domingo, 12 de janeiro de 2014

Mensagens & Canalizações: MATTHEW WARD - 05/01/2014

Matthew Ward
Janeiro 5, 2014

Com saudações amorosas de todas as almas desta estação, sou Mateus. Com o solstício de Dezembro veio outro influxo poderoso de Luz, como se fosse a saudar o ano a chegar ao fim e o novo ano, com uma alegria esfuziante. E, se de facto é uma saudação, que bem merecida que é! Cada vez que agiram a nível de inspiração da alma - algo que consideraram apenas, um gesto simpático ou "a coisa certa a fazer" - adicionaram Luz ao vosso mundo.

Podem querer rever a mensagem em que mencionamos algumas das muitas maneiras como a vossa sociedade tem estado a gerar Luz em abundância. Ao sentirem-se gratos pelas inúmeras contribuições para a melhoria do vosso mundo, estão a enviar a vossa própria Luz em grande quantidade. [A mensagem referenciada é a de 15 de Agosto de 2013.]

Sim, ainda há muito a fazer e deve ser feito. O impulso de energia mantém o reforço da intensidade de todos os pensamentos e sentimentos, por isso, repetimos a nossa orientação para não pensarem em condições fundamentais, com o coração pesado, em vez disso, imaginem a Terra rodeada de Luz branca dourada, para que esta imagem e o vosso desejo de mudanças benevolentes saiam para o Universo e regressem com Luz adicional. Apesar de algumas mentes e corações fechados estarem a tentar manter o status quo, as mudanças em direção à paz, à cooperação e à abundância para todos, estão substancialmente a caminho, e quanto mais energia de Luz receberem, mais cedo essas mudanças vão manifestar-se.

Por favor, continuem a aplicar o vosso discernimento a todas as informações, incluindo artigos e material canalizado da Internet. A grande comunicação mediática/mídia ainda está controlada em grande parte, com destaque para o negativo e para os escândalos; mas é encorajador ver que, cada vez mais histórias de bondade, de partilha de recursos e de esforços bem-sucedidos, a partir das bases para as camadas superiores, também estão a ser apresentadas.

Os repórteres estão entre a maioria da vossa população, que não tem ideia de que os membros da nossa família universal impediriam as possibilidades que eles mencionam, como a Coreia do Norte poder detonar ogivas nucleares e acabar com vastas áreas populacionais, ou a radiação de Fukushima poder, eventualmente, matar milhões de pessoas. Não sabem que não é desejo de Gaia, que os oceanos se tornem tão quentes, que toda a vida marinha morra e todos os litorais se retraiam para o interior centenas de quilómetros, o que também não vai acontecer. A maioria dos residentes da Terra não sabe que as frequências predominantes são propícias ao aparecimento de líderes nacionais que preferem falar a travar batalhas, ou que discussões económicas e diplomáticas estão a acontecer nos bastidores, ou que muitos milhões de almas estão a experimentar o que escolheram, a fim de equilibrar outras vidas e evoluir.

Amada família, vocês sabem, por isso vão para diante, ao longo deste novo ano, com corações erguidos e pensamentos positivos e continuem a expandir a Luz no vosso mundo. Vocês SÃO as mudanças que necessitam!

Agora vou falar em meu nome pessoal, apenas como Mateus. Pedi à minha mãe para copiar uma resposta à nossa mensagem de Dezembro: A sua mensagem foi encantadora, exceto ao ter omitido que o nascimento de Jesus é a razão desta quadra santa. Acho que sou uma pessoa aberta e intuitiva, mas o que disse a respeito de Jesus não ter sido crucificado, NÃO é credível. Como pode alguém tão evoluído como você, assumir que não sabe uma coisa tão importante?

O autor deste comentário é uma das muitas e muitas pessoas que acreditam na história da Bíblia sobre a crucificação. Conhecer-se a nível consciente, a verdade que se sabe a nível de alma, é uma parte vital da evolução, e apegar-se a crenças baseadas em falsidades impede o avanço. Por isso é que senti que poderia ser útil dizer como sei que a Bíblia difere radicalmente da verdade. Deus disse: "Sim, é o momento", e assim farei.

Tenho falado sempre a partir do meu conhecimento pessoal, como Mateus, o Apóstolo – que hoje, é a encarnação mais conhecida das minhas vidas na Terra - e de milhares de outras vidas, que começaram quando a energia poderosa do Arcanjo Miguel manifestou a sua primeira personagem neste Universo. O conhecimento acumulado de todos as minhas personagens permitiu-me falar sobre coisas que não sabia conscientemente, durante a vida em que me tornei conhecido como Mateus, o Apóstolo; no entanto, irei invocar esse conhecimento como disse, sobre os meus anos com Jesus.

A minha mãe está ciente dessa minha vida desde as nossas primeiras conversas, há vinte anos, e quando ela perguntou se eu nunca mencionaria esse facto numa mensagem. Disse-lhe, talvez, algum dia, mas a minha identidade como apóstolo não é importante. O que é importante é que a informação que ela recebeu de mim e de outros, seja respeitada por si mesma. Os leitores dos livros e das mensagens precisam saber intuitivamente a verdade da informação, e uma das principais razões da nossa colaboração mãe/filho, é oferecer orientação para ajudá-los a ouvir, a confiar e a seguir a sua "voz interior" em todas as circunstâncias da vida.

Então, agora digo, que muitas pessoas acreditam que tudo que é citado na Bíblia é verdade, porque lhes foi ensinado que é a "palavra de Deus", escrita por indivíduos inspirados por Deus. Isso não é assim. As inúmeras partes erradas da Bíblia incluem erros de tradução dos registos em aramaico e em grego - um deles é o "bebé numa manjedoura" - juntamente com as alterações dos tradutores que encaixam as suas crenças pessoais. Esses erros foram agravados por mais do mesmo, em traduções posteriores, no entanto, os desvios mais graves dos registos autênticos, são as omissões e os acréscimos/adições que foram deliberadamente destinados a enganar.

Partes do Antigo Testamento vieram dos primeiros líderes da Igreja e do Estado. Os indivíduos tinham então, uma relação mais estreita com Deus, e para fazer com que a população estivesse de acordo com o desejo dos líderes de controlo e de riqueza, precisavam distanciar o povo, de Deus. Inventaram um Deus temível e irado, que disse a alguns, que os outros eram os inimigos deles, que deviam avançar e matá-los; e disse a um pai para matar o filho como prova de obediência aos Seus mandamentos.

Durante os séculos que se seguiram, as chefias da Igreja Católica escreveram regras religiosas e chamaram-lhes "As Leis de Deus", de modo a consolidar o seu controlo sobre as massas e a adquirir fortunas cada vez mais vastas. Para colocar mais distância entre o povo e Deus, acrescentaram uma camada de santos; e para se engrandecer, instituíram a infalibilidade papal e estabeleceram o Vaticano como Estado independente. Criaram o mito de uma concepção imaculada, pela qual Maria teria concebido, e fez dela a mãe virgem de Jesus, para convencer as massas de que Ele é o " filho único de Deus."

Vou dizer-te de onde veio Jesus. A alma que, milhares de milhares de anos mais tarde incorporou como Jesus, teve origem no reino Crístico, o reino cósmico mais próximo do Criador, onde as primeiras almas, os Arcanjos, vieram à existência. Em certo momento, eles criaram o reino angélico seguinte e os deuses e deusas mais elevados. Foi dada a opção a estas almas, de permanecer como a essência pura de Amor-Luz, da energia do Criador - que foi a escolha do Ser Supremo deste Universo a quem muitos chamam Deus - ou de encarnar. Uma das almas que escolheu a última opção, é conhecida neste Universo como Sananda. Esta alma tem tido vidas em civilizações em todo o Cosmos, e é o "o pai", ou mais propriamente, a alma acumulativa da pessoa que conheces como Jesus.

Para continuarmos a falar sobre a Bíblia, grande parte da informação mais enganosa é atribuída aos quatro Apóstolos, e em certo momento, ao longo dessa linha de pensamento, foi-nos atribuído o estatuto de santos. Alguns estudiosos pensam que Lucas e eu, copiamos partes do que Marcos escreveu no seu evangelho e adicionamos essas partes ao nosso, mas gostava de saber por que é que deixaram de fora João - as mentiras flagrantes acrescentadas aos nossos evangelhos, também foram colocadas no dele. Algumas versões modernas da Bíblia diminuíram a nossa santidade, no entanto, na edição antiga e bastante gasta do Rei Jaime, que a minha mãe possui, é o Evangelho Segundo São Mateus, e ela vai fazer o favor de copiar as partes que vou pedir.

No entanto, primeiro vou descrever Jesus e Maria Madalena para que possas imaginá-los enquanto falo sobre eles. Jesus era extrovertido, não tão vivo como Maria, mas sempre de temperamento agradável. Era o que eu diria, uma figura de comando – mais alto do que a maioria dos homens e esguio, mas forte e musculoso, com postura ereta. A pele clara escureceu com o passar dos anos ao sol e os seus olhos cinzentos, por vezes, tinham um tom de azul, o cabelo era castanho claro e comprido, como era o estilo, e mantinha a barba e o bigode bem aparados. Maria era uma jovem graciosa, extremamente bonita, deliciosamente bem-apessoada. A aparência era pequena, de pele clara e tinha olhos castanhos brilhantes e cabelo castanho em cascata.

Ambos nasceram em famílias respeitadas da classe alta, inteligentes, bem-educados para a época, e foram os melhores amigos durante muitos anos, antes de se casarem. Tinham uma família grande e feliz, e depois de uma vida longa e plena, deixaram os seus corpos e mudaram-se para vidas de serviço a Deus, noutros lugares deste Universo, no entanto, o poder de sua energia de Amor e Luz, está sempre com as almas da Terra, assim como noutros lugares.

Mas estou a adiantar-me muito para além do Evangelho de São Mateus. Quando jovem, comecei a escrever um diário de encontros interessantes e as minhas notas antes de conhecer Jesus, e as que registei mais tarde, eram destinadas a servir, apenas, como referência e leitura de prazer na minha velhice.

Os meus registos não começaram com a linhagem desde Abraão até José, o pai de Jesus, mas uma vez que o Evangelho de São Mateus faz essa referência, vou falar sobre isso. Alguns meses antes de conhecer Jesus, a genealogia foi-me mostrada por um homem que a tinha copiado a partir de outro registo, etc., etc. Coloquei no meu diário a lista que escrevi com a nota que me foi transmitida, de que a exactidão da mesma não podia ser verificada. Não era uma sociedade muito culta, assim, as tradições e as lendas foram transmitidas de geração em geração, e era habitualmente percebido que os relatos eram muitas vezes embelezados, ou certos detalhes esquecidos, pelos sucessivos contadores de histórias. Mesmo assim, tornou-se na "história" bíblica.

Em seguida, no Evangelho de São Mateus surge: "Agora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Quando Maria, sua mãe, foi desposada por José, antes de se juntarem, foi-lhe dada a dádiva do filho do Espírito Santo." .... "José não a conheceu até que ela deu à luz o primogénito dela e deu-lhe o nome de Jesus." Esse nome não era nenhum dos mencionados nos meus registos, e por que seria? Não encontrei Jesus senão muitos anos mais tarde, e nem ele nem seus pais, nunca me referiram nada disso. No entanto, essa afirmação foi-me atribuída e foi escrita da mesma forma nos outros evangelhos para substanciar a versão da Igreja Católica, sobre o nascimento de Jesus.

Além disso, todas as minhas notas eram à cerca de Emanuel, o nome que todos lhe chamavam. Não sei por que foi decidido que na Bíblia, o seu nome deveria ser Jesus, e é estranho, ou talvez, por descuido, que este nome foi referido nesse capítulo. "... E será chamado pelo nome de Emanuel." Referi-me sempre a ele como Jesus, devido a ser conhecido por vós, por esse nome.

Foram realmente tempos duros e cruéis. O abate de bebés e de crianças do sexo masculino foi verdadeiro – embora não tenha apontado no meu diário - e também a fuga da família de Jesus para o Egito e o regresso à pátria, quando a já era seguro. Registei o que me disseram sobre as suas experiências nessa altura, bem como inúmeras outras notas sobre a família durante as inúmeras noites agradáveis que passei com Jesus, com os seus irmãos e com seus pais. Muitas vezes, Maria Madalena também estava lá e as conversas eram animadas. Falávamos em aramaico, ocasionalmente em grego para uma expressão precisa, e havia muito riso, porque não falávamos sempre de assuntos sérios. Jesus ouvia com atenção quem falava, e vi, muitas vezes, os seus olhos brilharem, quando Maria falava, animadamente, sobre um ou outro assunto.

Como professor de estudantes elementares e avançados, a tempo parcial - na ocasião não havia a palavra tutor - o mais próximo que cheguei à profissão de cobrador de impostos foi conhecer Jesus numa rua onde os homens estavam muito ocupados na recolha e contagem de tabelas. Reconheci-o a partir de um pequeno grupo que tinha encontrado, por acaso, na noite anterior, e assim sendo, cumprimentei-o. Ele convidou-me a acompanhá-lo, o que fiz, e conversamos enquanto caminhávamos. Foi assim que referi o nosso encontro, juntamente com a descoberta de que ambos gostávamos de desportos aquáticos e tínhamos um conhecimento mútuo e Jesus disse que, recentemente, tinha começado a falar em público. Esse foi o ponto, no meu diário, em que começaram as minhas notas sobre a nossa amizade, e registrei-as na primeira pessoa - porque relatava a minha experiência.

No entanto, de acordo com o evangelho segundo S. Mateus: "E Jesus, passando adiante, viu um homem chamado Mateus, sentado a receber impostos, e disse-lhe: ‘Segue-me.’ Então ele levantou-se, e seguiu-o."

Evidentemente, não ocorreu a quem mudou as minhas notas que as pessoas pudessem achar muito estranho que Mateus fosse escrever de maneira tão incompetente e tão pouco sobre uma experiência que mudou a sua vida e é muito estranho que o nosso encontro fosse referido depois do "Sermão da Montanha", que anteriormente " Eu " tinha escrito em São Mateus. Porém, não explica porque sou mencionado como o cobrador de impostos que se tornou discípulo.

Jesus não nos referiu como discípulos. Depois de tornar-se conhecido pelos seus ensinamentos, alguns no Sinédrio, começaram a referir-se às pessoas que assistiram às reuniões onde ele falou, como sendo os "seus discípulos." Quanto aos doze homens a quem a Bíblia dá essa designação, Jesus conheceu cada um de nós nas suas viagens à volta do Mar da Galileia e fizeram-se amizades, mas ele não pediu a nenhum de nós para abandonar os nossos meios de subsistência e "segui-lo". Tive a sorte de viver perto dele, o que me proporcionou o prazer da sua companhia, com muito mais frequência do que os outros "discípulos" poderiam passar com ele.

Segundo o Evangelho de São Mateus: "Jesus enviou estes doze discípulos e ordenou-lhes: ... “Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demónios." Isso confere-nos capacidades que nenhum de nós tinha! Mas estávamos cientes das capacidades de Jesus e como as tinha adquirido, então, quando estávamos num passeio de barco, não tinha nenhuma razão para colocar no meu diário, ficamos "maravilhados", pois "até os ventos e o mar lhe obedeciam!" e, efetivamente, não referi.

No Evangelho de São Mateus, após Jesus ter encontrado dois homens "possuídos pelos demónios", expulsou e colocou os ditos demónios num rebanho de suínos que "correram violentamente através de um despenhadeiro para o mar, perecendo nas águas." .... "E eis que toda a cidade saiu ao encontro de Jesus. E quando o viram, rogaram-lhe que se retirasse da sua costa." Como Jesus referiu esta passagem, foi que, depois de ter levado à luz, as entidades que estavam a atormentar as mentes desses homens, continuou o seu caminho solitário, até que me encontrou, e foi assim que registei o meu relato deste incidente.

A versão do evangelho de Jesus a passar quarenta dias no deserto, onde recusou ser tentado pelo diabo, é uma elaboração terrível da nota breve escrita no meu diário: Jesus gostava de passar algum tempo em comunhão com a Natureza, onde podia falar com Deus ou meditar sem distração e, como todos os que o conheceram bem, eu respeitava-o, mantendo-me à distância.

O que ficou conhecido como o "Sermão da Montanha" foi a compilação das minhas anotações, feita por alguém, sobre as numerosas pequenas reuniões onde Jesus iria falar, as pessoas iriam fazer perguntas e ele iria responder - houve muita interação desde o início. Mas como a palavra dos seus ensinamentos se espalhou e as multidões cresceram, as pessoas escutavam sem interromper e ele falou sobre muitas das coisas que se tornaram o "sermão". Não o designei dessa maneira. Jesus não era um pregador, mas sim um professor que tinha a paixão de partilhar os seus conhecimentos. Ele sabia que era o que deveria fazer, e essa foi a grande diferença entre ele e todos os outros – a sua mente consciente esteve sempre ligada à sua alma e viveu de acordo com ela.

O sermão preserva boa parte da sua sabedoria e iluminação e claro que estou satisfeito com isso, mas não inclui alguns dos seus ensinamentos importantes observados no meu diário, como o propósito das vidas múltiplas; inseparabilidade de todas as almas; Deus é tudo o que existe no mundo - as pessoas, os animais, as plantas, as águas, o ar e a terra são partes dele e são sagradas para ele. Jesus não registou nenhumas notas sobre os seus ensinamentos e estava satisfeito por eu tê-lo feito.

Mas, nos meus diários, tudo o que pode minar a autoridade dos líderes corruptos não foi incluído no evangelho de São Mateus e, muito do que está lá mencionado, não provém dos meus registos. Nunca ouvi Jesus dizer que ninguém "...estará em perigo do fogo do inferno," ou "... todo aquele que casar com a que está divorciada, comete adultério." Falou como os pensamentos e os atos piedosos beneficiam vidas, e não o comportamento "vergonhoso" - que seria de julgamento e contrário ao que ele disse às pessoas: "Não julguem, para não serem julgados." Jamais o ouvi falar dos pecados serem perdoados - ele disse que "pecado" era um erro de valores ou de ações e referiu muitas vezes aos ouvintes, a importância de perdoarem os outros. Não teria dito: "Não pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada"- o que estava em conflito com todos os seus ensinamentos.

As "parábolas" soam como se Jesus estivesse a falar zangado. Nunca durante as inúmeras vezes em que esteve presente em reuniões, grandes ou pequenas, ele fez isso. E, ao contrário das parábolas, falou sem rodeios e com clareza para os ouvintes entenderem - ele queria esclarecer, e não deixar as pessoas perplexas. Foi acidental - ou, mais provavelmente, por desconhecimento do que ele queria dizer - que os que mudaram tão drasticamente as minhas anotações deixadas no "Vós sois a luz do mundo", "Deixem brilhar a vossa Luz” ... e muitas das suas outras referências à Luz.

Mencionar todas as disparidades entre os meus registos e o evangelho oficial de São Mateus exigiria o meu comentário a todo o evangelho, mas as adições mais críticas são a "última ceia", a crucificação e a ressurreição de Jesus. É possível que a ceia possa ter derivado das minhas anotações sobre um dos raros momentos em que Jesus e nós, os doze, estivéssemos no mesmo lugar e tivesse havido um esplêndido jantar de comemoração. Foi depois dele e Maria Madalena terem casado e ela também estava lá, mas foi muitos meses antes da data em que a crucificação é reivindicada como tendo acontecido. Jesus não realizou o serviço que ficou conhecido como "sagrada comunhão", ou disse: "Em verdade vos digo, que um de vós irá trair-me", e tudo a partir desse ponto, no evangelho de São Mateus, também é pura falsidade inventada.
Meses depois, registei o que ouvi a dois homens a discutir perto do templo: O Sinédrio pensou que crucificando Jesus faria dele um mártir e daria um impulso aos seus ensinamentos, então decidiram açoitá-lo e expulsá-lo do país – isso iria desacreditá-lo aos olhos do povo, e eles esquecer-se-iam rapidamente dele.

Quando perguntei a Jesus, ele disse que não podia evitar ser espancado e banido - e como anotei no meu diário, percebi que ele sentia que era importante deixar isso acontecer. Fê-lo, e logo em seguida, ele e Maria Madalena partiram para o Extremo Oriente, onde ele sabia que seriam bem-vindos. Em várias das nossas primeiras conversas, tinha-me falado sobre os seus anos de juventude lá, onde aprendeu com os mestres como executar o que a Bíblia chama de "milagres", mas como disse Jesus às multidões, tudo o que ele podia fazer, eles também podiam.

No decorrer dos anos, mantivemos contato através de cartas ocasionais e quando vinha alguma carta dele, eu mencionava-a no meu diário - até então havia dezenas. Encontrar novos alunos exigia que me deslocasse, de tempos a tempos, o que oferecia ampla oportunidade de conhecer pessoas que ouviram dizer que eu conhecia Jesus e que queriam ouvir falar dos seus ensinamentos. De vez em quando via Lucas, que às vezes tinha notícias sobre algum dos outros "discípulos", mas a nossa ligação comum era Jesus, e depois dele ter partido, era natural que todos continuássemos os nossos caminhos separados.

Depois da minha morte, em idade avançada, o estalajadeiro vendeu a minha secretária, onde guardava os meus diários. Eventualmente, caíram nas mãos de alguém do governo e, antes de serem queimados, deram origem ao Evangelho Segundo São Mateus.

De modo algum o que vos disse diminui, nem um pouco, o poder de Jesus ou dos seus ensinamentos precisos! A verdade da sua vida - ele tinha esposa e filhos, e tinha desejos, ideias, esperanças, amigos, oposição, decepções, sofrimentos e momentos alegres, como as outras pessoas - honra muito mais os seus ensinamentos do que a falsa alegação da religião, de que ele era o "único filho de Deus."

Nem tudo o que disse significa, que as pessoas que acreditam que a Bíblia é a Palavra de Deus, estejam diminuídas de bondade de coração - apenas estão mal informadas. Cada alma tem o seu próprio caminho para a Luz da verdade e não há limite de tempo - a vida da alma é eterna. Se as pessoas que vocês amam ternamente não estão no mesmo caminho que vós, continuem o vosso confiadamente, e respeitem o seu direito divino de escolher o caminho delas.

E agora, amada família da Terra, falo de novo em nome de todos desta estação. Estamos ao vosso lado, a cada momento, em espírito e com amor incondicional.
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Tradução: Maria Luisa de Vasconcellos (luisavasconcellos@hotmail.com)

Reblogado do website Galactic Channelings



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