Por Owen K. Waters
14 de Outubro de 2012.
Na Velha Realidade, as coisas
eram vistas como opostas – quente ou frio, preto ou branco, bem ou mal, desta
ou daquela forma. Na visão expandida da consciência da Nova Realidade, a vida é
vista de uma maneira unificada. Lados opostos da moeda são vistos, não como
opostos polares, mas sim como sendo aspectos diferentes da moeda.
Na visão do mundo na Nova
Realidade, os extremos opostos de quente e frio se tornam graus variáveis de
calor. Branco e preto se tornam, em vez disto, tons contínuos do cinza. Bem e mal
se tornam gradações diferentes da natureza humana e estas podem ser vistas sem
o julgamento e o medo que vem com a Velha Realidade, com o pensamento
polarizado.
Na Velha Realidade, o destino e o
livre arbítrio eram vistos como mutuamente exclusivos. O argumento era que, se
o destino existe, então ele controla tudo e, portanto, o livre arbítrio não
existe. Por outro lado, vocês podem provar que o livre arbítrio existe ao
fazerem uma escolha. Assim, como segue o pensamento, se o livre arbítrio
existe, então não pode haver destino.
Mas, esperem. Talvez esta escolha
do “livre arbítrio” fosse realmente pré-destinada. Talvez a pessoa fosse
destinada a fazer esta escolha o tempo todo, assim a experiência da escolha
fosse apenas uma ilusão. Neste ponto, as pessoas geralmente desistem de toda a
questão, porque isto se transformou em um daqueles quebra-cabeças, como
perguntar o que veio primeiro – a galinha ou o ovo.
Os quebra-cabeças mantêm a sua
mente em um círculo infinito, até que vocês recuam da situação e a vêem em uma
perspectiva mais ampla. A perspectiva nova e mais ampla permite a inclusão de
fatores não materialistas. Ao decidirem se quem veio primeiro foi o ovo ou a
galinha, por exemplo, vocês apenas têm que recuar e ver que o Criador projetou
a galinha para se auto-perpetuar.
Quando recuam e vêem o destino e
o livre arbítrio a partir de uma perspectiva mais ampla, vocês compreendem que
nada tem que ser absoluto. Se cada evento em sua vida fosse pré-ordenado, não
haveria tal coisa como o livre arbítrio ou a autodeterminação. Quando temos o
livre arbítrio, o destino não pode ser fixo.
O destino é, portanto, variável e
não fixo. Tanto o destino quanto o livre arbítrio existem como facetas
entrelaçadas de sua vida. Como fios em uma tapeçaria, eles interagem uns com os
outros e se misturam para formar o resultado que são os eventos em sua vida.
Seu destino é criado por planos
que vocês fizeram a um nível de alma da consciência. Antes que nascessem, vocês
criaram o seu plano principal para esta vida. Então, no minuto em que nasceram,
as regras do jogo exigiram que vocês tivessem também um caso de amnésia sobre
todo o arranjo. Este é o jogo da vida no reino físico.
Entretanto, à noite quando vão
dormir, vocês têm a capacidade de seguir até os níveis mais profundos da
consciência humana e rever como o plano original está se revelando para que
façam as mudanças para o seu plano, se o desejarem.
Quando vocês retornam ao seu
corpo físico e despertam pela manhã, a amnésia volta novamente. Em segundos,
quando a sua mente consciente retorna ao seu cérebro físico, vocês se esquecem
tanto dos sonhos superficiais, quanto das experiências profundas da noite.
A amnésia pode ser uma parte do
jogo de que estamos participando nesta vida, mas a orientação interior está
sempre disponível a qualquer pessoa que preste atenção a ela. Sua intuição é a
sua ligação com a sua alma, ou o seu ser interior, que também está ligado ao
resto do universo e com todos os níveis da Criação.
Vocês nunca estão sozinhos para
se desorientarem na escuridão de uma vida puramente física. Seu ser interior
está sempre aí com vocês, expressando-se através dos sussurros silenciosos da
informação intuitiva. Graças a este compasso interior de sabedoria, vocês podem
sempre sentirque escolha parece adequada.
Podem sempre dizer quando a sua
vida está em execução no plano e podem dizer igualmente bem se vocês se
distraíram temporariamente do seu plano. Vocês podem ter sempre os meios para
estarem bem no curso, ou recuarem no curso, e explorarem os temas fascinantes
que compõem o seu plano de vida.
O uso mais produtivo do livre
arbítrio é explorar o seu verdadeiro potencial nos temas de sua vida,
adquirindo assim a maior experiência possível do seu plano de vida.
O destino é uma influência que
vem do seu plano interior. Não há nada absoluto em relação ao seu destino. Há
uma pressão que busca constantemente o melhor caminho para se revelar em
manifestação.
O livre arbítrio proporciona os
meios para manifestar este destino de uma maneira que proporcione o aprendizado
que vocês vieram aqui adquirir nesta vida.
O destino é variável. Ele se
adapta a novas circunstâncias em sua vida a cada dia. Enquanto o destino se
revela, vocês o sentem interiormente como um sentimento de ser uma parte do
fluxo da vida, de manifestação do seu potencial da forma que vocês planejaram
para este dia e que planejaram para esta vida.
O destino é o plano.
O livre arbítrio é a ação.
A experiência é o resultado.
É isto que é o ser humano.
Tradução: Regina Drumond
Grata Regina!
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