, que quanto mais eu olhasse o outro sem julgamento, com compreensão e amor, mais próxima eu estaria da vibração de Luz que alivia as pressões do Mundo Material.

A Chama Violeta está o tempo todo pulsando: curas, expansão e transformação.

Quando se sentirem solitários, podem ter certeza, que não é real.

Somos Todos Um. Estamos em Uníssono, da vibração de Transformação da Nova Era.


Sigam em harmonia e tenham paz.












Reblogado do website: Maria Silvia P. Orlovas

Nenhum comentário: