“Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer
perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ‘Olha que estou tendo muita paciência com você!’
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha.
Mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.”
Compreender o outro é uma arte.
Exige esforço, concentração, desprendimento, disposição.
Alguns poderão pensar: “Mas como posso entrar na mente do outro, penetrar seus sentimentos, e descobrir o que se passa lá?”
Aí está a razão da analogia com a arte.
Exige-nos empatia – colocarmos-nos no lugar do outro.
A palavra empatia é derivada do grego “empatheia”, que significa afeto ou paixão, ou ainda “entrar no sentimento”.
Os gregos entendiam que para se observar devidamente uma obra de arte era necessário “entrar em seu sentimento”, observá-la de dentro para fora.
A quarta edição do novo “World College Dictionary”, da Webster, define empatia como: “a projeção de sua própria personalidade na personalidade de outra pessoa, a fim de entendê-la melhor.
É também encontrada como a habilidade de compartilhar as emoções, pensamentos ou sentimentos com outrem.”
Alguns terapeutas abraçam uma definição mais ampla. Dizem que somos empáticos quando respondemos à necessidade do paciente, quando lhe oferecemos o que ele precisa para melhorar.
Sem empatia nos isolamos em nossos próprios sentimentos, sem troca, sem alimentação.
Sem empatia nossas trocas de energia encontram barreiras, linhas imaginárias por onde o sentir não consegue passar.
Sem dúvida alguma, a empatia é um novo estágio nos relacionamentos humanos, fundamental para que cresçamos e nos entendamos em níveis mais profundos.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ‘Olha que estou tendo muita paciência com você!’
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha.
Mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.”
Compreender o outro é uma arte.
Exige esforço, concentração, desprendimento, disposição.
Alguns poderão pensar: “Mas como posso entrar na mente do outro, penetrar seus sentimentos, e descobrir o que se passa lá?”
Aí está a razão da analogia com a arte.
Exige-nos empatia – colocarmos-nos no lugar do outro.
A palavra empatia é derivada do grego “empatheia”, que significa afeto ou paixão, ou ainda “entrar no sentimento”.
Os gregos entendiam que para se observar devidamente uma obra de arte era necessário “entrar em seu sentimento”, observá-la de dentro para fora.
A quarta edição do novo “World College Dictionary”, da Webster, define empatia como: “a projeção de sua própria personalidade na personalidade de outra pessoa, a fim de entendê-la melhor.
É também encontrada como a habilidade de compartilhar as emoções, pensamentos ou sentimentos com outrem.”
Alguns terapeutas abraçam uma definição mais ampla. Dizem que somos empáticos quando respondemos à necessidade do paciente, quando lhe oferecemos o que ele precisa para melhorar.
Sem empatia nos isolamos em nossos próprios sentimentos, sem troca, sem alimentação.
Sem empatia nossas trocas de energia encontram barreiras, linhas imaginárias por onde o sentir não consegue passar.
Sem dúvida alguma, a empatia é um novo estágio nos relacionamentos humanos, fundamental para que cresçamos e nos entendamos em níveis mais profundos.
* * *
A proposta do Cristo, de fazermos aos outros o que queiramos que os
outros nos façam, é a mais bela e completa lição de empatia até hoje existente.
Redação do Momento Espírita com base em cap.
do livro Pensar é transgredir, de Lya Luft, ed. RCB.
Fonte: Momento Espírita
www.momento.com.br
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