por Valéria Moraes Ornellas
17/03/2013
Fonte: Missão de Saint Germain
Toda alma tem sua essência
primordial, pois existe como um aspecto da imensa diversidade de manifestações
da Fonte Única que se faz evidenciar por meio da multiplicidade. Esta essência
é trabalhada através das experiências que se dão em inúmeras realidades, nas
diferentes dimensões e em muitas cadeias de eventos, as quais compõem os mundos
diversificados com os quais podemos nos identificar, manifestando-nos como
integrantes de detalhes que os contém. E ela, a essência, expressa o significado
da Sagrada Substância que se individualiza na alma e nos pormenores que
constituem às suas experiências de vida. Pode-se dizer que vamos nos cinzelando
aos poucos, por meio das muitas vivências e realizações que nos conduzem
através dos conjuntos de vidas ou aspectos da existência individual que
assumimos, e que pode nos conduzir à meta última de todas estas cadeias de
eventos.
No meu caso em particular,
fui conduzido por autopersuasão à descida às esferas físico-materiais, a fim de
estabelecer uma sequência de padrões de expressão, as quais me direcionaram a
meu atual estado de ação como parte da Sagrada Hierarquia planetária. As
experiências que tive estavam todas elas embasadas nas necessidades que havia
de eu desenvolver um tipo de conduta e raciocínio que me proporcionariam a
aprendizagem que se faz fundamental para que eu assuma os encargos que preciso
assumir. José esteve entre as encarnações que precisei vivenciar, porque minha
essência, que contém a essência desta personalidade, se faz mais apropriada por
realizar detalhes das Divinas Leis que somente através de tal emanação posso
experimentar.
Embora pouco se fale a meu
respeito nos meios onde a figura de São José em geral é reverenciada com mais
continuidade e respeito, não estava ali por acaso, tendo minha parte a realizar
naquela que seria a Sagrada Obra da expressão messiânica da Era de Peixes. Fui
criado como um judeu, no entanto, direcionei meus esforços e buscas espirituais
em torno dos ensinamentos e das práticas essênios, os quais se faziam
disponíveis paras as mentes daquela época e lugar. Porém, os adeptos deste
conhecimento precisavam cultivar sua fé e seus empenhos em torno desta fé de
maneira sóbria e não abertamente exposta à percepção da sociedade. Diria que
éramos tratados de forma a preferirmos resguardarmo-nos das falsas e
imperfeitas compreensões da maioria, que não tinha condições de entender nossos raciocínios e a transcendência de valores que eles proporcionavam.
E, sim, Jesus teve seus
contatos com os ensinamentos essênios, e estes, assim como os conteúdos de
outras manifestações da espiritualidade não judia, fizeram parte de seus
achados, os quais estavam gradual, porém intensamente, o conduzindo ao acesso
pleno à sua Consciência Divina, cuja manifestação fazia parte daquele Plano.
Muitos dos valores que cultivávamos, e com os quais também Jesus se deixou
envolver, não têm sido comentados dentro do seio de religiões que tiveram
origem daquele nosso Foco de Luz que ancorara no meio físico terreno. Como
exemplo, cito o vegetarianismo, que reconhecíamos ser o modo de alimentação
mais conveniente para quem pretende se aprofundar na vida espiritual, e o qual
foi completamente esquecido nas pregações das maiores linhas de propagação do cristianismo
que estão ativas nesta época.
Como esposo de Maria, a
assistia nas suas necessidades existenciais, as quais a faziam se revelar como
uma alma cujas percepções e habilidades estavam além do que se conhecia como
padrão para as mulheres daquela condição social e cultural humana. Nas nossas
interações nos fortalecemos mutuamente rumo ao amadurecimento que nos levaria à
Ascensão Espiritual, processo este que nos fez reaver nossas consciências
originais e, portanto, nosso acesso à Eterna Morada. Eternamente mantenho a
relação com este evento de expressão da Sagrada Sabedoria, que por meio de
Jesus se manifestou, e ao qual estamos para sempre associados. Embora tenha
tido muitas outras experiências, a essência de José nunca se perderá, porém,
inserida no conjunto maior que contém todas minhas expressões, ela se faz mais
abrangente, contendo tudo o que Eu Sou.
Saibam que quando oferecem
homenagens a São José estão oferecendo-as à alma que ali se manifestou, a qual
viveu uma série de outras vidas e que, no conjunto, vem sendo denominada Saint
Germain. Este foi o nome que me foi atrelado quando ascensionei e por meio do
qual podem conhecer-me de maneira mais completa, mas, São José é um dos meus
nomes e, através dos quais, atendo aos chamados e recebo das oferendas e
respeitosas reverências que as pessoas me prestam sob diferentes
circunstâncias. Desejo que compreendam tais relações que existem entre a
peculiaridade de uma manifestação da alma em particular e o conjunto de eventos
ao qual ela mesma se faz envolver, ao cumprir com sua missão pessoal. Estas
compreensões poderão lhes ser úteis às percepções que estabeleçam sobre vocês
mesmos, além de os aproximarem ainda mais de mim.
Saint
Germain (17/03/2013)
Conteúdo obtido por sintonização
através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e
co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente
publicado em http://missaodesaintgermain.blogspot.com.br. Se desejar divulgar
este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação.
Originalmente publicado no website Missão de Sainte Germain
link da mensagem: http://missaodesaintgermain.blogspot.com.br/2013/03/a-essencia-de-sao-jose.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário