Durante a
Idade Média, no ano de 1141, na Alemanha, Wolf, Duque da Bavária, estava
cercado em seu castelo pelos exércitos de Frederick, Duque da Suábia, e de seu
irmão Konrad.
O cerco vinha de
muito tempo e Wolf sabia que a rendição era inevitável. Mensageiros iam e
vinham, levando propostas de acordo, condições e decisões.
Derrotados, Wolf e
seus aliados estavam dispostos a entregar o castelo ao pior inimigo.
Mas as mulheres
desses homens não estavam nem um pouco preparadas para a derrota.
Enviaram uma
mensagem a Konrad, irmão do Duque inimigo, pedindo a promessa de salvo-conduto
para todas as mulheres das cercanias do castelo e permissão para que elas
levassem todos os bens que pudessem carregar.
A permissão foi
concedida e os portões do castelo se abriram.
As mulheres foram
saindo, levando consigo estranha carga.
Não traziam ouro
ou joias. Cada uma vinha curvada sob o peso do marido, na esperança de salvá-lo
da vingança dos inimigos vitoriosos.
Dizem que Konrad,
bom e piedoso, comoveu-se até às lágrimas diante daquela atitude
extraordinária.
Apressou-se em
garantir a liberdade às mulheres e segurança aos maridos.
Convidou a todos
para um grande banquete e fez um acordo de paz com o Duque da Bavária em termos
mais favoráveis que o esperado.
Desde então o
monte, onde estava situado o castelo, passou a ser chamado de Lealdade
feminina.
* * *
As mulheres,
desconhecendo a força de que são portadoras, muitas vezes saem a campo para
disputar forças com os homens.
Desconhecem que,
no dia em que quiserem, mudarão o mundo.
À mulher cabe uma
importante cota de contribuição com a obra de Deus, oferecendo a sua
sensibilidade e a sua inteligência em favor da vida, uma vez que cabe a ela o
conduzimento dos homens, dando-lhes as primeiras noções de vida.
Assim, se as
mulheres resolvessem mudar a sociedade, bastaria tomar as mãos do homem, ainda
criança, e fazer dele um homem justo, um homem de bem.
Mas, para que isso
aconteça, é preciso que todos, homens e mulheres tomem consciência da sua
missão na face da Terra, que está muito além da disputa de forças e de
conquistas de bens materiais.
Certo dia,
almoçávamos com um casal de amigos e ambos discutiam sobre os problemas
domésticos. Em determinado momento estavam disputando quem representava o
cabeça do casal. Isso era quando ainda existia na legislação brasileira esse
papel.
Após alguns
argumentos, a mulher falou com muita sabedoria: De fato, você é o
cabeça perante a lei, mas eu sou o pescoço e, se eu amanhecer com torcicolo
você estará perdido, pois perderá totalmente os movimentos.
Todos rimos e o
assunto ficou encerrado.
* * *
Todos nós, homens
e mulheres, somos filhos de Deus, criados para a perfeição.
Se temos que
disputar alguma posição, que seja a de mais servir ao Criador com coragem e
disposição.
Redação
do Momento Espírita,
com base no cap. As mulheres de
Weinsberg,
versão de Charlotte Yonge,
de O livro das
virtudes, v. II,
de William J. Bennet, ed. Nova Fronteira
e no cap 13 do livro Vereda familiar,
pelo Espírito
Thereza de Brito,
psicografia de J.Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 07.06.2010.
Em 07.06.2010.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
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