Gatos
Significados, Mitos e Verdades
Na época de Atlântida, os curandeiros usavam cristais em
seus trabalhos. Os cristais eram usados como um canal de cura. Quando os
curandeiros visitavam vilas distantes, eles não podiam usar os cristais pois o
povo desconfiava deles achando que eles usavam magia negra.
Como eles não podiam usar cristais, os curandeiros
levavam gatos que exerciam exatamente a
mesma função dos cristais, desse modo, os gatos têm sido usados inúmeras vezes
na arte da cura. Mesmo os
Deuses que não possuíam forma animal tinham um animal sagrado a eles dedicado,
que os simbolizava. Entre estes animais, o gato foi um dos mais adorados, tanto
por sua fecundidade quanto por seus hábitos noturnos, que o tornaram o guardião da noite, dos
mortos, e dos mistérios da vida e da morte.
Os gatos têm o poder de diariamente, remover
energia negativa acumulada no nosso corpo. Enquanto nós dormimos, eles absorvem
essa energia. Se há mais do que uma pessoa na família, e apenas um gato, ele
podeacumular uma quantidade
excessiva de
negatividade ao absorver energia de tantas pessoas. Quando eles dormem, o corpo
do gato libera a negatividade que ele removeu de nós. Se estivermos
excessivamente estressados, eles podem não ter tempo suficiente para liberar tamanha quantidade de
energia negativa, e conseqüentemente ela se acumula como gordura até que eles possam liberá-la. Por
conta disso, muitos deles se tornarão obesos.
Os
Gatos e as Religiões
O Culto Egípcio: No Egito dos faraós, o gato era
adorado na figura da deusa Bastet, representada comumente com corpo de mulher e
cabeça de gata. Esta bela deusa era o símbolo da luz, do calor e da energia.
Era também o símbolo da lua, e acreditava-se que tinha o poder de fertilizar a
terra e os homens, curar doenças e conduzir as almas dos mortos. Nesta época,
os gatos eram considerados guardiões do outro mundo, e eram comuns em muitos
amuletos.
O Gato na Grécia: Na Grécia clássica, o gato foi associado à
feminilidade, ao amor e ao prazer sexual, atributos de Afrodite. Também foi
associado à Artemis, a deusa da caça e da lua, da qual se dizia que teria
escapado um perseguidor, Tiphon, transformada em gata.
O Culto em Roma: No Império Romano, o gato esteve
ligado a várias deusas. Diana, a caçadora, governava a fecundidade e a lua,
assim como Bastet, e uma lenda antiga atribui a ela a criação do gato. Também a
sensual Vênus é representada como uma gata, uma encarnação de emoções maternas.
O Gato na Babilônia: Apesar de não haver culto ao gato, dizia um mito que o gato teria nascido do espirro de um leão. O leão, aliás, era um símbolo da realeza.
O Gato na América Pré-Colombiana: Na América, embora não houvessem gatos domésticos, os grandes felinos, como o puma e o jaguar, tiveram seu lugar no panteão dos deuses. O jaguar era símbolo de grande força e sabedoria, e acreditava-se que os curandeiros mortos transformassem-se neste animal.
O Culto Celta: Na cultura celta, a deusa Cerridwen tem um elo de ligação com o culto ao gato relativo à fecundidade através de seu filho Taliesin, que em uma de suas encarnações foi descrito como um gato com a cabeça sarapintada.
O Culto Escandinavo: Nas lendas nórdicas, aparece a deusa do submundo Freya, cuja carruagem era puxada por dois gatos, que representavam as qualidades da deusa, a fecundidade e a ferocidade. Estes gatos mostravam bem as facetas do gato doméstico, ao mesmo tempo afetuoso e terno, e feroz quando excitado. Os templos pagãos eram freqüentemente adornados com imagens de gatos. Na Finlândia, havia a crença em um trenó puxado por gatos que levava as almas dos mortos.
O Gato no Islã: Há uma série de contos associando os gatos ao profeta Maomé, a quem teriam inclusive salvo da morte, ao matar uma serpente que o atacava. Por causa desta associação entre o gato e o Islã, a Igreja Católica conseguiu tanto êxito ao relacionar o culto ao gato com as heresias e o demônio.
O Gato na Babilônia: Apesar de não haver culto ao gato, dizia um mito que o gato teria nascido do espirro de um leão. O leão, aliás, era um símbolo da realeza.
O Gato na América Pré-Colombiana: Na América, embora não houvessem gatos domésticos, os grandes felinos, como o puma e o jaguar, tiveram seu lugar no panteão dos deuses. O jaguar era símbolo de grande força e sabedoria, e acreditava-se que os curandeiros mortos transformassem-se neste animal.
O Culto Celta: Na cultura celta, a deusa Cerridwen tem um elo de ligação com o culto ao gato relativo à fecundidade através de seu filho Taliesin, que em uma de suas encarnações foi descrito como um gato com a cabeça sarapintada.
O Culto Escandinavo: Nas lendas nórdicas, aparece a deusa do submundo Freya, cuja carruagem era puxada por dois gatos, que representavam as qualidades da deusa, a fecundidade e a ferocidade. Estes gatos mostravam bem as facetas do gato doméstico, ao mesmo tempo afetuoso e terno, e feroz quando excitado. Os templos pagãos eram freqüentemente adornados com imagens de gatos. Na Finlândia, havia a crença em um trenó puxado por gatos que levava as almas dos mortos.
O Gato no Islã: Há uma série de contos associando os gatos ao profeta Maomé, a quem teriam inclusive salvo da morte, ao matar uma serpente que o atacava. Por causa desta associação entre o gato e o Islã, a Igreja Católica conseguiu tanto êxito ao relacionar o culto ao gato com as heresias e o demônio.
O Gato no Budismo: Nos cânones originais do budismo, o gato é excluído da lista de animais
protegidos, devido ao fato de que, no momento da morte de Buda, quando todos os animais se reuniram para
chorar seus restos, o gato haver não só mantido os olhos secos como comido
tranqüilamente um rato, provando sua falta de respeito pelo acontecimento
solene. Entretanto, apesar da lenda, o gato foi venerado pelos primeiros
budistas por seu autodomínio e a tendência à meditação. Na China, estatuetas de
gatos eram usadas para expulsar os maus espíritos, e havia dois tipos de gatos,
os bons e os maus, que eram facilmente diferenciados por que os maus tinham
duas caudas. No Japão, quando um gato morria, era enterrado no templo do dono,
e no altar do mesmo era oferecido um gato semelhante, pintado ou esculpido,
para garantir ao dono tranqüilidade e boa sorte durante sua vida.
O Gato e o Judaísmo: No Talmude, o gato só aparece cerca de 500 d.C., quando o livro sagrado louva brevemente seu asseio. Entretanto, uma antiga lenda hebraica conta que o gato teria sido criado em plena Arca, quando Noé, em desespero por que os ratos estavam se multiplicando e devorando todas as provisões, implorou à Deus que lhe enviasse uma solução. O gato então teria sido criado de um sopro do leão. Outra antiga lenda judaico-espanhola diz que Lilith, a primeira mulher de Adão, o teria deixado para se transformar em um vampiro, que sob o aspecto de um gato preto, atacava bebês adormecidos e indefesos e lhes sugava o sangue.
O Gato e o Judaísmo: No Talmude, o gato só aparece cerca de 500 d.C., quando o livro sagrado louva brevemente seu asseio. Entretanto, uma antiga lenda hebraica conta que o gato teria sido criado em plena Arca, quando Noé, em desespero por que os ratos estavam se multiplicando e devorando todas as provisões, implorou à Deus que lhe enviasse uma solução. O gato então teria sido criado de um sopro do leão. Outra antiga lenda judaico-espanhola diz que Lilith, a primeira mulher de Adão, o teria deixado para se transformar em um vampiro, que sob o aspecto de um gato preto, atacava bebês adormecidos e indefesos e lhes sugava o sangue.
O Gato e o Cristianismo: A Igreja , no início de sua história, adotou alguns
símbolos pagãos e rejeitou outros. Assim, Jesus se tornou "o Leão de
Judá", e a serpente a égide do mal. Na seita dos coptas, surgida por volta
do século I d.C., havia no evangelho gatos que julgavam os homens após a morte.
A primitiva Igreja celta associou vários santos às tradições pagãs e ao culto
ao gato. Santa Gertrudes de Nivelles, por exemplo, é representada sempre com um
gato, e, na França, dizia-se que Santa Ágata transformava-se em um gato
enfurecido para punir os infiéis. Na Idade Média, entretanto, a imagem do gato
começou a mudar. No século V, os gnósticos, que atribuíam igual importância a
Jesus, Buda e Zoroastro, foram acusados de adorar o demônio na figura de um
gato preto.
No ano de 1232, o papa Gregório IX funda a Santa Inquisição, com o intuito de descobrir heréticos que
cultuavam o demônio, novamente na figura de um gato preto, macho. Em 1344,
surge na França, o culto de São Vito, em Metz, queimando vivos anualmente 13
gatos em uma gaiola. Quando a Peste Negra atacou a Europa, dizimando quase um
terço da população, inicialmente os gatos foram considerados culpados e
perseguidos, ordenando-se a sua destruição. A associação da figura do gato ao
culto ao demônio levou inevitavelmente à sua vinculação à feitiçaria e às artes
mágicas. No século XV, na Alemanha, ressurgem cultos pagãos como o da deusa
Freya. Em 1484, o papa Inocêncio VIII difunde a crença de que as feiticeiras
veneravam Satanás encarnado em gato. Por toda a Europa, pessoas inocentes foram
torturadas em nome de Deus. E, com elas, seus gatos. Em Ypres, na França, centenas de gatos eram atirados do alto de um campanário em um festival anual. Milhares de gatos foram sacrificados em rituais durante a Páscoa. A
perseguição chegou até mesmo à América, quando, em 1692, várias pessoas foram
executadas em Salem, no estado de Massachusetts.
Entretanto, mesmo nestes tempos inglórios, os gatos
foram também companheiros amados em alguns países, como na Rússia, onde eram
comuns serem encontrados em conventos e mosteiros. O Cardeal Richelieu possuía
vários gatos, entre eles um angorá preto chamado Lúcifer. No sul da França,
corria a lenda dos gatos mágicos chamados matagots, que traziam fortuna e sorte
a quem os acolhia e amava. Com o passar do tempo, a perseguição foi
recrudescendo, e a importância dos gatos como controladores dos roedores foi
reconhecido. No século XVIII, são abolidas as leis sobre a feitiçaria, e até
mesmo o papa Pio IX rendeu-se aos seus encantos.
Os gatos são um dos maiores companheiros
espirituais e através de seus poderes tem ajudado o homem cumprir suas missões
desde civilizações antigas e até os dias de hoje.
Umas das funções do gato é cuidar da família e do
ambiente protegendo e transmutando contra energias negativas e se você tiver
uma conexão muito forte com ele perceberá os sinais de premonições que tentará
passar.
O ideal numa casa é ter um cão e um gato, pois o
cão vai ajudar o gato, pois ele vai atuar mais firmemente nas proteções das
pessoas e dos ambientes.
Os gatos vivem partes neste mudo e fora dele (no filme Constantine tem um trecho que fala sobre isso),
os gatos pretos são muito mais resistentes do que os comuns (os cães pretos
também), pois aguentam até trabalhos de magia e feitiçaria negra, por isso que
as bruxas, magos etc, possuem gatos pretos para sua proteção, outra curiosidade
são os ninjas eles imitam suas habilidades de andar e no kung fu tem uma
técnica somente do gato.
Tire os pensamentos errôneos de que os gatos não
fazem nada, que são preguiçosos e tudo que fazem é comer e dormir e que ficam
sujando por aí, ao contrário de que muitas pessoas pensam, os gatos são muito
limpos, se educado adequadamente.
Então! Vamos entender mais sobre esses nossos
amiguinhos especiais!
Resumo
da Cultura dos Gatos
Miacis |
+
=
O primeiro ancestral do nosso querido gato
doméstico, o Miacis viveu aproximadamente há 40 milhões de
anos, era um animal com características muito diferentes em relação à classe
atual dos felinos.Acredita-se que ele vivia em árvores para se proteger dos
predadores.Na evolução da espécie o Dinicts, foi o que começou a ter
traços semelhantes aos felinos de hoje, isso aproximadamente há 10 milhões de
anos. Estão presentes na sociedade, como animais domésticos, desde cerca de 9
mil anos atrás. Nesse tempo, foram perseguidos, adorados como Deuses, serviram
de utilidade pública, ou simplesmente amados por uma família.
Há 2 mil anos, o gato era tido como animal sagrado no
Antigo Egito. Bastet, a Deusa da Felicidade e da Fertilidade, era geralmente
representada por uma mulher com uma cabeça de gato, bem como o seu
animal-totem, que igualmente era considerado um Deus. Além de Bastet, Sekhmet,
é uma Deusa egípcia representada por figura de felino.
Os egípcios apreciavam de tal maneira seus gatos
que sua exportação era expressamente proibida, mas os mercadores jônicos
entregaram-se a um lucrativo contrabando que permitiu ao gato caseiro alcançar
primeiro a Ásia Menor e depois Europa. Na Índia o gato foi, domesticado na
mesma época que no Egito.
A China já conhecia o gato-caseiro 1.000 anos antes
de nossa era, o Japão um pouco mais tarde. A Idade Média foi, de um modo geral,
hostil aos gatos, que eram associados às feitiçarias e considerados criaturas
diabólicas. Nesse período eles passaram a ser perseguidos pelos fanáticos
religiosos, os mesmos que os acolheram durante muito tempo, os cristãos. Era
visto como um animal do Diabo, principalmente os de cor preta e também por
causa da sua ligação com Bastet, Deusa da fertilidade e Fréia, a Deusa do amor.
Milhares de gatos foram queimados em praça pública, juntamente com mulheres
acusadas de bruxaria. Somente após o final da Idade Média os gatos puderam
desfrutar as suas sete vidas da maneira que sempre quiseram, instalados
confortavelmente nas casas dos humanos, com comida à vontade e várias regalias.
É desta época que parte a maioria das superstições, das quais algumas chegaram
aos nossos dias.
Em diversas culturas da Antiguidade, em especial
nas culturas orientais, o gato era considerado um guardião das almas dos
mortos, detentor dos mistérios da vida e da morte, um condutor que as levava
até o outro lado. Sob esta perspectiva, o gato era adorado como Divindade, e reverenciado
como animal de grande poder místico.
O gato imortal existe, em algum
mundo intermediário entre a vida e a morte, observando e esperando, passivo até
o momento em que o espírito humano se torna livre. Então, ele irá liderar a
alma até seu repouso final.
(The
Mythology Of Cats, Gerald & Loretta Hausman)
Na mente de muitas pessoas, o gato ainda é um
animal misterioso, quase sagrado, de uma visão além do normal e uma percepção
aguçada. Diz-se mesmo que teria poderes paranormais, que saberia muito mais dos
segredos da vida do que nós. Qualquer pessoa que tenha tido a chance de
conviver com um gato percebe facilmente que boa parte dessas características
parece mesmo ser verdadeira.
Os gatos realmente parecem ter uma percepção
extrasensorial, uma visão diferenciada, além do normal. Quase sempre dão a
impressão de pertencerem a uma esfera superior, a um nível mais elevado de
consciência.
Os gatos parecem saber exatamente como nos
sentimos, mesmo que não se tenha nenhuma reação diferente. Estão sempre por
perto quando precisamos, mesmo sem serem chamados. E compreendem perfeitamente
o que dizemos. Perceba como o gato o encara enquanto você fala com ele. Olhe
dentro dos seus olhos, você verá neles a chama da inteligência. Perceberá a
compreensão latente em seu olhar profundo e penetrante.
Por sua espiritualidade intrínseca, os gatos foram
usados como forma de proteção contra energias negativas e como vetores de cura.
Os celtas diziam que os gatos, assim como demais animais domésticos, eram a
reencarnação de parentes já falecidos, ancestrais que reeencarnavam nessas
formas de vida para aconselhar. Nessa corrente de pensamento, o gato era
considerado o animal mais apropriado, justamente por sua percepção aguçada.
Animal enigmático, considerado sagrado ou maldito
por diferentes civilizações ou em diferentes épocas, a fascinação que produz a
sua contemplação tem algo de esotérico e misterioso.
Este pequeno representante da família dos felídeos,
esteve unido à história do homem com um carisma totalmente diferente ao do cão.
Ao contrário deste, o gato não perdeu a sua identidade de animal semiselvagem,
a sua independência e o seu absoluto desprezo a tudo o que não satisfaça o seu
instinto. O cão abandonado sofre mais por falta de afeto que por carência de alimentos
ou de lar, o gato além de não necessitar do dono, se aproxima ao homem para
aproveitar o que o seu anfitrião pode oferecer-lhe comida, calor, carinho, etc.
A
beleza do gato, além das suas qualidades de felino, se encontra no seu
comportamento libertário. Jamais será dominado, se ele não quiser, pelo
capricho do seu dono, só se aproximará para se esfregar no seu cuidador quando
ele quiser e não para exteriorizar afeto, mas por pura voluptuosidade. É capaz
de viver à margem do lar e completamente auto suficiente no que se
refere à alimentação num meio rural ou urbano primário e, inclusive, nas
grandes metrópoles é capaz de sobreviver de restos, de desperdícios e da caça
de pardais e de outras avezinhas. As diferentes raças de gatos são devidas à
seleção artificial, realizada pelo homem, mas é curioso comprovar que não são
tão polimorfas nem diversificadas como as do cão nem, com certeza, tão
numerosas como as deste. O comportamento do gato é inerente à espécie e não se
determina conforme as raças, ao contrário do que acontece com o cão.
Apesar do homem ter 15 vezes o tamanho do gato, este tem
mais ossos no seu corpo, tem 230 ossos, enquanto o homem tem 206. Muitos estão
localizados na cauda, que quando levantada, mostra orgulho e contentamento no
gato. Quando estendida e reta, mostra que está espreitando a caça. Enrolada diz
que o gato está espantado ou aflito, e quando sacudida de um lado para o outro,
pode indicar que ele está zangado.
O gato possui movimentos cadenciados porque suas
patas são densamente peludas, o que parece ser seu cotovelo, quando ele se
move, é seu calcanhar, pois o gato é digitígrado, que significa andar ou correr
na ponta dos dedos e com o calcanhar para cima.
O número normal de dedos nas patas dianteiras é
cinco (sendo que um é o polegar), e quatro dedos nas patas traseiras. Muitos
gatos são polidáctilos, isto é, têm mais dedos que o normal, usualmente 6 na
pata dianteira, mas existem outras variações. As pernas posteriores são mais
compridas e mais fortes que as dianteiras, o que lhes permite saltar com grande
habilidade. Diferentemente de muitos outros animais que movimentam as pernas
dianteiras e traseiras do lado oposto ao mesmo tempo, o gato movimenta sua
perna traseira e dianteira de um mesmo lado e depois as do outro.
A principal arma defensiva são suas garras. Elas
podem estender-se para pular e brigar, ou retrair-se para andar silenciosamente
ou quando ele estiver descansando. O ato de estender e contrair as garras
repetidamente é chamado amassador e muitas vezes é acompanhado do ato de
ronronar. Todas as garras dos dedos dos gatinhos apontam para um direção, por
isso é que a única forma de um gato poder descer de uma árvore é de costas.
isso explica porque muitos gatos não conseguem descer de árvores e têm que ser
socorridos.
Os gatos usam seus dentes para agarrar, segurar e
cortar alimentos. Ele corta e rasga seu alimento ao invés de esmagar e
triturar. A língua do gato é áspera (devido às glândulas e papilas presentes) e
é usada como uma espécie de colher para beber líquidos, além de ter dupla
função, com ela o gato se penteia e escova, mantendo-se limpo.
O olho é seu traço mais marcante, muitas vezes
comentados por sua deslumbrante beleza. Eles são tão grandes, que os olhos do
homem, para propositalmente serem do mesmo tamanho, deveriam ter vinte
centímetros de largura. O seu sentido mais aguçado é a visão. Através dos seus
olhos, um gato pode enxergar à noite ou a níveis muito baixos de luz. Ele pode
distinguir os graus de claridade muito melhor que o homem e prefere lugares
quase escuros. Entretanto, ele não distingue cores e as vê como vários tons de
cinza, dependendo da claridade. Ele enxerga somente as mudanças de luz. Assim,
se nada se move onde ele está olhando, ele nada vê. por essa razão, o gato
movimenta seus olhos muito levemente, fazendo a cena mover-se e se tornar
visível. Como caçador que é, o gato gosta da perseguição e captura das presas
mais comuns, passarinhos, roedores, lagartixas, baratas etc, embora adaptado
perfeitamente à vida diurna, seus hábitos são preferentemente crepusculares ou
noturnos, enquanto durante as horas do dia, dorme e observa hieraticamente o
mundo que o rodeia.
Um gato que goze de semiliberdade pode, por mais
bem tratado que esteja, abandonar o lar do seu proprietário e instalar-se no do
vizinho se lá é alimentado e não fustigado. Estas peculiaridades do gato o
tornam querido ou desprezado pelo homem, mas sempre respeitado pela sua
eficácia como controlador roedores indesejáveis. O gato, sempre com a sua
idiossincrasia controvertida e o seu magnetismo particular, constitui um dos
mais atrativos animais domésticos.
Durante séculos, no mundo inteiro os gato
conseguiram sobreviver ao fogo e a água (milhares foram mortos em fogueiras e
rios). Mas apesar da perseguição, sobreviveram, perpetuado a espécie.Talvez por
este motivo se diga que os gatos têm sete, ou nove vidas. Não há sem sombra de
dúvida nenhum animal tão martirizado em todos os tempos. Nos tempos modernos
continuam envoltos em lendas, crendices e preconceitos. Embora descendentes de
protagonistas de uma história de amor e ódio tenha hoje mais aliados, que
inimigos. Há mais de 20 anos, a escritora Lygia Fagundes Telles ama os gatos, a
ponto de fazer essa declaração em seu livro “A Disciplina do Amor”.
O gato sempre exerceu fascínio sobre as pessoas. O
clássico poema de T.S Eliot, “O nome dos Gatos”, inspirou o musical Cats,
encenado anos a fio, na Broadway, com lotação sempre esgotada.
Aliás, T.S Eliot escreveu um livro inteiro de poema
sobre gatos. Thomas Gray escreveu uma poema imortalizando uma gata chamada
Selima. Victor Hugo tinha um diário no qual escrevia ternamente a seus gatos. E
Pablo Neruda não sairia impune, também escreveu sobre eles. O gato também era o
animal favorito de Edgar Allan Poe e Stephen King. Também serviram de
inspiração para o cartunista Jim Davis, que criou o personagem Garfield, um
gato gordo, preguiçoso e cínico, com uma personalidade forte. As tiras em
quadrinhos que começaram a ser publicadas em 1978, hoje aparecem diariamente em
2.400 jornais de todo o mundo. O próprio Jim passou sua infância com mais ou
menos 25 gatos, apesar da asma. Mas o Garfield, não é o único gato famoso dos
desenhos, quem não conhece os gatos — Felix (Pat Sullivan), o Gato risonho
(Alice no País das Maravilhas), Lúcifer (gato da Cinderela – Walt Disney), Si e
Ao (Gatos da Dama e o Vagabundo – Walt Disney), Frajola (Frajola e Piu-Piu –
Warner Bros), Tom (Tom e Jerry – Warner Bros).
Na literatura infantil temos as histórias, O Gato de
botas e a Gata Borralheira, do francês Charles Perrault, Os músicos de Bremem,
dos irmãos Grimm. Inteligentes, ariscos, curiosos, talvez parte desse fascínio
venha do fato de que o gato conserva muito dos instintos selvagens, também
fascinam seus admiradores pelos gestos sinuosos, pelo ar indiferente de quem
nunca atende quando é chamado, mas ganham carinho ao se tornar irresistíveis
quando assim desejam. A lista dos seus apaixonados inclui muitos nomes famosos
como os intelectuais Voltaire, La Fontaine, que enfatizava a astúcia do gato,
em suas fábulas. O poeta romântico inglês, Lord Byron, defendia todas as
virtudes do gato. Os nomes políticos a rainha Vitória, Abraham Lincoln,
Mussolini entre muitos outros.
Quanto aos artistas, temos Manet, Rodin, Ravel e
Picasso. Leonardo da Vinci adorava desenhar gatos correndo, lutando, lavando-se
ou repousando. Os pintores como Auguste Renoir, Fernando Botero, Andy Warhol e
o brasileiro Aldemir Martins transformaram-no em obras de arte. O escritor
Charles Dickens, o físico Albert Einstein, o ator Robert De Niro, a atriz Sofia
Loren. Os escritores Colette, Mark Twain, Honoré Balzac, Victor Hugo, Raymond
Chandler, Jean Colteau, eram admiradores confessos. O escritor Charles Perrault
que criou o celebre Gato de Botas, não foi o único, o escritor Edgar Alan Poe
fez do gato o tema de alguns dos seus melhores contos.
O cardeal Richelieu, ministro da monarquia francesa
no século XVII, era tão devotado a seus 14 gatos que lhes deixou parte de sua
herança em testamento.
O escritor americano Ernest Heminqway gostava tanto
de seus gatos que partilhava a mesa com eles. Chegou a ter 40 gatos de uma vez.
Ilustres brasileiros como o físico Mário Schenberg teve vários gatos, a
psiquiatra Nise da Silveira usou-os como co-terapeutas e o escritor João
Guimarães Rosa adorava seus felinos. Muitas personalidades famosas o
detestavam, mas sem dúvida a lista dos seus admiradores é bem mais extensa.
Em todas as épocas, escritores, poetas, pintores,
músicos, têm utilizado seus talentos para venerar seus gatos. Será de algum
conforto para os criticados possuidores de animais domésticos, hoje
freqüentemente acusados de perturbarem o ambiente com seus animais, o fato de
que os antianimais domésticos morrem mais cedo que eles. Há duas razões para
isto. Em primeiro lugar, sabe-se que o contato físico amigavelmente com os
gatos reduz bastante o stress aos seus companheiros humanos. A relação entre
humanos e gatos é tocante, no pleno sentido da palavra.
O gato roça-se pelo corpo do dono e este acaricia o
pêlo do gato. Se tais donos de gatos fossem levados para um laboratório a fim
de fazerem teste às suas reações fisiológicas, verificaria-se que os sistemas
dos seus corpos se tornariam nitidamente mais calmos, quando começassem a
acariciá-los. A tensão baixa e o corpo descontrai-se. Estas formas de terapia
foi provada na prática num grande número de casos agudos, quando doentes mentais
melhoravam de forma notável, depois de serem deixados na companhia de gatos
domésticos. Todos sentimos uma espécie de libertação através de um simples e
honesto relacionamento com o gato. Esta é a segunda razão do benéfico impacto
do gato nos humanos. Não se trata, apenas, de uma questão de tocar, por mais
importante que ela seja. É também uma questão de relação psicológica ligada as
complexidades, traições e contradições das relações humanas. Todos nós somos
feridos por certas relações, de tempos à tempos, alguns agudamente outros de
formas mais ligeira.
Quem tiver severos traumas mentais, terá
dificuldade em resolve-los. Para estes uma ligação com um gato pode provocar
grandes recompensas, devolvendo-lhes a fé nas relações humanas, destruindo as
suspeitas e o cinismo e sarando as antigas feridas.
Um estudo especial feito nos E.U.A., revelou
recentemente que para aqueles a quem o stress provocou perturbações cardíacas,
a posse de um gato pode constituir, literalmente a diferença entre a vida e a
morte, reduzindo a tensão arterial acalmando o cansado coração. Estudou-se
cientificamente que um dos primeiros métodos para diminuir a tensão arterial,
numa pessoa que sofre de hipertensão, é a presença de uma animal doméstico.
O fato é que o gato, assim como o restante dos
animais, parece estar em um patamar muito mais elevado que o nosso. Sua
compreensão a respeito da vida é muito mais ampla e fundamental que a nossa.
Seu respeito ao ciclo natural é imensamente maior. Sua espiritualidade e
ligação direta com a energia criadora do universo é muito mais desenvolvida que
a nossa. Eles verdadeiramente conhecem a face de Deus. Realmente vivem a vida
como deve ser vivida. São inigualavelmente superiores.
Curiosidades Como Atuam Espiritualmente
Todos os gatos têm o poder de,
diariamente, remover energia negativa acumulada no nosso corpo. Enquanto nós dormimos, eles absorvem essa
energia. Se há mais do que uma pessoa na família, e apenas um gato, ele pode
acumular uma quantidade excessiva de energias negativas ao absorver energia de
tantas pessoas.
Quando eles dormem, o corpo do gato libera toda
essa energia negativa que ele removeu de nós. Se estivermos excessivamente
estressados, eles podem não ter tempo suficiente para liberar tamanha
quantidade de energia negativa, e consequentemente ela se acumula como gordura
até que eles possam liberá-las. Portanto, eles se tornarão obesos – e você
achava que era a comida com que você os alimentava!
É bom ter mais do que um gato em casa para que a
carga seja dividida entre eles. Eles também nos protegem durante a noite para
que nenhum espírito indesejável entre em nossa casa ou quarto enquanto
dormimos. Por isso eles gostam de dormir na nossa cama. Se eles verificarem
quando estamos bem, eles não dormem conosco. Se houver algo estranho
acontecendo ao nosso redor, eles todos pularão na nossa cama e nos protegerão.
Se uma pessoa vier a nossa casa e os gatos sentirem
que essas pessoas estão ali para nos prejudicar ou que essas pessoas são de má
índole, os gatos nos circundarão para nos proteger então, busque ver a reação
dos seus gatos para ver o que eles farão quando alguém entrar em sua casa. Se
eles correm para a pessoa, cheirar e querer ser acariciadas por ela, então
relaxe.
Se você não tem um gato, e um gato entra em sua
casa adotando-a como lar, é porque você precisa de um gato em casa nessa época
em particular. O gato voluntariou-se para te ajudar, ou seja, o gato somente
fica onde mais está precisando dele, então antes de enxotá-lo agradeça à ele
por escolher você e sua casa para esse trabalho, pois ali esta cumprindo uma
missão que é de proteger e ajudar.
Se você tem outros gatos e não pode ficar com o
ele, encontre um bom lar para ele. O gato veio a você por um motivo
desconhecido para você a nível físico, mas em sonhos você pode ver a razão para
o aparecimento dele nessa época. Pode também de ser um débito kármico que ele
tem que pagar a você. Portanto, não afugente o gato. Ele vai ter que voltar de
um modo ou de outro para realizar esta obrigação.
Como Atuam na Cura
Na época de Atlântida, os curandeiros usavam
cristais em seus trabalhos. Os cristais eram usados como uma canal de cura.
Quando os curandeiros visitavam vilas distantes, eles não podiam usar os
cristais pois o povo desconfiavam achando que eles usavam magia negra, como
eles não podiam usar cristais, levavam gatos que exerciam exatamente a mesma
função dos cristais.
O povo não tinha medo dos gatos e permitiam que
eles entrassem em suas casas. Desse modo, os gatos têm sido usado inúmeras
vezes na arte da cura.
Pessoas alérgicas a gatos são emocionalmente
incapazes de amar alguém com profundidade, porque reprimem seus verdadeiros
sentimentos.
Informação Importante - O Perigo do Paracetamol
O Paracetamol é um remédio com propriedades
analgésicas muito utilizado em medicina humana que tem vários nomes comerciais
como o Ben-U-Ron, Panasorbe, Panadol, Tylenol ou Dafalgan, mas que não deve ser
dado aos gatos em nenhuma situação. A ingestão de 50 a 60 mg de paracetamol por
kg num gato pode ser fatal. Um gato pesa em média 4kg e por isso se um
comprimido de Ben-U-Ron, Panasorbe, Panadol ou Tylenol têm 500mg, basta então
meio comprimido para matar um gato adulto ou um quarto para um gatinho, é só
fazer as contas.
A intoxicação por paracetamol nos gatos geralmente
ocorre quando os donos bem-intencionados e que desconhecem a grande toxicidade
do paracetamol nos felinos, dão ao seu tigre por diversas razões. Por exemplo
quando o seu gato parece-lhe febril ou mais quieto ou mesmo sem apetite.
Uma vez em meu consultório teve um caso em que um
gatinho tinha caído de um andar e o dono aflito ao acudi-lo, mesmo sem observar
nenhuma lesão, deu-lhe um quarto de Tylenol ao gatinho de modo a tirar-lhe as
possíveis dores resultantes da queda. Após algumas horas ele começou a ver o
seu gatinho não comendo, vomitando e a salivar muito intensamente, o que o
levou a deslocar-se à nossa consulta.
Ao observarmos o jovem felino vimos um quadro de
grande abatimento, respiração rápida e babava muito e quando vi que tanto as
mucosas oculares, como as gengivas e a língua tinham um tom castanho escuro
suspeitei de intoxicação por paracetamol. Fiz então mais algumas perguntas e o
dono contou-me que tinha dado paracetamol ao gato. Imediatamente colocamos um
catéter na veia do braço (pata anterior) do gato para colocar o soro e um
medicamento antídoto ao paracetamol para que ajudasse a diluir a toxina e
eliminá-lo através da urina.
No momento que colocamos o cateter vimos um sangue
com uma cor anormalmente castanha escura, que é resultante da reação do
paracetamol nos glóbulos vermelhos(metemoglobinémia) e que impedia que estes
transportassem o oxigênio nos pulmões (por isso a dificuldade respiratória) para os tecidos podendo causar a morte
por asfixia (que é a morte mais provável
quando não há tratamento). Pusemos também uma máscara de oxigênio
para ajudá-lo a respirar. Este gatinho recuperou completamente.
Dependendo do caso pode até ocorrer transfusão de
sangue. Normalmente se houver uma resposta positiva ao tratamento o animal fica
bem em 48 horas, sem sequelas no futuro. Que nem sempre acontece porque quando
chegam à clínica já decorreram muitas horas e por vezes dias da intoxicação e o
gato que conseguiu resistir à asfixia apresenta nessa altura uma tremenda
anemia por causa da destruição dos glóbulos vermelhos e icterícia(com as mucosas e a pele amarela) por causa da lesão do fígado, lesão
irreversível desse órgão essencial à vida, que contribui também para o
aparecimento de edemas na face e nas patas (o animal apresenta um aspecto grotesco devido
à cara inflamada e as patas inchadas)que é resultante da retenção de
líquidos por causa da diminuição das proteínas no sangue que são produzidas no
fígado, que são as albuminas.
E infelizmente, já nesse estado, é muito complicado
reverter o quadro, resultando na morte do animal por falência hepática. Outra
informação interessante porém importante oparacetamol também é letal nas cobras tendo sido usado na ilha de Guam para
matar a cobra arbórea marron que tinha sido introduzida acidentalmente na ilha
pelos marinheiros americanos durante a segunda guerra mundial. Aos cães o
efeito não é tão dramático ao nível dos glóbulos vermelhos, mas poderá causar
graves lesões hepáticas irreversíveis, por isso não o aconselho também aos
cães.
Não custa nada telefonar para o
veterinário antes de dar qualquer medicamento e pedir um conselho. O seu animal
de estimação agradece.
Estas informações são da Dra. Graça Cardoso –
Médica Veterinária
Recebi essas informações por email e antes de
colocar na matéria verifiquei com alguns veterinários e confirmaram. O
paracetamol e outros analgésicos pode ser dado, mas somente um veterinário sabe
calcular a quantidade certa para se dar ao gato.
Pois se for dado de forma
incorreta, pode dar overdose e assim ser fatal. Por isso o contato com o
veterinário é importante, se você não tem condições financeiras para se
orientar com um veterinário quando seu animal estiver doente, muitas cidades
tem Zoonose, que dão assistência gratuita ou somente cobrando uma taxa
simbólica.
Os gatos são criaturas adoráveis, e amam e
respeitam seus donos acima de tudo, porém têm um jeito diferente de amar, mas nem por isso deixa de ser verdadeiro.
Eles são grandes amigos e companheiros, doces,
meigos e fieis.
Eles são os Nossos Amiguinhos Especiais!
Se você não tem um gato quem
sabe agora não passe a ter um! E se você tem passe a olhá-lo diferente.
Fonte e creditos: Filhos do
Arquiteto
TFA/PP
Reblogado do website Desperte Consciente
Link desta mensagem: http://desperteconsciente.blogspot.com.br/2013/02/gatos-significados-mitos-e-verdades.html
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