No último domingo, dia 2 do corrente[abril
2017], o Teatro Municipal do Rio de Janeiro
abriu as suas portas e bela sede para apresentar um Seminário
intitulado Seja Feliz Hoje.
Inspirada a sua arquitetura no belíssimo
edifício Ópera de Paris, o acontecimento despertou o interesse da multidão de
amantes das artes cênicas, atraindo em uma semana um público de duas mil e
duzentas pessoas, ficando uma fila de mais de cem outras em espera, na
expectativa de alguma desistência.
O Seminário foi realizado em favor de uma
veneranda instituição com sede na capital antiga da República, denominada
Movimento de Amor ao Próximo, que se dedica a amparar crianças e pessoas
socialmente desvalidas, promovendo-as e oferecendo-lhes amor e respeito.
A programação artística foi apresentada por
músicas clássicas (piano, violino e canto) e logo após a apresentação do
expositor e estudo do tema em foco.
O apresentador referiu-se a um jovem de
dezenove anos que, no dia 27 de março de 1947, na cidade de Aracaju (SE), de
improviso pronunciou a sua primeira conferência a respeito do Espiritismo, sob
a inspiração superior do mundo espiritual.
Havendo causado um impacto na época, o referido
médium prosseguiu durante os últimos setenta anos divulgando mensagens de amor
e paz, vivenciando os postulados da doutrina que lhe conduz a existência,
reunindo amigos e simpatizantes em torno do ideal e criando uma vasta obra
social, homenageando Jesus, o Modelo e Guia da Humanidade.
O seu curriculum apresenta dados
surpreendentes: criação de mais de uma centena de Instituições Espíritas
dedicadas à educação das massas, escolas, lares, hospitais por mais de duas mil
cidades em setenta países que teve ocasião de percorrer.
O seu exemplo de dedicação e a sua alegria de
viver, às vésperas de completar noventa anos de idade, convidava os ouvintes a
reflexões profundas em torno do Evangelho de Jesus e da Sua ética existencial,
demonstrando que a vontade, quando dirigida ao bem, é capaz de transformar
sonhos muitos difíceis em realidade legítima.
Procedente de modesta família do interior do
Estado da Bahia, sem formação universitária, havia elegido o amor como veículo
de uma vida feliz e próspera em saúde e bênçãos, demonstrando que é possível
vencer-se a violência através da ação passiva e dignificadora.
Na ocasião, para surpresa do expositor
iniciava-se a filmagem de uma película narrando-lhe a existência, a fim de
estimular outras pessoas à prática do bem, do dever e da irrestrita confiança
em Deus…
Durante o período em que esteve realizando o
Seminário, volveu ao passado e agradeceu a Deus, assim como aos seus Guias
espirituais e amigos humanos, dominado pela emoção.
Ei-lo aqui agradecendo aos leitores pela sua
gentileza e bondade.
Divaldo Pereira Franco.
Artigo publicado no jornal A Tarde,
coluna Opinião, em 6.4.2017.
Em 17.4.2017.
Fonte:
Divaldo Franco
Nenhum comentário:
Postar um comentário