Joanna de Ângelis, da obra: Momentos de Iluminação.
psicografia de Divaldo Pereira Franco
O seu amadurecimento psicológico
permite-lhe compreender toda a magnitude das faculdades parapsíquicas,
superando os impedimentos que habitualmente se lhe antepões à educação.
Desse modo, a mediunidade põe-no
em contato com o mundo espiritual de onde procede a vida e para a qual retorna,
quando cessado o seu ciclo material, ensejando-lhe penetrar realidades que se
demoram ignoradas, incursionando com destreza além das vibrações densas do
corpo carnal.
O exercício das faculdades
mediúnicas, no entanto, se reveste de critérios e cuidados, que somente quando
levados em conta propiciam os resultados pelos quais se anelam.
A mediunidade é inerente a todos
os indivíduos em graus de diferente intensidade. Como as demais, é uma
faculdade amoral, manifestando-se em bons e maus, nobres e delinqüentes, pobres
e ricos.
Pode expressar-se com alta
potencialidade de recursos em pessoas inescrupulosas, e quase passar
despercebida em outras, portadoras de elevadas virtudes.
Surge em criaturas ignorantes,
enquanto não é registrada nas dotadas de cultura. É patrimônio da vida para
crescimento do ser no rumo da sua destinação espiritual. O uso que se lhe dê,
responderá por acontecimentos correspondentes no futuro do seu possuidor.
Uma correta educação da
mediunidade tem início no estudo das suas potencialidades: causas, aplicações e
objetivos. Adquirida a consciência mediúnica, o exercício sistemático, sem
pressa, contribui para o equilíbrio das suas manifestações.
Uma conduta saudável calcada nos
princípios evangélicos atrai os Bons Espíritos, que passam a cooperar em favor
do medianeiro e da tarefa que ele abraça, objetivando os melhores resultados
possíveis do empreendimento.
O direcionamento das forças
mediúnicas para fins elevados propicia qualificação superior, resultando em
investimento de sabor eterno.
Se te sentes portador de
mediunidade, encara-a com sincero equilíbrio e dispõe-te a aplicá-la bem.
O homem ditoso do futuro será um
indivíduo PSI, um sensível e consciente instrumento dos Espíritos, ele próprio
lúcido e responsável pelos acontecimentos da sua existência.
Desveste-te de quaisquer
fantasias em torno dos fenômenos de que és objeto e encara-os com realismo,
dispondo-te a sua plena utilização.
Amadurece reflexões em torno
deles e resguarda-os das frivolidades, exibicionismos vãos, comercialização
vil, recurso para a exaltação da personalidade ou das paixões inferiores.
Sê paciente com os resultados e
perseverante nas realizações. Toda sementeira responde à medida que o tempo
passa.
A educação da mediunidade requer
tempo, experiência, ductibilidade do indivíduo, como sucede com as demais
faculdades e tendências culturais, artísticas e mentais que exornam o homem.
Quem seja portador de cultura, de
bondade e sinta a presença dos fenômenos paranormais, está a um passo da
realização integral, a caminho próximo da autoiluminação.
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