Ao Mudarmos – Nosso
Ato Final
Sophia Love
17/05/2017
Vamos falar sobre perdão. Ele tem dois lados.
Um dos lados, primeiro, tem que fazer algo que machuca, prejudica ou perturba o
outro. O outro lado, agora que está sendo perturbado, magoado ou ferido - tem
que permitir que esteja tudo bem. A culpa ou a retribuição não têm lugar. Não
há lugar para vergonha ou necessidade de admoestar. É o amor que lida com os
detalhes.
Em um mundo polarizado como a Terra,
existem igrejas, escolas, bancos e tribunais construídos para cuidar de tudo
que não tem Amor. São lugares de julgamento, dívida, adoração e medição; ritmos
fictícios que criamos para que tenhamos réplicas 3D para nossos dilemas
internos. Em última análise, começa e termina com a gente mesmo. Não há nada
mais, não realmente.
Mas o que isto significa? Acredito que
isso significa que estamos aqui agora para nos perdoarmos a um nível mais
íntimo. Que nestes dias, onde a exposição diária dos crimes mais hediondos está
se tornando norma; estamos finalmente chegando a ele. Pois em todos os casos,
eu sou você. Não há pecado ou sacrifício que eu não tenha cometido, nenhum ato
repulsivo ou divino a ser desfeito.
Se a unidade é um fato, então Eu Sou Você
agora. As vidas e os fractais são meramente restos de retratos quebrados de uma
mente - que tenta tratar do infinito. Eu Sou toda possibilidade, sou ausente de
limites.
Agora, isso soa bonito e
impressionante, mas perceba o escopo de ilimitado - ele alcança para fora em
todas as direções. Não é apenas ilimitado nas coisas mais legais.
Assim, nós somos deixados com o no Ser.
Outra verdade da unicidade é que cada ato efetua no Eu. O julgamento de
qualquer um de nós é sentido por todos nós.
Nosso desejo mais profundo é ser visto
e amado. Essas exposições diárias de nossos lados mais escuros estão nos
permitindo ser vistos. Até agora, eles não deixaram entrar nenhum Amor. As
manchetes nos gritam para culpar e punir. O apelo à polarização nunca foi mais
alto ou mais insistente.
O que podemos fazer é começar por
dentro. Eu acredito que se nós começarmos lá, a resposta será óbvia.
Se abraçarmos o multidimensional como
um atributo pessoal, teremos de considerar uma ideia de que nem todas essas
partes eram nosso melhor Eu. Nós fizemos coisas, algumas delas realmente
"ruins". O perdão é a nossa única opção.
Se nos mantivermos auto-dirigidos,
talvez nós teremos um pouco de sucesso. Afinal, quem te ama e te conhece
melhor? É, ou espero que seja, você.
Perdoe-se por tudo que você já fez. Use
isso (eu me perdoo), como um mantra. Repita isso com frequência. Enfeite-o.
Talvez, uma vez que o auto-perdão se apodere como um plano de ação viável -
outros emergirão.
Nós nos permitimos agora terminar uma
experiência e construir algo novo. É esta parte nova que eu referencio hoje.
Isso será exatamente o que acreditamos ser possível. O perdão é uma resposta,
uma possibilidade, e a única opção que não causa mais nenhum dano. O perdão não
permite, em qualquer caso, que o dano continue inabalável.
Uma nova ideia, é como esta uma tulipa
vermelha. Ele cresce e se mantem sozinha, e floresce. Discutir o perdão
enquanto assiste na televisão a uma tempestade de assassinatos, magia negra e
pedofilia, é assim. Parece fora de lugar. No entanto, eventualmente, a cor
dessa tulipa, sangra no resto e se for forte o suficiente, muda tudo.
Você é tão forte. Eu não sei
especificamente qual será a resposta, mas uma coisa é conhecida. Será aquela
que promove o crescimento, não a autodestruição. Este campo de tulipas
vermelhas parece diferente, mas igualmente tão bonito como a amarela ...
Seja gentil consigo mesmo. Você é o
único que você estava esperando.
Com tanto Amor,
~ Sophia
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Traduzido por Adriano Pereira
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