31 de dezembro de 2012
Como descrever o que todos estão
a sentir neste momento?
Podíamos também arranjar uma daquelas taças redondas que
se podem encontrar em muitas lojas de balcão metafisicas, cheia de cartas de
forma retangular tendo cada uma o nome de um sentimento particular: Calma,
Fúria, Excitação, Desapontamento, Gratidão, Frustração, Paz, Turbulência,
Confiança, Depressão, Motivação, Abatimento, Comprometimento, Traição,
Felicidade, Tristeza.
Alguns de vós podem estar a sentir mais das vibrações
elevadoras, outros estão a sentir-se presos de um vórtice das mais pesadas,
enquanto muitos olharam para a taça redonda, viraram tudo de cabeça para baixo,
apontando para todas as cartas e dizendo. “Sim, tudo isso, é isso que estou a
sentir.”
Logicamente e nos nossos corações sabemos que a “Mudança” não é um
evento de um dia, mas uma janela de tempo durante a qual veremos enormes
mudanças a cada nível, pessoal, social e global, como resultado de um aumento
de consciência que está a influenciar a Terra e a Humanidade.
Sabemos que 21 de dezembro
assinalou a data final do fim de um longo e significativo ciclo, mas que não
anunciava necessariamente que algo de grande e óbvio iria acontecer nesse exato
dia. (Mesmo em muitos, muitos ciclos astrológicos menores como, digamos, um
retorno de Saturno pessoal de 28 anos, geralmente não se experimenta o grande
evento que transforma a vossa vida no dia exato em que o trânsito incide no
vosso grau planetário de nascimento. Nesse caso, trata-se de uma influência que
abrange o ano inteiro ou assim. Assim, imaginem quando se trata de um ciclo de
5125! Ou de 26000 anos!)
Contudo, lá no fundo, muitos de nós esperávamos que
algo, qualquer coisa iria acontecer nesta ou à volta desta data como uma
espécie de big bang positivo de entrada no novo ciclo, algo que nos desse uma
espécie de um sinal de que estamos a ir na direção certa, de que a Humanidade
está a despertar, e de que todo o nosso trabalho interior e exterior tivesse
servido para alguma coisa.
Podemos ainda não ter percebido o quanto estávamos à
espera disso, até ao dia chegar e passar, e muitos de nós ficamos com uma
sensação de anticlímax vazio. Talvez não imediatamente. Talvez não a 22 ou 23
de dezembro, mas tão lentamente quanto os dias foram passando é como se todos
tivéssemos gritado 3, 2, 1, Feliz Ano Novo, e esperássemos por
fogos-de-artifício, mas eles não viessem.
Então, esperamos um pouco mais, talvez
houvesse um atraso.
Esperamos mais um pouco.
Passaram mais dias e noites.
As
pessoas começaram a partir e a resmungar:
“Faz ideia de quanto esforço foi necessário para chegar até aqui e não
há espetáculo nenhum?”, “Viemos tão cedo para arranjar um bom lugar, e agora
nada!”, “Quero um reembolso!”, “Bem, é a última vez que eu acredito nesta
empresa de novo. Eles podem levar os seus fogos-de-artifício e enfiá-los sabem
onde!”
Entretanto, outras pessoas, os crentes cheios de fé, estão debaixo dos
cobertores a dizer “Não, não vão, esperam, os fogos-de-artifício estão ainda a
chegar. Eles estão apenas atrasados, estão a dar-nos outra data.”
Outros ainda
estão a sorrir e a dizer “Ei, olhem à vossa volta. Nunca teve a ver com
fogos-de-artifício. Olhem onde estão! Quão maravilhoso é este planeta! Pensem
em todas as coisas maravilhosas mudanças que estão a acontecer. Têm que fazer
parte disso!”
Sentimos onda após onda de surtos
de energia intensa o ano inteiro, abundância de erupções solares, que
evolução!
Contudo, a 21 de dezembro… calma, tranquilidade, silêncio.
Muitos,
incluindo eu mesma, vivemos isto como um dia muito suave, calmo. Muitos,
incluindo eu mesma, experimentamos imensas e espantosas sincronicidades nos
dias anteriores e recebemos respostas sobre questões pessoais de uma vida toda,
das formas mais inesperadas e sutis.
Uma das minhas grandes questões que sempre
me coloquei foi “Estou a fazer aquilo que vim aqui fazer, estou a ajudar tantas
pessoas quanto é possível da melhor maneira possível?”, e um dos meus maiores
medos costumava ser chegar ao outro lado apenas para descobrir que não tinha
feito tudo o que podia/“devia” fazer!
Essa pergunta foi-me claramente respondida
e esse medo totalmente desobstruído da forma mais inesperada, e não veio de um
descarregamento cósmico selvagem ou de oito minutos de meditação. Veio através
de um email de uma senhora que tinha ponderado terminar a sua vida nesse dia, e
estava à procura de o fazer na Internet. Enquanto o fazia, uma das lições do
meu curso acabara de chegar à sua caixa de entrada, por isso ela abriu-o e
leu-o, e seja o que for que leu deu-lhe aquele momento de luz que ela mais
precisava nesse momento para avançar com força. Nas suas palavras, ela estava
agora a “descansar em paz, sem morrer realmente.”
Assim que li o email chorei
imenso, boas lágrimas, pensando nesta senhora, grata por ela ter encontrado
seja o que for que precisasse para continuar. Chorei, sentindo como se alguém
lá de cima me tivesse dado um cheque de um milhão de dólares com um certificado
de graduação dizendo estás a fazer o suficiente, estás a ser exatamente aquilo
que devias ser.
É curioso, digo muitas vezes às pessoas que nunca sabem quem
estão a ajudar, nunca sabem quão enorme a ação mais pequena pode ser para outra
pessoa. Partilho com frequência a história do homem que esbarrou com um antigo
colega de escola muitos anos mais tarde e lhe agradeceu por ele lhe ter salvo a
vida. Ele disse-lhe que um dia no seu caminho de casa para a escola mais uma
vez as crianças intimidantes estavam a gozar com ele. O colega de escola
defendeu-o. Ele disse ao seu colega “Estava a dirigir-me para casa para me
matar nesse dia, mas não o fiz por causa do que fizeste naquele dia.”
Partilho
esta história muitas vezes porque quero que as pessoas saibam que nós realmente
nunca sabemos quando estamos a ajudar, nem sequer sabemos necessariamente quem
estamos a ajudar.
Recebo imensos emails maravilhosos informando-me e AINDA não
captara claramente a mensagem pois foi preciso este email emocionalmente
honesto, gráfico, para me fazer vê-lo verdadeiramente… fundo no meu
coração.
Assim, uma das coisas que quero realmente dizer acerca do começo deste
novo ciclo é, podemos não ter tido os fogos-de-artifício que muitos esperavam
ou mesmo secretamente estavam à espera, mas tenho esperança que, de algum modo,
possam ter recebido algum sinal para continuarem, mesmo que seja pequeno ou
subtil, e se não o receberam por favor considerem usar as experiências de
outros como a vossa fonte de inspiração para vos ajudar a continuar, que
recebam o vosso momento pessoal “é isso que precisava de ouvir/ver/saber”.
A 20
de dezembro experimentei três surpreendentes sincronicidades, (podem ler acerca
das mesmas no meu Facebook ou no Twitter) e desde aí tenho vivenciado um
aumento de coisas como encontros sincronizados, enviar mensagem para alguém no
momento exato em que me estão a enviar uma mensagem, ou pensar em algo e
receber quase uma manifestação instantânea a esse respeito (desde fazer uma
pergunta e receber uma resposta de setores inesperados a resistir a algo e ter
um sintoma físico imediato que espelha essa resistência!).
É hora de sermos super-claros conscientes e estarmos atentos aos nossos pensamentos!
Muitas
pessoas têm contado que também têm experimentado múltiplas ou espantosas
sincronicidades neste período, por isso, mais uma, vez embora isto não seja
propriamente uma explosão de luz visível do céu, temos que reconhecer que
encaixa perfeitamente no que parece uma vida de vibração mais alta a um nível
diário.
Somos tão claros nas nossas visões sobre como é que parece uma sociedade
desperta (e pensem que a nossa atual realidade social parece bastante
diferente!) que é fácil recusar o que Florence Scovel Shinn chamou de “os
sinais de que a terra está adiante de nós, mesmo que não a possamos ver” – os
galhos que flutuam na água e os pássaros que rondam o navio permitem-nos saber
que estamos a ir na direção certa.
Não há dúvida de que estamos num período de
“reinício”, com muitos ataques desde 21 de dezembro, com imensas pessoas a
queixarem-se de dores de cabeça, constipações e gripes exigindo repouso na
cama, cortes de energia, baterias esgotadas em casa ou no carro, telefones e
Internet em baixo e, no geral, um sentimento de vazio ou de monotonia. Esta é
uma versão mais extrema do limbo que muitos sentiram durante 2012.
Durante o ano
foi como se estivéssemos à espera dos nossos novos “programas”, sendo que agora
os novos programas chegaram e estamos neste momento a passar pelo processo
deativação.
Como sabem, com o vosso computador, quando instalam um sistema novo
têm que encerrar o vosso computador e re-iniciar para ativar o novo software.
Consequentemente, esta sensação que muitos estão a sentir de querer deixar o
planeta ou de estar num grande buraco negro de vazio – irá passar.
A vossa velha
identidade foi-se, e o vosso novo eu está a ser carregado e ativado e parte de
vós não tem ideia nenhuma de como é a nova identidade. Os velhos contratos terminaram
e as vossas novas páginas em branco aguardam-vos. Para alguns o desconhecido é
um mistério mágico e maravilhoso, estão entusiasmados para o abrir.
Para outros
o desconhecido é um lugar avassaladoramente assustador, propício a trazer
ansiedade e ataques de pânico ou depressão.
Se estiverem a olhar para a estrada
à frente e virem apenas vazio, aconselho vivamente que agarrem numa pilha de
revistas e arranquem as imagens que vos surjam. (Fiz isto inspirada por este
empurrão criativo e, pessoalmente, achei muito útil).
Isto não se destina a ser
um quadro de visão, apenas uma forma rápida de determinar de fato onde está a
vossa própria energia pessoal, e o que é que o vosso novo/verdadeiro eu quer
dizer-vos sobre o que realmente se passa no vosso centro, em vez de serem
apanhados numa vaga de comoções de sentimentos e mensagens conflituantes que
estejam a girar à vossa volta. Provavelmente, ficareis mais do que
surpreendidos com as imagens que escolherem. Isto irá ajudar a vossa “cabeça” a
captar onde está a vossa energia/coração.
À medida que avançamos com os nossos
eus e vidas físicas para um plano de realidade de vibração superior, a velha
realidade física mais densa ainda estará à nossa volta enquanto passa pelo
processo transformativo pelo qual já passamos internamente.
As pessoas
perguntam, se nós mudamos para uma nova dimensão como é que a antiga vibração
pode estar ainda presente?
A realidade física do nosso dia de hoje é o resultado
da realidade da nossa energia do nosso ontem. Enquanto a mudança vibratória
coletiva irá começar a mostrar-se das maneiras mais óbvias no plano físico nos
próximos meses e anos, por um tempo vamos estar a viver ainda com as
manifestações físicas da nossa antiga vibração coletiva.
A nossa vida pessoal
pode ser 70 ou 90% de “vibração nova”, mas mesmo assim podem ter ainda que
interagir com pessoas e sistemas que estejam no seu estado de transição. A um
nível energético aqueles foram chamados a mudar, mas a um nível físico,
visível, estão ainda a agir a partir da antiga vibração. O físico é como um
sistema que tem sido alimentado com cargas de moedas etéreas para jogar. À
medida que cada moeda cai, toca a música relevante. Novas moedas de vibração
alta estão a fluir agora para todos os nossos sistemas mas, para algumas
pessoas, existe uma acumulação de moedas da antiga vibração que estão na fila,
a tocar ainda as mesmas músicas.
Essas músicas têm que ser retiradas do físico
antes que as novas melodias possam começar a tocar para essas pessoas, e para
certos sistemas, situações, países, etc.
Outros passaram um longo tempo a limpar
as suas acumulações, e começaram a deixar cair moedas de nova vibração nos seus
sistemas há algum tempo e, assim, essas pessoas estão a ver imensas músicas
novas já a tocar na sua vida diária em várias áreas da vida.
É como quando introduzem uma nova
moeda num novo sistema monetário – existe um período em que as novas versões e
as antigas andam a circular, mas quanto mais novas entram, e mais das velhas
são retiradas, acaba por ser muito raro ver uma moeda antiga e a nova torna-se
o novo padrão.
A quantidade de tempo que passam na energia da antiga realidade
será diferente de pessoa para pessoa e de dia para dia. Dependerá do quanto
tiverem já mudado na vossa vida a nível físico e emocional e do quanto estão
ainda a mudar, por exemplo, estão a trabalhar numa atividade com a qual estejam
em harmonia ou numa que vos está a fazer ficarem doentes? Estão rodeados por
amigos e família que vos apoiam, ou ainda andam com gente tóxica?
Estão a ter pensamentos e a viver
a vossa vida em sintonia com a vossa verdade e com o vosso coração, ou
permitem-se cair em pensamentos e ações que vos enfraquecem? A disparidade de
energia entre as duas situações irá tornar-se cada vez mais extrema e,
portanto, qualquer “queda” na velha realidade será cada vez mais difícil, mais
pesada e absolutamente sufocante. Uma observação sobre isto – esta “queda” tem
mais a ver com a vossa energia interior e menos com o vosso ambiente externo.
Por exemplo, podem escolher estar num ambiente desafiador com energia
harmoniosa e, dessa maneira, prestarem um grande serviço. Pelo contrário, podem
também escolher estar num ambiente amoroso e acolhedor com pensamentos
restritivos ou hostis e serem muito prejudiciais para vós mesmos dessa
maneira.
Atravessar o limiar de 21 de dezembro despoletou sentimentos
importantes em todos aqueles que há muito esperavam esta data. Existe uma
sensação de libertação – libertação das antigas previsões e profecias baseadas
no medo que estavam a manter muitos presos e libertação das energias velhas,
arcaicas que dominaram longamente este planeta.
Há um sentimento ligado de
liberdade e de libertação – liberdade para fazermos agora o que viemos aqui
fazer, livres das antigas crenças (percebidas e reais), livres do antigo carma,
livres do antigo paradigma que está a desmoronar-se mais rapidamente do que
podemos ver a nova realidade.
Há sentimentos de desapontamento, raiva e confusão
– Por que razões as coisas não estão a acontecer mais depressa, a ruir mais
depressa! De uma forma mais visível. Porque é que muitas pessoas previram
coisas que não aconteceram? (aterragens em massa, a passagem de Nibiru, os 3
dias de escuridão, etc).
Em relação ao primeiro: muitos associaram o 21 de
dezembro com o tempo até ao qual todas as mudanças teriam ocorrido quando, na
verdade, tinha mais a ver com o marcador do nosso ponto de viragem – a altura
na qual tínhamos que fazer coletivamente a nossa escolha.
Continuaríamos a ir em
linha reta e contra um muro de tijolos, ou faríamos a viragem e mudaríamos com
a Terra, levando a cabo as mudanças de que necessitamos para viver nela de uma
forma pacífica e sustentável?
Por mais frustrado que uma parte do meu eu humano
esteja em relação a quanto ainda temos que percorrer, o meu eu interior
continua a recordar-me de quão longe chegamos e de quanto mudou mesmo no ano
passado e nos últimos 5 a 10 anos.
Por mais que eu assista à descrença nos
principais meios de comunicação enquanto continuam a transmitir noticiários
informativos, sou elevada pelas notícias dos média online e milhares de pessoas
inspiradoras e sites com os quais milhões estão agora a sintonizar-se para
reunir informação verdadeira, que promova as capacidades.
Por maiores que sejam
os problemas que bilhões de seres ainda enfrentam, fico diariamente
surpreendida pelo número de pessoas a despertar, à sua própria maneira, fazendo
perguntas, ansiando por vidas com mais significado, desejando um mundo mais
harmonioso, procurando e participando em soluções, exigindo mudança, estendendo
as suas mãos aos outros da maneira que lhes é possível.
Apesar de a Mudança não
ser uma transformação da noite para o dia, também não irá levar muitas gerações
para se começar a manifestar de formas claras, visíveis e tangíveis.
Obviamente, nem sequer iremos poder imaginar como vai ser o mundo dos nossos
netos, para melhor, mas parte da mudança real pela qual tanto ansiamos será
algo que iremos experienciar no nosso tempo de vida.
Como é que posso ter a
certeza?
Por que é que acreditariam em
alguma coisa depois do “não-acontecimento” de 21 de dezembro”?
Bem, por uma
razão, já começou de fato para todos os que tenham os seus olhos realmente
abertos para esse fato. Em segundo lugar, não faz sentido que tantos de nós
encarnássemos com um foco tão claro, uma intenção tão clara, uma missão tão
clara, uma visão tão clara e um apelo tão claro para criarmos uma nova
realidade, apenas para termos a oportunidade de participar em nada menos nada
mais do que outra mudança “normal” que acontece em cada década, em cada
geração.
Esta é a hora de plantar as nossas sementes e nós somos as sementes
estelares que cultivam a plantação. Sempre soubemos que estamos aqui para o
fazer só que, no ciclo antigo, as nossas sementes tiveram muitas dificuldades
para criar raízes nessa particular sujidade. O antigo ciclo “imundo” não era
compatível com as nossas sementes que estavam programadas para a “sujidade” do
novo ciclo. É como quando plantam um jardim vegetariano se o solo não for
adequado, os vegetais não se irão desenvolver.
Estamos agora finalmente na
altura do solo rico, luxuriante, perfeitamente adequado às nossas sementes e,
portanto, neste momento não é definitivamente a altura de desistir ou de ter um
acesso de raiva da qual já tiveram o suficiente!
No que respeita à última das
previsões em particular, acho que devemos esperar alguns jokers, coisas que
ninguém previu e que acontecerão nalguma terça-feira, ao acaso quando menos o
esperarmos, e será transformador de uma forma positiva.
Esqueçam o apocalipse,
esqueçam viver no subterrâneo durante três anos, esse navio de linha
cronológica já navegou há muito tempo. Ao longo da nossa história temos tido um
grande número de linhas cronológicas que vão no sentido de vários potenciais
futuros e é bastante possível que essas pessoas que fizeram essas previsões de
acontecimentos específicos estivessem sintonizadas com uma linha de tempo que,
simplesmente, já não constituía uma opção na altura em que chegámos a esse
momento temporal. As pessoas falaram sobre haver duas linhas cronológicas
restantes que levavam a 21 de dezembro, uma de despertar e transformação
globais, e outra de destruição. Isto não quer dizer que as duas coisas fossem
acontecer nesse dia, em vez disso a Humanidade escolheria, em última instância,
um ou outro desses caminhos temporais à medida que entrávamos no novo ciclo,
não sendo já possível ter ambas como opção.
A minha opinião foi sempre a de que
há muito tempo que sabíamos que linha do tempo iríamos escolher no final, a do
despertar e da transformação globais, e fizemo-lo.
Não se deixem levar pelo que
digo, olhem para as suas próprias evidências, entrem no vosso próprio coração e
verdade, procurem a vossa própria orientação. Se as “falsas” previsões nos
ensinaram alguma coisa foi a usar o nosso próprio discernimento, a
conduzirmo-nos pela nossa própria intuição e instintos. O nosso próprio centro
é o melhor lugar para um sentimento de segurança, clareza e orientação em
qualquer momento. A minha sensação sobre as “aterragens em massa” é a de que
nenhuma raça benevolente iria aterrar aqui até ter a certeza de que:
a) não íamos correr a gritar de medo/tentar abatê-los a tiro e
a) não íamos correr a gritar de medo/tentar abatê-los a tiro e
b) não os iríamos reverenciar
como os nossos deuses ou salvadores.
A mensagem que passou após 21 de dezembro
foi a de, de certa forma, o “aterrar em massa” aconteceu, só que não totalmente
da maneira que esperávamos.
Como estamos despertos (ativados) ainda mais sobre
quem verdadeiramente somos, (incluindo o despertar/ativação de capacidades
previamente adormecidas) despertamos para a memória de nós mesmos como seres
estelares. A nave estelar cheia de Pleidianos pela qual têm esperado a vossa
vida toda são, na verdade, aquelas pessoas amorosas que conheceram no festival
no último fim de semana. Os Sírios com quem sempre quiseram falar são as
pessoas entre as quais se sentaram no seminário ontem. Os Arcturianos com as
suas poderosas capacidades são os formadores e os profissionais de saúde por
quem foram ajudados.
Eles não vão secretamente para casa despir os seus
equipamentos humanos e descansar no sofá os seus corpos de luz. Não se reúnem
em grupos conspirativos e não riem por os seres humanos ainda não terem
percebido que eles se infiltraram nas fileiras humanas. Não são extraterrestres
assustadores, não mais do que vocês são extraterrestres assustadores.Se isto
não ressoar convosco está certo mas, se ressoar, então vocês são uma dessas
sementes estelares, desses seres estelares, que vieram para a Terra nesta vida
encarnar como humanos para ajudar a criar o mundo novo com a vossa pegada
vibratória especial, ou pegada de luz, por assim dizer.Os Hopi (1) disseram-no:
“Vós sois aqueles por quem têm esperado”(1) Povo indígena nativo da América do
Norte.
Já o perceberam? Sou a primeira a dizer que estou ansiosa pelo dia em que
o mundo inteiro reconheça a realidade dos nossos vizinhos galácticos como uma
realidade normal.
No entanto, esperar que o povo das estrelas de outro planeta
venha ajudar-nos e salvar-nos é não reconhecermos a nossa própria capacidade e
responsabilidade para nos ajudarmos e salvarmos a nós mesmos e nos mudarmos
para uma realidade física no valor correspondente à realidade vibracional que
sabemos que somos capazes e que já estamos, na verdade, a manter.
Primeiro,
temos que tomar posse do nosso poder.
Temos que parar de esperar por uma data,
pela “ascensão”, pela revelação. Temos que começar a fazer apenas aquilo para
que nos sentirmos chamados e, agora mais do que nunca, temos uma oportunidade
de tornar claras as razões pelas quais o estamos a fazer.
Desiludidos com o
Universo?
Romperam com os vossos guias?
Fartos de canais e de promessas
de uma realidade melhor?
Ótimo. Então, é o momento de se perguntarem: Estou a fazer o que estou a fazer porque o
Universo/os meus guias/canais o estão a dizer ou estou a fazê-lo porque não o
posso deixar de fazer? Estou a fazer isto porque olho para as pessoas e para a
sociedade e o mundo e vejo que pode haver novas maneiras de fazer as coisas?
Vou fazer o que vou fazer porque alguém me prometeu que haveria um despertar em
massa, ou porque os meus filhos e netos irão perguntar um dia: “E o que fizeram
para mudar as coisas? O que fizeram com as vossas “sementes” e o vosso eu
desperto?”
Quando a minha mãe foi diagnosticada com cancro de mama de grau
avançado e seis tumores cerebrais há 10 anos, aos 50 anos, uma curadora, uma
artista, fiz uma grande birra com o Universo. Disse que iria desistir se algo
lhe acontecesse e que nunca mais acreditaria em nada!
Bem, nos três meses dessa
curta jornada antes de ela falecer aprendi algo que foi o maior ponto de
viragem na minha vida. Aprendi que não podemos dizer que tudo acontece por uma
razão e, depois, fazer uma birra quando, contudo, não compreendemos a razão.
Aprendi que a cura vem de muitas maneiras e que a morte não é um fracasso ou um
fim, e nem é um resultado inesperado.
Tenho-me lembrado dessa altura da minha
vida porque sei que muitos de vós estão neste momento a gritar para o Universo
dizendo que estão fartos e que vão desistir e que nunca mais acreditam em
nada.
Esse período na minha vida foi quando evoluí espiritualmente e comecei a
incorporar a minha verdade, a incorporar o que sabia e comecei, de facto, a
vivê-la. É hora de olharmos bem para o que estamos a fazer e por que razão, e
de sabermos por quem o estamos a fazer. É uma boa altura para começar de novo,
pegando apenas no que verdadeiramente ressoa connosco enquanto avançamos para
os nossos futuros.
Sim, merecemos que aconteça algo de grande e visível e
maravilhoso.
Sim, todos nós queremos um banho cósmico de amor de despertar para
espalhar por todos no planeta inteiro de uma forma que o possam realmente
sentir e conhecer.
Mas, no final de contas, ainda nos restará a questão… e
então?
Bem, chegamos agora ao momento em que temos que responder a essa
pergunta, naves estelares ou sem naves estalares, onda de amor global ou sem
onda de amor global.
A hora está aí, o povo das estrelas não vai realizá-lo no
nosso lugar, a onda de amor pode já ter vindo e ido uma centena de vezes para
todos mas, ainda assim, não vai fazê-lo por nós.
Temos que fazê-lo nós.
Nós somos aqueles por quem temos
esperado.
É hora de o percebermos.
© Dana Mrkich 2010. É concedida
permissão para partilhar este artigo de forma gratuita na condição de que o
autor seja creditado, e o URL www.danamrkick.com incluído. Siga Dana no
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Tradução: Ana Belo –
anatbelo@hotmail.com
Fonte: Luz de Gaia
Fonte: Despertando.Me
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