Joanna de Ângelis, da obra "Momentos de Meditação"
psicografia de Divaldo Pereira Franco
"A culpa surge como forma de
catarse necessária para a libertação de conflitos. Encontra-se insculpida nos alicerces do
espírito e manifesta-se em expressão consciente ou através de complexos
mecanismos de auto punição inconsciente.
Suas raízes podem estar fixadas
no pretérito - erros e crimes ocultos que não foram justiçados
- ou em passado próximo, nas
ações da extravagância e da delinquência.
Geradora de graves distúrbios, a
culpa deve ser liberada a fim de que os seus danos desapareçam.
A existência terrena é toda uma
oportunidade para enriquecimento contínuo. Cada instante é ensejo de nova ação propiciadora
de crescimento, de conhecimento, de conquista.
Saber utilizá-lo é desafio para a
criatura que anela pela evolução espiritual.
Águas passadas não movem moinhos
- afirma o brocardo popular, com sabedoria -.
As lembranças negativas entorpecem o entusiasmo para as ações edificantes, únicas portadoras de esperança para a liberação da culpa.
As lembranças negativas entorpecem o entusiasmo para as ações edificantes, únicas portadoras de esperança para a liberação da culpa.
Desse modo, quem se detém nas
sombrias paisagens da culpa ainda não descobriu a consciência da própria
responsabilidade perante a vida, negando-se à benção da libertação.
Sai da forma do arrependimento e
age de maneira correta, edificante.
Reabilita-te do erro através de
ações novas que representam o teu atual estado de alma.
A soma das tuas ações positivas
quitará o débito moral que contraíste perante a Divina Consciência, porquanto o
importante não é a quem se faz o bem ou o mal, e sim, a ação em si
mesma em relação à harmonia
universal.
A culpa deve ser superada
mediante ações positivas, reabilitadoras, que resultarão dos pensamentos
íntimos enobrecedores."
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