A inteligência é
responsável pela grande horizontal das conquistas humanas, mas o sentimento é a
grande vertical na direção de Deus.
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Na atualidade, não há
como negar as notáveis conquistas da inteligência, responsáveis pela tecnologia
e por todas as extraordinárias contribuições da ciência, tornando a vida na Terra
mais confortável, com muitos males eliminados ou contornados, propiciando
bem-estar, conforto e facilidades de todo porte.
No entanto,
não se pode desconhecer que esses instrumentos fabulosos de que se têm
utilizado o conhecimento, são também responsáveis por males incontáveis e
desastres jamais imaginados de se tornarem realidade.
O conhecimento, que abre
as janelas da alma para a percepção da realidade, quando não é alimentado pelo sentimento ético, conduz à
cegueira da razão, que somente se direciona para o imediatismo do prazer e do
interesse pessoal, com parcial ou total indiferença pelo que sucede ao
redor.
Assim tem sido o
comportamento da sociedade nesses longos milênios de desenvolvimento da
inteligência.
Enquanto o amor
não germinar nos
sentimentos, contribuindo em favor da harmonia interna, do equilíbrio das
emoções, ainda em fase primária de seleção, o sofrimento seguirá ao lado dos viajantes pelos caminhos do mundo.
Desenvolver um programa
de realizações internas, caracterizadas pelos sentimentos de compreensão em
favor da família humana, torna-se uma urgente necessidade que não
deve ser adiada.
Ninguém consegue viver
em equilíbrio sem um projeto de existência alicerçado na afetividade, ou
seja, ninguém consegue
se realizar durante a vida física
sem um objetivo psicológico superior.
Se esse objetivo é
material, imediato, constituído por desejos egoístas, o sentido da vida
desaparece e o ser resvala em
transtorno de comportamento, mergulhando em melancolia e depressão.
A primeira meta deve ser unir as aspirações da inteligência com as
aplicações do sentimento.
Sem dúvida, a
inteligência é responsável pela grande horizontal das conquistas humanas, mas o
sentimento é a grande vertical na direção de Deus.
No centro em que se
encontram as duas vertentes, está o coração pulsando em amor e cantando as
glórias do existir.
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Quando olhamos
para nossos filhos, desejamos que conquistem o mundo. Por isso nos orgulhamos
quando são precoces na fala, hábeis em línguas, quando sua inteligência, no
geral, se destaca da maioria.
Principalmente para aqueles pais que vieram de uma
situação socioeconômica difícil, o grande sonho é que sejam bem sucedidos.
Tudo é natural e
compreensível, porém, não podemos nos esquecer de que o que os fará realmente
ter sucesso na encarnação será a bagagem moral que conquistarão.
Dessa forma,
apliquemos nossos esforços também na área dos sentimentos, das suas virtudes, do
desenvolvimento de sua sensibilidade e senso de fraternidade.
A parte
intelectual eles constroem quase que sozinhos, mas a moral ainda necessita do
grande apoio da família.
Redação do Momento
Espírita, com base na mensagem
Inteligência e emoção, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, da Revista
Reformador, de agosto/2013.
Em 9.10.2017.
Inteligência e emoção, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, da Revista
Reformador, de agosto/2013.
Em 9.10.2017.
Fonte: Momento Espírita
www.mometno.com.br
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